Araxá

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Ambiente tranquilo e bucólico, em meio a serras e vales, entremeados por cachoeiras e águas com propriedades terapêuticas, assim é Araxá. Mas, esta pequena cidade no interior de Minas Gerais, a 372 km de Belo Horizonte, já foi bastante agitada e com escândalos sociais, fatos que marcaram a história local e estão contados nos seus museus e construções de época.

“Lugar onde primeiro se avista o sol” é o significado de Araxá em tupi-guarani. Certos estavam os índios, pois a cidade foi construída no alto de um extinto vulcão e por este motivo suas águas são radioativas e sulfurosas, fazendo parte do Circuito das Águas de Minas Gerais. Muitas estâncias hidrominerais oferecem aos turistas serviços de banhos de lama, massagens até spas completos, ideal para renovar as energias.

A atração mais famosa é o Tauá Grande Hotel, edificado em 1944, fechado em 1994 para reforma e reaberto em 2002. Preserva até hoje toda estrutura luxuosa do cassino que ali funcionou, além das Termas de Araxá e requinte dos imponentes 33 mil m² construídos na década de 40.

Ao redor do Grande Hotel, distante 5 km do centro, está o Complexo do Barreiro, que tem este nome devido à lama formada pelas fontes naturais. O parque reúne jardins, piscinas, as fontes Dona Beja e Andrade Júnior, e um lago, além de quadras poliesportivas, onde os turistas podem exercitar-se, fazer trilhas pela Mata da Cascatinha (1.800 m do parque), praticar arvorismo e tirolesa, ou ainda passear de bicicleta ou charrete, serviços oferecidos no local.

Araxá também é uma viagem ao passado, com seu centro repleto de casarões antigos, prédios com arquitetura histórica, museus, igrejas, além das praças e jardins floridos que dão à cidade um ar elegante.

Um dos museus mais visitados é o de Dona Beja. Ana Jacinta de São José, a Dona Beja, foi uma mulher a frente do seu tempo, tendo seu nome vinculado aos principais acontecimentos de Araxá no período da primeira metade do século XIX, além de alguns escândalos devido ao seu comportamento, digamos, liberal para época. Participou ativamente da política e da vida social da cidade, promovendo saraus em sua casa e recebendo muitos homens influentes. O museu com seu nome possui mais de 300 peças de mobiliário antigo, objetos e documentos da história e cultura de Araxá.

Ainda no centro, as igrejas de arquitetura colonial típica da região merecem uma parada para admiração. A Igreja Matriz de São Domingos, considerada uma das mais bonitas do interior do País, tem elementos romanos e góticos e foi construída em homenagem ao padroeiro da cidade. Outra igreja bastante visitada é a de São Sebastião, onde uma das torres foi destruída em um confronto na cidade. A sua sacristia abriga o Museu Sacro São Sebastião, com destaque para as esculturas barrocas do artista local Bento Antônio da Boa Morte.

Reserve um tempinho para visitar também a Fundação Cultural Calmon Barreto, onde há exposição de artesanato e ótimo local de compras de produtos regionais, como os sabonetes de lama. Prove os tradicionais doces e compotas da loja da Dona Joaninha no centro, que levam nas receitas frutas cristalizadas e amendoim. A cachaça local também é famosa e vale uma dose.

E, para os amantes do turismo de aventura, Araxá não decepciona. Próximo a cidade estão as Serras da Canastra, da Bocaina e da Ventania, que tem lugares incríveis para a prática de esportes radicais, como voo livre, trekking, off road, entre outras opções.

Conheça também Belo Horizonte.

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