Santos
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Santos é cidade que se conhece de escuna ou a bordo do bondinho. É chutando areia pelos sete quilômetros que se dividem em seis praias ou contornando os 5,3 quilômetros de jardim que acompanham a orla – levantando o título de mais extenso do mundo.
Santos e sua ilha, São Vicente, são roteiros históricos do Brasil, onde surgiu a primeira vila lá no ano de 1532, mas é, também, destino obrigatório para banhistas diversos, assim que o sol perde a timidez e sai das sombras de nebulosas nuvens.
Como a maioria dos destinos turísticos que fazem o sol e mar do litoral sul, Santos tem a sua cota de águas impróprias para banho – principalmente em altas temporadas, quando a sua população de mais de 400 mil habitantes acolhe alguns milhares, mais. Mas nada que impeça o passeio, já que, além de praias e o maior porto da América Latina, Santos tem a sua diversidade cultural e tantos outros detalhes que valem muitas visitas, para que seja compreendido em sua essência completa.
Recentemente, tem havido esforços para que a cidade não caia na rotina de ser um roteiro apenas para banhistas ou cidade que evoca à memória o nome de Pelé, um dos maiores jogadores do mundo, mas revitalizações por todo o seu centro histórico, além de cuidados aqui e acolá para torná-la mais receptiva a visitas e em busca de novos perfis de viajantes, tem colocado Santos sempre na lista de afazeres do turista sempre ocupado em conhecer um novo pedacinho geográfico deste mundão nosso que é o Brasil.
A noite respira ares de cidade grande, na capital santista, com baladas e bares dando luz, sabor e diversão para jovens de todos os gostos musicais – seja na orla da praia ou por entre vias e cruzamentos tão urbanos quanto qualquer cidade que não dispõe de um recorte litorâneo para exibir em seus cartões-postais.
O que fazer em Santos
Ao paulistano cansado da sua megalópole e seus atrativos, uma esticada até Santos não dói nada no bolso ou no seu precioso tempo.
A cidade fica a apenas 72 quilômetros da capital do Estado, contando com ilustres atrações que podem ir desde passeios náuticos à prática de mergulhos, passando por museus, esquinas históricas preservadas ou vistas privilegiadas do horizonte, vistas do alto de morros.
As praias beiram um pouco do que turistas esperam: quiosques por toda a orla fazem o portão de entrada para um extenso tapete de areia que se encerra no cortejo de ondas espumosas. Vale para longas tardes à espera do bronzeado do verão ou acompanhado dos amigos ou familiares, petiscando algo aqui e bebericando algo por ali, enquanto o sol esfria o seu ânimo na linha do horizonte.
Conheça alguns pontos de interesse comum ao turista e que tem feito sucesso na lábia do povo, começando pelas praias, que se acomodam nos sete quilômetros de areia que delimitam o território e o deixa fronteiriço com diversas espécies marinhas e tantas outras opções náuticas?
Fortaleza de Santo Amaro
Erguida para defender o porto no final do século XVI, a fortaleza só foi tombada em 1967, quando recebeu sua restauração pela Universidade Católica de Santos. Hoje, é tido como o maior monumento histórico-militar de São Paulo, e muito dos valores e itens de época deste lugar que se defendeu de ataques piratas com muita pólvora e determinação, estão em exibição pública.
Mais que um retrato da história do país, a fortaleza pode ser utilizada pelo visitante como um mirante e, assim, acompanhar as idas e vindas de navios ao porto da cidade.
O acesso é feito via barco, com saídas diárias a cada 30 minutos na Ponte dos Práticos, em Ponta da Praia.
Cadeia Velha
Entregue à cidade no ano de 1866, após 30 anos de construção, este prédio já passou pelas mãos de diversos poderes públicos, chegando, enfim, ao uso de cadeia pública de 1897 até finados da década de 1950.
Seu espaço, localizado na Praça dos Andradas, no centro da cidade, foi reformado e reinaugurado em janeiro de2000, tornando-se um centro de cultura e arte, mantendo histórias de cárcere vivas em suas galerias, e apresentações na sala que hoje se chama Plínio Marcos, com capacidade para 150 pessoas, e que recebe pequenos musicais e peças teatrais.
Morro do José Menino
O porto bem pode ser a menina dos olhos de muito turista que desembarca suas expectativas na cidade de Santos, mas o Morro do José Menino tem adquirido a sua fatia de notoriedade justamente por realizar voos livres e, assim, oferecer uma vista para poucos de toda a Baía de Santos, suas praias e até São Vicente.
A subida ao topo do morro pode ser feita de carro ou mesmo a bordo do teleférico localizado na praia do Itararé, em São Vicente.
Jardim Botânico
Batizado como Jardim Botânico Chico Mendes, o parque conta com diferentes espécies de plantas e, além disso, funciona como o centro de cultivo das mudas que irão, um dia, abastecer o quilométrico jardim da orla e das ruas da cidade.
Inaugurado em 1925, no antigo Horto Municipal, o lugar atual só passou a abrigar a vida vegetal do jardim em 1973, recebendo uma grande reformulação na virada do século 20 para o atual, hoje até com um deck de madeira e chafariz, entre outras centenas de atrativos que se refugiam nos seus 90 mil m² de área, divididos em 20 coleções.
Jardim Botânico fica no bairro do Bom Retiro, na Rua João Fracarolli, s/n (entrada franca).
Lagoa da Saudade
Nada de mar. Em Nova Cintra, a Lagoa da Saudade recebe as atenções do público, com espaço dedicado à pesca, infraestrutura para você mesmo preparar churrascos em quiosques, playground infantil e até uma rampa profissional de skate, fazendo do local um centro multiuso para todas as idades – até mesmo para um jacaré, descoberto vivendo naquelas águas desde 2001.
Monte Serrat
O turista tem duas opções para chegar ao Santuário de N.S. do Monte Serrat (aberto das 9h às 17h): ou encara os 415 degraus que levam à construção, ou pagam a tarifa do bondinho funicular que deixam seus visitantes de frente para o edifício erguido em 1609 em homenagem à padroeira de Santos. Bônus fica por conta da vista que se tem lá de cima, com uma panorâmica privilegiada da cidade e do seu porto.
Centro Histórico
O bonde elétrico pode ser o tal do “passeio obrigatório” a turistas que desejam reviver o período histórico de Santos, mas que isso não exclua o percurso a pé do roteiro do viajante, que se revela tão nítido e rico quanto o trajeto a bordo do secular transporte.
O percurso, que costuma se iniciar nos arredores da Praça Mauá, é uma viagem ao passado por entre esquinas e cruzamentos hoje transbordados de automóveis, mas ainda intocável pelo presente em arquiteturas tão cheias de história quanto livros, o que se pode constatar diante da Igreja N. S. do Rosário, do Teatro Coliseu e do Conjunto do Carmo.
À noite, vale a esticada para apreciar a agitada vida noturna que toma conta da região, onde muitos restaurantes passam a maquiagem e viram baladas sem hora para terminar.
Bondinho Elétrico
O passeio a pé é recomendado e a noitada, também. Mas é difícil, afinal de contas, deixar o bondinho passar despercebido pela sua atenção e não querer cruzar as ruas de Santos a bordo da sua lenta incursão pelas vias da cidade.
O mais notório, entre os cinco que vão de lá a cá cheio de turistas, é o “camarão”, importado do suor escocês, no ano de 1911, e todo produzido em madeira. As paradas são feitas no prédio Saturnino de Brito, onde os bastidores sobre a construção dos canais de Santos aguardam o turismo, e no Outeiro de Santa Catarina, marco inicial da cidade.
É possível embarcar e desembarcar sem precisar pagar por uma nova tarifa. Por isso, arrisque-se, desça e explore por si só os fragmentos tão vivos da história de Santos. , onde hoje está o prédio da Fundação Arquivo e Memória de Santos. Saídas realizadas da Praça Mauá de 30 em 30 minutos, aos finais de semana, e de hora em hora, de segunda a quinta-feira.
Museu do Café
Outro capítulo à parte que se agiganta com ares de protagonista, em pleno centro histórico da cidade – mais precisamente, na rua XV de Novembro. O Museu do Café sediou incontáveis transações comerciais por um dos produtos mais nacionais da história do Brasil até o ano de 1957.
Sua decoração neoclássica, por si só, vale a visita, com muito do período de glórias do edifício foram mantidos e preservados. Claro, não se esqueça de saborear a bebida na cafeteria do museu.
Museu de Pesca
O prédio abriga peixes e aves marinhas, sempre com o objetivo de, primeiramente, criar uma consciência de preservação ambiental. O destaque em exibição é, há anos, a ossada de uma baleia, medindo pouco mais de 23 metros de comprimento.
O Museu de Pesca fica na Ponta da Praia e fica aberto de quarta-feira a domingo, das 11h às 18h.
Museu do Mar
Quem vê graça no mar não apenas dentro dele, mas fora, Santos disponibiliza o Museu do Mar, tido como um dos mais atuais da América Latina, com uma biblioteca que apresenta cerca de 2 mil obras ligados à área, além de um acervo invejável de criaturas marinhas, como um tubarão baleia – o único em exposição entre os países latinos.
O Museu fica, também, na Ponta da Praia, e funciona de segunda-feira a domingo, das 9h às 18h.
Aquário de Santos
Tubarões, tartarugas, arraias e cores e tamanhos variados de peixes desfilam pelos 30 tanques do Aquário de Santos.
A atração fofa do lugar fica por conta dos pinguins-de-magalhães.
Parque Estadual Marinho da Laje de Santos
O caminho até Laje de Santos é feito por barcos, saindo de São Vicente. São 90 minutos de percurso que costumam se encerrar com mergulhos à base de cilindros, podendo ser realizados tanto pela manhã quanto em excursões submarinas noturnas.
Praias de Santos
Praia do José Menino
Localizada entre os canais 1 e 2, esta praia é uma das preferidas de surfistas, estando localizada próxima às margens de São Vicente. É nesta área de Santos que o Museu Pelé tem sido erguido.
Praia do Gonzaga
Entre os canais 2 e 3 o turistas pode encontrar as fronteiras da Praia do Gonzaga, a mais badalada de Santos e ponto de encontro de todas as gerações e aspirações, com um dedicado comércio e uma vida noturna rica, nas imediações.
Praia do Boqueirão
A Praia do Boqueirão fica entre os canais 3 e 4 e é um ponto multicultural de Santos, com feira de artesanato, seus prédios tombados pelo Patrimônio Histórico e infraestrutura adequada para abrigar um bom número de turistas que buscam o seu lugar ao sol – o mais confortavelmente possível, claro.
Praia do Embaré
Entre os canais 4 e 5 é que se apinham bares e quiosques da preferência dos jovens, atualmente, tornando-se uma alternativa à tradicional agitação do Gonzaga e galgando seu espaço na boca do povo – e do turista que busca por roteiros diferentes em suas andanças pela cidade.
Praia de Aparecida
Esta praia faz seus limites entre os canais 5 e 6 e é, também, morada de uma atração infantil bastante frequentada pelos locais, que é a Fonte do Sapo. É, aqui, um importante ponto de encontro para brincadeiras e outras atividades, como pedaladas e patinadas da garotada.
Ponta da Praia
Encerra a enseada divisada por canais, em Santos, a Ponta da Praia, que se encerra no último canal da cidade; o canal 7.
Daqui saem diversas embarcações para alguns pontos turísticos da cidade, como a Laje de Santos, além de ser um importante ponto de observação do porto de Santos, eterno cartão-postal da cidade – sendo, também, alvo geográfico de pescadores espertos, que fazem boas pescarias por ali.
Quando ir à Santos
Santos é uma cidade de grandes proporções e ambições. Por isso, o papo de que se trata de um destino de veraneio não cola, por aqui. Da primavera à primavera seguinte, o turista pode encontrar diversas opções de lazer, entretenimento e cultura que vão muito além dos limites da orla santista e apreciar noites variadas.
Mas é fato que, no verão e em feriados prolongados, a caravana de veículos parte de suas cidades e faz dos acessos à cidade uma interminável fila de interesses turísticos. É quando algumas praias acabam por ficar impróprias para banho, fazendo da quilométrica fila de areia da cidade um enorme tapetão de descanso.
É por outro lado, quando as águas ficam impróprias para se banhar, que Santos se revela um destino multicultural e de múltiplos interesses ao turista, que pode conhecê-la orla adentro, nas bifurcações urbanas que fazem de Santos uma cidade completa.
Como Chegar em Santos
- De avião
Não vem de São Paulo? Sem problemas. Mas o melhor caminho é, realmente, desembarcar na capital paulistana, que fica a apenas 68 quilômetros de Santos.
- De carro
Partindo de São Paulo, o acesso é feito pelosa sistemas Anchieta (SP 150) e Imigrantes (SP 160).
Quem já vem do litoral sul, a Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP 055) é o caminho até o acesso 291, que dá rumo tanto à Rodovia dos Imigrantes ou à Ponte Pênsil de São Vicente.
Do litoral norte, a rodovia Rio-Santos (BR 101) leva o visitante até o Guarujá, onde a balsa pode fazer a travessia até a Ponta da Praia, em Santos.
- De ônibus
Algumas companhias fazem o percurso rápido entre São Paulo e Santos – duram, em média, 1 hora –, e saem da rodoviária do Jabaquara, zona sul paulistana.
Vale lembrar que, pelo tamanho da cidade santista, é preferível ter um carro à disposição para circular pelas ruas.
Informações Úteis de Santos
Se estiver em Santos, algumas informações são bastante úteis durante seu passeio.
A começar, o DDD é 13. Para informações de turismo, o site www.turismosantos.com.br possui diversas opções.