Florianópolis
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Florianópolis faz jus ao nome que é conhecida: Ilha da Magia. Praias, morros, dunas, lagoas, monumentos históricos, muita cultura em meio à infraestrutura urbana faz a capital de Santa Catarina ter um encanto especial e atrair muitos visitantes.
As praias dos 436,5 km² de Florianópolis são os principais pontos turísticos, com opções de lazer, descanso, esportes náuticos, ecoturismo ou agitação da vida noturna. As praias do norte possuem mar com águas tranquilas, muito procuradas pelas famílias com crianças e também pelos argentinos, que lotam as praias de Canasvieiras, Ingleses e Jurerê no verão. Já no leste, as praias possuem mar agitado, sendo a Mole e a Joaquina o point dos surfistas. E as praias do sul têm muita história e rusticidade, como a Ribeirão da Ilha, de colonização açoriana, e a Lagoinha do Leste, praticamente deserta.
Observadas de longe junto às praias dos Ingleses e da Joaquina, os grandes bancos de areias móveis encantam os visitantes pela dimensão e beleza. Nestas dunas nasceu o sandboard, conhecido também como surf de areia, que utiliza uma prancha similar a de snowboard para descer as dunas com emoção.
Não apenas de mar vive Florianópolis. A Lagoa da Conceição, que foi palco da fundação da cidade, segue abrigando o bairro que conserva algumas construções da época colonial, e aliou beleza natural e muitas atividades. Nas águas os esportes náuticos invadem a Lagoa com caiaques, velas, windsurfe, além dos pedalinhos e escunas de passeios. Nas costas da lagoa piqueniques, caminhadas, bicicletas, música, cultura e gastronomia agitam os dias e as noites.
Florianópolis, carinhosamente chamada de Floripa, tem ainda as tradições e cultura dos colonizadores portugueses preservadas na arquitetura, sotaque e gastronomia. Os fortes que serviram de defesa no século XVIII, hoje embelezam os pontos da baía norte e sul. No centro histórico, muitos casarões coloniais abrigam museus, casas de cultura e o mercado público, que bem preservados levam a um passeio à época. O sotaque típico da ilha e a culinária baseada em frutos do mar, em especial a ostra, é oferecido pelos simpáticos moradores locais.
E o pós-praia tem agitação garantida na vida noturna da Ilha da Magia. Vários bares, restaurantes e casas de shows tem constante programação eclética, que agrada todos os estilos, do samba ao rock, do alternativo ao tradicional, como toda Florianópolis, reunindo todos em um mesmo espaço.
O que fazer em Florianópolis
A Ilha da Magia possui muitos atrativos naturais e culturais.
As praias são belas e agradam a todos os gostos. Águas com temperatura agradável, muitas ou poucas ondas e areias que formam dunas incríveis para prática de sandboard. Escolher a praia para ficar é tarefa difícil. As do norte tem ótima infraestrutura; do sul são mais rústicas; e as do leste aptas para ecoturismo e esportes náuticos.
Apesar de tantas praias, é a Lagoa da Conceição o cartão portal natural de Florianópolis, e a Ponte Hercílio Luz a construção que ilustra as lembranças da cidade. Para avistar toda beleza, o Mirante Manoel de Menezes, permite ter uma visão privilegiada da lagoa e região, inclusive as belas ilhas que se destacam em alto mar.
No centro, os casarões que abrigam museus e espaços culturais, dividem a atenção com as igrejas coloniais e o mercado municipal, que juntos dão o charme histórico da cidade. História também é contata pelas fortalezas que já defenderam a região e passaram por batalhas inesquecíveis, como a da Revolução Federalista.
A noite também é agitada, com muitas opções de bares e restaurantes de pratos típicos a base de peixes e frutos do mar, especialmente a ostra e as casas noturnas e beach clubs que proporcionam diversão até o sol raiar novamente. Com tantas opções, sair de Florianópolis é difícil, sendo que muitos visitantes retornam e alguns definitivamente para a Ilha.
Dunas da Joaquina
Areias claras, finas e em movimento: assim são as dunas, áreas de preservação permanente de Florianópolis, que além de emoldurar as lindas praias, proporcionam lazer para os visitantes.
Muitas áreas de dunas podem ser encontradas em Florianópolis. As menores estão localizadas nas praias do Santinho, Moçambique, Campeche, Armação e Pântano do Sul e as maiores ficam na Praia dos Ingleses e na divisa da Praia da Joaquina com a Lagoa da Conceição, que também é a mais famosa das dunas.
Na Praia dos Ingleses, as dunas não são muito altas e se misturam à praia. A maior formação é utilizada como trilha para ir até a Praia Moçambique.
Já as dunas de Joaquina são altas e foi nelas que nasceu o sandboard, o surf de areia, que é a descida das dunas com uma prancha de madeira, similar a de snowboard. Alguns geógrafos afirmam que o esporte deteriora os bancos de areia, mas a prática ainda é permitida e no local há aluguel de pranchas e aulas rápidas para os iniciantes.
Veja a galeria de Dunas da Joaquina
Lagoa da Conceição
Cartão postal e ponto turístico mais frequentado, a Lagoa da Conceição é o ponto inicial do desenvolvimento de Florianópolis. Localizada no centro geográfico da Ilha, a orla da Lagoa ainda preserva muitas construções coloniais, que hoje são bares, restaurantes, lojas de artesanatos e de outros serviços turísticos. Canto da Lagoa, Canto dos Araçás, Centrinho, Avenida das Rendeiras e Caminho para a Praia Mole se tornam a noite os pontos mais concorridos da cidade, agradando a todos os gostos e estilos.
Os 15 km² de superfície são invadidos por praticantes de wind e kitesurfe, vela, caiaque e jet-ski. Dos morros ao redor decolam parapentes, paragliders e asas-deltas, permitindo uma visão privilegiada da área. O Morro da Lagoa possui um mirante para quem não quer se arriscar tanto para ver de cima a bela lagoa.
Lagoa da Conceição também tem cultura religiosa, com o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, edificada em 1750 no Canto dos Araçás, que abriga os sinos doados por D. Pedro II em 1847 à cidade.
Veja a galeria de Fotos da Lagoa da Conceição
Lagoa do Peri
A Lagoa do Peri é a maior lagoa de água doce do litoral de Santa Catarina, e diferente da Lagoa da Conceição, não possui infraestrutura turística na sua orla, sendo ideal para deseja maior contato com a natureza.
Com 5,2 km² de superfície, a Lagoa do Peri é o maior manancial de água potável da Ilha e foi tombada como Patrimônio Natural em junho de 1976. Para sua preservação foi criado o Parque Municipal da Lagoa do Peri, em 1982, uma reserva biológica com 2.030 hectares, de Mata Atlântica nativa rica em fauna e flora.
No verão a Lagoa do Peri recebe ecoturistas que praticam nas suas águas stand up e caiaque e se divertem com boias e pedalinhos. Para trekking são três belas trilhas: Caminho do Saquinho, Caminho da Restinga e Caminho da Gurita. O do Saquinho segue por entre a Mata Atlântica até os engenhos coloniais de cachaça. O Caminho da Restinga segue até a Praia da Armação por áreas arborizadas com pinheiros e eucaliptos em meio a restinga. Já o Caminho da Gurita é o mais conhecido e percorrido, sendo o mais longo dos três e com atrativos para banhos, como o riacho e as pequenas cachoeiras.
O Parque Municipal da Lagoa do Peri é berçário de vários animais, como a ameaçada de extinção gralha-azul, o macaco-prego e a lontra. Esta última ganhou até um espaço especial. O Projeto Lontra é um criadouro científico onde há o desenvolvimento de pesquisas com a espécie e pode ser visitado durante a semana, ou nos finais de semana com agendamento.
No local não há moradores, sendo o Sertão do Peri a comunidade mais próxima, pouco visitada por turistas. No local há engenhos de farinha de mandioca e alambiques artesanais de cachaça.
Veja a galeria de Fotos da Lagoa Peri
Fortaleza de São José da Ponta Grossa
A Fortaleza de São José da Ponta Grossa localiza-se na Praia do Forte, na baía norte da Ilha, distante 25 km do centro de Florianópolis. Teve sua construção iniciada em 1740 e finalizada em 1744. Em 1777 sofreu uma invasão espanhola e foi abandona e apenas em 1938 que começou a receber pequenas obras de restauração após ser tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo IPHAN.
As fortes muralhas abrigam a Casa do Comandante e o Paiol de Pólvora que atualmente possui uma exposição denominada “O Cotidiano da Fortaleza de São José da Ponta Grossa – Aspectos da Alimentação”, que apresentam os hábitos dos que residiam na fortaleza, e uma de pelas arqueológicas achadas no local em escavações a partir de 1987. Além disso, é possível visitar a Capela de São José, a Fonte de Água, a Bateria de São Caetano e o Quartel da Tropa, que hoje abriga as artesãs que comercializam as rendas de bilro no local.
Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim
A Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim está localizada na Ilha de Anhatomirim, na Baía Norte do município de Governador Celso Ramos, vizinho a Florianópolis, distante 50 km da capital Catarinense.
Construída de 1739 a 1744, a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim foi a mais importante e maior edificação de defesa da região, abrigando a sede do primeiro governo da Capitania de Santa Catarina. Em 1938, foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo IPHAN e, em 1979, a Universidade Federal de Santa Catarina ficou responsável por sua restauração e manutenção.
Na Fortaleza é possível visitar o Quartel da Tropa, em estilo clássico; a Portada, de influência oriental e com uma escada de lioz, raro calcário de Portugal; e a Casa do Comandante, onde residiu Silva Paes na primeira sede do Governo de Santa Catarina, e hoje abriga exposições culturais e artísticas, como a Fotográfica “Fortaleza de Santa Cruz – Retrospectiva na Casa do Comandante”.
Fortaleza de Santo Antônio de Ratones
Localizada na Ilha de Ratones Grandes, na Baía Norte de Florianópolis, dista 20 km do centro da cidade. A Ilha ganhou este nome, pois um explorador espanhol achou seu formato similar a de um grande rato.
A Fortaleza de Santo Antônio de Ratones é a terceira construção que completaria o vértice triangular de defesa da região. Teve sua edificação iniciada em 1740 e concluída em 1744. O forte tem características medievais, como a portada, a ponte levadiça, a fonte de água e o aqueduto. Além disso, é possível visitar duas exposições: uma na Casa do Comandante, fotografias “Fortalezas Portuguesas” e a outra no Quartel da Tropa, “Fortaleza de Santo Antônio – Retrospectiva”.
O entorno da Ilha de Ratones tem exuberante e preservada vegetação de Mata Atlântica. Para os ecoturistas, existem trilhas que permitem a observação da fauna e flora local. E no mar, o projeto de Criação de Mexilhões é um dos maiores espaços de produção de Florianópolis, entre a Ilha de Ratones e o bairro de Santo Antônio de Lisboa.
Fortaleza de Santana do Estreito
A Fortaleza de Santana do Estreito foi construída junto ao estreito de união da Baía Norte e Sul, e está localizada na Avenida Beira Mar Norte, embaixo da Ponte Hercílio Luz.
O início de sua construção foi em 1761 e a conclusão em 1765. Em 1893 teve sua história marcada pela Revolução Federalista, fato mais importante de guerra que passou, quando houve troca de tiros com a esquadra rebelde. Em 1938, foi tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo IPHAN, passou por uma restauração em 1969 e atualmente abriga o Museu de Armas da Polícia Militar de Santa Catarina, com uma exposição cronológica do histórico dos mecanismos de disparo de armas de fogo apreendidas pela polícia.
Fortaleza de Santa Bárbara
Localizada na Rua Antônio Luz, 260, centro de Florianópolis é a bela construção em frente ao Terminal Urbano de Ônibus da Cidade.
Em 1744 foi concluída sua construção em complemento para defesa da ilha junto à Fortaleza de Santana do Estreito. Durante o século XIX foi enfermaria militar, em 1875 abrigou a Capitania dos Portos, em 1893 sediou o Governo do Estado e desde 1999 é sede administrativa da Fundação Franklin Cascaes. Foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo IPHAN em 1984 e desde então restaurado e preservado.
Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba
A Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba está localizada na Ilha de Araçatuba, no município de Palhoça, a 19 km de Florianópolis.
Construída entre os anos de 1742 e 1744, foi a única fortaleza de defesa da Baía Sul da Ilha, servindo de presídio em várias ocasiões, inclusive no período da Revolução Republicana. Em 1894 passou a denominar-se oficialmente Forte de Araçatuba e em 1980 foi tombada Patrimônio Histórico e Artístico Nacional pelo IPHAN. Pertence atualmente ao Exército Brasileiro, não possui estrutura turística e é considerada área de preservação.
Forte Marechal Moura de Naufragados
O Forte Marechal Moura de Naufragados está localizado na Praia de Naufragados, extremo sul da Ilha de Florianópolis, acima do Farol.
Foi construído entre os anos de 1909 a 1913 como uma das 12 fortificações de defesa da Ilha. Atualmente, restam no local apenas alguns trechos de muralhas e o armamento original de três canhões de 120 mm, fabricados em 1893
Ponte Hercílio Luz
A Ponte Hercílio Luz é o cartão postal de Florianópolis, ilustrando as lembrancinhas e é referência da cidade.
Com o objetivo de substituir as travessias de balsa que ligavam a ilha ao continente, a ponte foi projetada no governo Hercílio Luz e teve sua construção iniciada em 1922, sendo inaugurada em 1926. Com um total de 821 metros de comprimento e torres de 75 metros, a estrutura de aço pesa cerca 5 mil toneladas e todo material utilizado foi trazido dos Estados Unidos.
A ponte Hercílio Luz é uma das maiores pontes pênseis do mundo e maior do Brasil. A obra é tombada Patrimônio Histórico e Artístico e é fechada para trânsito de automóveis e pedestres desde 1982.
Na cabeceira insular da ponte, existe um mirante com a mais bela visão do centro histórico de Florianópolis. O Forte de Santana, construído em 1761 e localizado abaixo da ponte, abriga o Museu de Armas, também chamado Museu Major Lara Ribas ou Museu da Ponte. O nome é devido ao Coronel da Polícia Militar Antônio de Lara Ribas que selecionou armas históricas e de valor apreendidas em Santa Catarina e as catalogou para exposição permanente, em um circuito cronológico de evolução dos mecanismos de disparo.
Na área da ponte um passeio agradável pelo Parque da Luz encanta os visitantes. Com área de 37.435 m², o Parque conta com área de lazer, um relógio de sol, ciclovia, quadra poliesportiva e uma lanchonete com vista panorâmica da bela ponte.
Veja a galeria de Fotos da Ponte Hercílio Luz
Ilha do Campeche
A Ilha do Campeche é bastante famosa pelo cenário paradisíaco que oferece. A 2 km da praia do Campeche pode ser acessada por embarcações turísticas ou alugada de moradores e pescadores locais. Formada por costões e com rico ecossistema, que preserva muitas espécies da flora e fauna, a Ilha do Campeche também conserva muita história da região. 10 sítios arqueológicos abrigam mais de 100 inscrições rupestres datadas de mais de 4 mil anos. Pelo valor, a Ilha foi tombada em 2000 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional. Desta forma, por ser patrimônio, há regras na ilha que devem ser seguidas, como o acompanhamento de monitores em todos os passeios.
Vilas Açorianas
Portugueses da Ilha dos Açores chegaram a Florianópolis em março de 1748 atraídos pela indústria baleeira e se estabeleceram às margens da Lagoa da Conceição, criando a primeira colônia açoriana. As segundas foram em Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha, seguindo com São Miguel, São José de Terra Firme, Enseada de Brito e Vila Nova (hoje Imbituba).
Florianópolis até hoje preserva muito dos costumes e tradições dos colonizadores açorianos, principalmente em relação à arquitetura, com casinhas coloridas e geminadas; à culinária, com típicos pratos a base de peixes, frutos do mar; e ao artesanato, com as rendas de bilro trançadas a mão.
Os dois bairros que se conservam tipicamente vila portuguesa, são os segundos colonizados: Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha.
Santo Antônio de Lisboa
Colônia açoriana de Florianópolis teve seu desenvolvimento iniciado em 1698 e até hoje preserva os antigos casarios e a tradição da pesca artesanal e das festas religiosas.
Casas de várias cores construídas juntinhas deixam o ambiente agradável para uma caminhada histórica. A Praça de Santo Antônio de Lisboa, localizada em frente à igreja barroca de Nossa Senhora das Necessidades é palco da Festa do Divino Espírito Santo, do Terno de Reis e do Cacumbi, tradições religiosas trazidas e mantidas pelos açorianos.
A pesca artesanal segue firme em Santo Antônio de Lisboa, sendo uma das principais atividades econômicas do bairro. Mariscos e ostras são trazidos fresquinhos pelos pescadores e abastecem os restaurantes da cidade, que servem então pratos saborosos e de qualidade.
Outro ponto interessante para conhecer um pouco mais do estilo de vida açoriano no século XIX, é o Engenho dos Açores, localizado na Rua Caminho dos Açores, 1180. Pertence à família de Agenor de Andrade e por seu interesse foi tombado como patrimônio histórico, preservando todas as etapas da produção artesanal de farinha de mandioca, que usava força de bois em vários processos, como para sevar, secar e torrar a farinha. Este engenho também produzia aguardente de cana e açúcar mascavo.
Ribeirão da Ilha
Com as construções típicas açorianas mais conservadas de Florianópolis, Ribeirão da Ilha tem destaque também pelos restaurantes típicos que servem as melhores ostras da cidade.
Ribeirão da Ilha ganhou este nome devido ao riacho do Morro da Cabeça do Macaco, o mais alto de Florianópolis com 530 metros, que desemboca na Praia do Saco. Do alto do Morro há uma bela vista da Baía Sul da Ilha, parte do Sertão do Peri, próximo a Lagoa do Peri e maciço do Cambirela, ao sul de Florianópolis.
É a segunda colônia açoriana de Florianópolis e conserva os casarios antigos que atualmente abrigam lojas de artesanatos, o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha e os restaurantes típicos.
Em Ribeirão, a pesca tradicional aliou-se ao cultivo de mariscos, fazendo a gastronomia se desenvolver. Bons restaurantes servem pratos à base de peixes e frutos do mar, fresquinhos e saborosos, ótima pedida para as refeições são as ostras produzidas no local.
A Igreja de Nossa Senhora da Lapa foi construída por escravos com alvenaria em pedra e um tipo de argamassa elaborada com areia, cal e óleo de baleia e foi inaugurada em 1806. As tradições religiosas são parte do calendário local com as Festas de Nossa Senhora da Lapa e do Império do Divino Espírito Santo.
O bairro também abriga o Eco Museu do Ribeirão da Ilha, criado em 1971. O museu está localizado em uma propriedade rural em estilo rudimentar, rodeado de plantas nativas catalogadas, algumas muito raras e quase extintas. Conserva a cultura açoriana do início da colonização da Ilha de Santa Catarina, por meio da exposição de utensílios e maquinários de um engenho de farinha de mandioca, além de objetos trazidos pelos primeiros moradores do local, como um baú de viagem, uma máquina de costuma, um oratório e um presépio artesanal de 1813.
Mirantes
Florianópolis é cercada de muitos morros e do alto é possível ter uma visão panorâmica da Ilha, com suas belas praias emolduradas de prédios ou vegetação. Seis locais tem a vista concorrida e merecem ser visitados: Mirante do Morro da Cruz, Praça Hercílio Luz, Mirante do Morro da Lagoa, Mirante Ponto de Vista, Mirante da Praia Brava e Mirante do Morro das Pedras.
O principal mirante é o do Morro da Cruz, também chamado de Morro do Antão, no centro de Florianópolis. De fácil acesso, a estrutura turística do mirante foi inaugurada em 1984 e possui 285 metros de altitude com uma vista panorâmica do centro histórico da cidade, das Baías Norte e Sul, das três pontes que ligam a Ilha ao continente e de parte dos municípios vizinhos de São José, Palhoça e Biguaçu. É um dos pontos de onde se pode observar o por do sol mais belo de Florianópolis. Há sinalização para chegar ao Morro e próximo ao mirante há um pequeno estacionamento. Existe também uma linha de ônibus, a Morro da Cruz, da empresa Transol, que sai do Terminal de Integração do Centro.
O principal símbolo de Florianópolis, a Ponte Hercílio Luz, pode ser observada de um ângulo privilegiado do mirante na Praça Hercílio Luz, localizada na cabeceira insular ao lado do Parque da Luz. O local não é alto, mas foi considerado um dos melhores locais para fotografar a ponte cartão postal da cidade.
Indo ao interior, próximo a Lagoa da Conceição, existem dois mirantes com infraestrutura turística e onde há uma bela visão das praias da Barra da Lagoa, Galheta e Mole, além da própria Lagoa da Conceição. De um lado da Rodovia Admar Gonzaga, no topo do morro que separa o centro do leste da Ilha, está o Mirante do Morro da Lagoa, com amplo estacionamento e uma lanchonete e no outro lado, há um mirante menor com barracas que vendem souvenires. Próximo ao Mirante do Morro da Lagoa, a plataforma de saltos de voo livre oferece bela paisagem da Lagoa da Conceição e seu centrinho, com acesso por rua asfaltada.
O mirante mais preparado para receber visitantes localiza-se do outro lado da Lagoa, na Rodovia Jornalista Manoel de Menezes, entre a Praia Mole e a Barra da Lagoa. É o Mirante Ponto de Vista, de onde é possível avistar a lagoa e as praias, contando com amplo estacionamento, restaurante, café e algumas lojas.
Ao norte de Florianópolis, o Mirante da Praia Brava oferece uma vista panorâmica de Praia Brava. Localiza-se no ponto mais alto da Avenida Epitácio Bittencourt, o único acesso para a praia. Há um pequeno estacionamento junto a um restaurante que há no local.
Já ao sul da Ilha, do Mirante do Morro das Pedras é possível observar a mais bela paisagem da região, da Praia Morro das Pedras e toda extensão da Praia da Armação. O mirante fica junto à Casa de Retiros Vila Fátima, no alto do Morro das Pedras e possui estacionamento no local. É o único que possui horário de visitação, das 08 às 18h. O acesso é fácil, via Rodovia SC 406 até o Morro das Pedras.
Passeios
Floripa dispõe de roteiros de passeios para todos os gostos e estilos. Não apenas as praias são dignas de visitas, mas outros pontos da cidade também merecem uma passadinha, como é o caso da Costa da Lagoa para curtir o dia e a noite e a Lagoinha do Leste, para quem gosta de ecoturismo. O Parque Ecológico do Córrego Grande é para quem quer um pouco de ar puro no meio da cidade e um passeio na Avenida Beira-Mar Norte é obrigatório
Costa da Lagoa
O belo cartão postal de Florianópolis, a Lagoa da Conceição, tem atividades agitadas em suas águas e também na sua costa. Às margens da Lagoa existem bares e restaurantes que servem pratos típicos a base de peixes e frutos do mar, em especial as ostras e mariscos, agitando o horário das refeições. O comércio não fica para trás, atraindo turistas com peças do artesanato local ou da moda praia. Já para quem gosta de esportes ao ar livre, a Costa da Lagoa possui uma via para caminhadas e passeios de bike, movimento garantido todo final de tarde.
Lagoinha do Leste
Lagoinha do Leste é deserta e com muitas opções de ecoturismo. Localizada a 31 km do centro de Florianópolis, o local oferece praia, costões, lagoa, cachoeira e mata nativa, com acesso apenas via trilhas ou embarcações. Desde 1992, a região da Lagoinha do Leste foi decretada área de preservação com a criação do Parque Municipal da Lagoinha do Leste, com 453 hectares com muitas opções para trekking e observação da Mata Atlântica, um dos últimos espaços conservados deste bioma em Florianópolis. Na Praia ocorre um fenômeno raro, com as chamadas algas fosforescentes, que são na verdade plânctons bioluminescentes, que deixam as águas do mar brilhantes, principalmente à noite, gerando um clima mágico no ambiente. Mágica é a Lagoinha do Leste, passeio obrigatório para quem quer integração com a natureza.
Parque Ecológico do Córrego Grande
Distante das praias existe um recanto de mata nativa e tranquilidade: é o Parque Ecológico do Córrego Grande, que dispõe de uma área total de 21,3 hectares, com ótima infraestrutura para receber os visitantes.
Na Rua João Pio Duarte Silva, número 535, fica a entrada do Parque Ecológico do Córrego Grande, nome do bairro que o abriga. As trilhas interpretativas em meio a Mata Atlântica nativa são as maiores atrações do Parque e proporcionam Educação Ambiental pela visitação guiada e observação de cerca de 100 espécies de árvores, que estão catalogadas e identificadas com placas para facilitar a visualização.
O Parque também possui lagos, playground, brinquedoteca, quadra poliesportiva e quiosques que oferecem aulas gratuitas de Yoga e Tai Chi Chuan. Só chegar ao parque no horário das aulas com sua esteira para fazer os exercícios. O Parque é um ótimo passeio para quem quer variar de ambiente.
Avenida Beira Mar Norte
A Avenida Jornalista Rubens de Arruda Ramos é a famosa Avenida Beira Mar Norte, passagem obrigatória para quem visita a Ilha de Florianópolis e é a ligação entre as praias do norte, leste e o centro histórico.
A Avenida possui 7 km e em sua extensão estão belos condomínios, luxuosos hotéis e muitas lojas, restaurantes e bares. Ao longo da via, há uma pista, com constante movimento de praticantes de esportes, como caminhadas, bike e skate e as paradas de descanso ficam disputadas no por do sol, que apresenta tons diferentes refletidos nas águas do mar, gerando uma bela visão do fim de tarde.
É na Avenida Beira Mar Norte que ocorre a tradicional queima de fogos no litoral na virada do ano, o Réveillon dos Sonhos, com show e atrativos para os visitantes, que chegam a 300 mil.
Passeios de Escuna
Os passeios de escuna oferecidos por empresas locais oferecem roteiros que unem história e belezas naturais, com passagem pelas belas ilhas, praias e fortalezas de Florianópolis e região. São dois os principais trajetos dos passeios de escuna, com a opção de saída do centro ou da Praia de Canasvieiras.
Saída do Centro
Com saída do trapiche da Baía Norte ou da Beira Mar, na Ponte Hercílio Luz, o passeio de escuna costeia a Baía Norte, com paradas na Ilha de Ratones e na Ilha de Anhatomirim, para visita à Fortaleza de Santo Antônio e de Santa Cruz, respectivamente, com almoço nesta última. Após a refeição, segue-se para Baía dos Golfinhos, com água cristalina para fotos e observação e retorna ao centro de Florianópolis.
Na alta temporada o passeio é diário, saindo às 10:30 min, com retorno entre 16:30 e 17:00 min. Na baixa temporada é necessário agendar o passeio antecipadamente.
Saída da Praia de Canasvieiras
O trajeto inicia no trapiche da Praia de Canasvieira e segue costeando as praias de Jurerê, Jurerê Internacional, do Forte e Daniela, até a Ilha de Anhatomirim, com parada para visitação à Fortaleza de Santa Cruz. Após o almoço, segue-se à Boca do Inferno e à Baía dos Golfinhos, com parada para fotos. A parada para banhos é nas praias da Ilha do Francês, depois de passar pela Baía da Armação da Piedade, em Governador Celso Ramos, município vizinho a Floripa. O passeio dura 5 horas, com saídas terças, quintas e sábados às 10:30min.
Praias de Florianópolis
Com número expressivo de belas praias, Florianópolis agrada todos os estilos.
Os surfistas têm ondas garantidas nas praias do leste, como a Joaquina, Mole e Moçambique.
As famílias em busca de águas calmas e agito nas areias encontram muitas atividades nas praias do norte, como a Canasvieiras, Ingleses, Santinho e Jurerê, sendo que esta última é a preferida dos baladeiros pelos paradores e casas noturnas distribuídas ao longo da orla.
E os que preferem paz e tranquilidade, em um clima bucólico e histórico, têm às praias do sul como escolhas certas, como a Ribeirão da Ilha e Pântano do Sul, para ecoturismo as praias de Açores, Morro das Pedras e Naufragados, além das rústicas e quase desertas, Lagoinha do Leste e Solidão.
Litoral Norte
Praia de Canasvieiras
Águas tranquilas e claras e com pequena faixa de areia, a Praia de Canasvieiras é o conhecido reduto dos argentinos em Florianópolis.
Distante 27 km do centro de Florianópolis, no litoral norte, a Praia de Canasvieiras é bastante concorrida na alta temporada, pois além das belezas naturais, possui ótima infraestrutura turística e é bem urbanizada.
Com apenas 2.200 metros de extensão e estreita faixa de areia, os guarda-sóis e cangas disputam lugar no verão, pois Canasvieiras é muito procurada por famílias em busca de suas águas calmas, claras e com ondas suaves, entre o mar oceânico e o de baía.
Praia Brava
Mar agitado e muitas ondas dão o nome à Praia Brava, onde surfistas procuram a melhor onda e banhistas lotam a areia.
A 37 km do centro de Florianópolis, a pequena Praia Brava tem apenas 920 metros de extensão, mas uma grande faixa de areia, que fica lotada no verão.
Com excelente infraestrutura urbana e repleta de condomínios à beira mar, a Praia Brava tem o mar agitado devido a poços profundos próximos de quebra ondas que formam boas ondas, que são procuradas pelos surfistas.
Apesar do mar bravio, a praia fica lotada no verão, devido ao grande espaço de areia fina e clara e temperatura agradável da água, que reúne os mais diversos estilos de banhistas.
Praia dos Ingleses
Águas cristalinas de temperatura agradável e dunas de areias brancas e limpas. A Praia dos Ingleses atrai turistas nacionais e internacionais.
A 31 km do centro de Florianópolis, com 4.830 metros de extensão, a Praia dos Ingleses é dominada no verão pelos turistas argentinos, que buscam as águas oceânicas de temperatura agradável.
Com boa infraestrutura turística de hospedagem e alimentação, a Praia dos Ingleses apresenta mar com fortes ondas e areias brancas e finas. Estas características das areias são propícias para a formação de dunas.
As Dunas dos Ingleses, localizadas na parte esquerda da praia, são muito procuradas pelos praticantes do sandboard, que é a descida das dunas em uma prancha de madeira similar a de snowboard. Adrenalina garantida.
Praia da Cachoeira do Bom Jesus
Mar calmo de águas cristalinas e areias brancas e finas. Assim é o cenário da Praia da Cachoeira do Bom Jesus.
A 30 km do centro de Florianópolis, a Praia da Cachoeira do Bom Jesus ganhou este nome devido à queda d´água de mesmo nome bem próxima.
Com 2.800 metros de extensão, a praia possui águas limpas, com ondas suaves, ideais para banho. As areias brancas e finas deixam a praia ainda mais bonita.
Com boa infraestrutura turística, a Praia da Cachoeira do Bom Jesus é agitada na alta temporada pelos visitantes e na baixa pelos moradores locais.
A Cachoeira do Bom Jesus faz divisa com as praias de Canasvieiras e Ponta das Canas e não há nenhuma separação física natural, desta forma, são 10 km ininterruptos de orla com areia branca, fina e dura, ideal para caminhadas.
Praia de Cacupé
O clima campestre faz a Praia de Cacupé ser um reduto tranquilo na baía norte de Florianópolis.
A 14 km do centro de Florianópolis, a Praia de Cacupé possui 2.450 metros de extensão, sendo separada por formações rochosas e pequenos morros, e com isto popularmente é dividida em Cacupé Pequeno e Cacupé Grande.
Cacupé Pequeno: composta por 4 trechos de praias, totalizando 1.800 metros de extensão. Cada uma é chamada (não oficialmente) pelo nome dos moradores que lá se estabeleceram: Praia do Vivino, Praia do Hipólito ou das Irmãs, Praia do Zé da Benta e Praia do Teodoro (no sentido norte-sul).
Cacupé Grande: com 650 metros de extensão, tem na praia a foz de dois pequenos riachos que nascem no Morro do Cacupé.
Como característica comum, as praias tem mar de baía, com águas tranquilas e ondas fracas e areia amarela escura com textura média. A vegetação local é preservada e emoldura belas paisagens.
A Praia do Cacupé não possui infraestrutura turística e não é muito frequentada por visitantes, apenas pelos moradores e pescadores locais.
Praia do Jurerê
Um das mais famosas e badaladas praias brasileiras, a Praia do Jurerê integra tranquilidade e agitação.
Jurerê, a 24 km do centro de Florianópolis, integra dois cenários em 3.200 metros de extensão. Na Praia do Jurerê águas tranquilas e areias brancas e finas dão o tom de diversão para famílias com crianças e praticantes de esportes náuticos.
Já no lado esquerdo do bairro, Jurerê Internacional sofistica o ambiente com luxuosas mansões e muitos bares, restaurantes, paradores e beach clubs que agitam a orla. É comum ver famosos e milionários na alta temporada com seus helicópteros e carros importados. Pela organização, planejamento e urbanização, Jurerê Internacional é chamada de Miami Brasileira e já foi considerada The place to be pelo The New York Times em 2009, além do destino mais valorizado do litoral brasileiro pelo Guia Exame de Investimentos Pessoais, em 2008.
Uma curiosidade: Jurerê vem do idioma dos índios Carijós, que deram nome ao estreito canal entre a ilha e o continente de Y-Jurerê, que significa Boca D´água.
Ponta das Canas
Moderna e ao mesmo tempo tradicional: assim é Ponta das Canas, a bela praia do norte de Florianópolis.
Localizada a 33 km do centro de Florianópolis, a Praia de Ponta das Canas apresenta ótima infraestrutura turística, com hotéis, serviços, hotéis e vasto comércio em seus 950 metros de extensão. Da mesma forma que se modernizou, a praia manteve as tradições e a calmaria da colônia de pescadores, fazendo que Ponta das Canas agrade todos os visitantes.
Mar de águas calmas, ondas suaves e areia clara, a Praia de Ponta das Canas é bastante procurada por famílias e pelos argentinos que buscam tranquilidade. Além disso, praticantes de esportes náuticos como vela e caiaque também frequentam a bela praia.
Em Ponta das Canas há uma colônia de pescadores que abastece os restaurantes locais com peixes e frutos do mar fresquinhos para serem saboreados.
Praia do Santinho
Antigo e moderno se unem na Praia do Santinho: um sítio arqueológico e um moderno complexo hoteleiro fazem da praia uma das mais frequentadas de Florianópolis.
A 37 km do centro de Florianópolis, a Praia do Santinho tem 2.200 metros de extensão com larga faixa de areia branca e fina e ondas fortes de águas claras emolduradas por muita vegetação de Mata Atlântica.
A Praia do Santinho é onde está situado o complexo hoteleiro Costão do Santinho, luxuoso e famoso atrai turistas na alta e baixa temporada. E junto ao moderno, há muito história, inclusive à que deu o nome a Praia.
A partir de 1970, a Praia das Aranhas passou a ser chamada pelos moradores locais de Praia do Santinho, devido a uma imagem ‘misteriosa’ parecida com um santo, esculpida em uma pedra próxima ao mar, descoberta naquela década. Muitas lendas surgiram, inclusive de bruxaria, levando muitos a rezarem para a imagem pedindo proteção em alto mar.
Com estudos, foi verificada que esta inscrição e várias outras presentes no paredão de 3 m², datam de mais de 5 mil anos e assim, a Praia do Santinho abriga um dos maiores sítios arqueológicos com arte rupestre em pedras de Santa Catarina.
Entre um mergulho e outro, ou a prática de surf e bodyboard, vale conhecer as inscrições rupestres.
Veja a galeria de Fotos da Praia do Santinho
Praia da Daniela
A vegetação de manguezal emoldura a ponta de areia que avança sobre o mar. Esta é a bela Praia da Daniela.
Localizada a 26 km do centro de Florianópolis, a Praia da Daniela oferece 3 mil metros de orla, com mar mais parecido com uma piscina de águas tranquilas e cristalinas, ideais para banhos, inclusive dos pequenos.
Pela formação de pontão avançando no mar, a Praia da Daniela tem uma vista belíssima para apreciar o pôr do sol.
Praia do Forte
Mar de um lado e montanha do outro, separados por uma faixa de areia. A Praia do Forte é um reduto para relaxar e descansar.
A Praia do Forte fica a 26 km do centro de Florianópolis e mistura turismo com a calmaria de um bairro residencial de pescadores.
Pequena, com 400 metros de extensão, a praia tem águas mansas, cristalinas e com temperatura agradável, por ser o encontro das águas da baía com as oceânicas. A areia branca e fina deixa o cenário mais bonito, com os barcos coloridos dos pescadores ancorados no mar.
Na Praia do Forte são cultivados ostras e mariscos, que abastecem os restaurantes. A praia não possui rede hoteleira, mas alguns restaurantes servem pratos tradicionais fresquinhos e saborosos.
Praia Santo Antônio de Lisboa
Muita história, tradição açoriana, boa gastronomia e lindas paisagens é o que reserva a Praia Santo Antônio de Lisboa.
A 17 km do centro de Florianópolis está Santo Antônio de Lisboa, um bairro tipicamente açoriano, que preserva muitos costumes e tradições dos colonizadores, dentre eles a arquitetura e a culinária.
Santo Antônio de Lisboa é urbanizado, com boa infraestrutura turística e destaque para os restaurantes que servem peixes e frutos do mar frescos e saborosos, resultado da atividade econômica local, a pesca artesanal.
A Praia de Santo Antônio de Lisboa, com 750 metros de extensão, possui mar calmo, com ondas suaves, areia amarelada e muitos pontos de deságue de riachos da região, não sendo muito atrativa para banhos.
A renda é o artesanato típico açoriano e é encontrada em várias lojas no bairro de Santo Antônio de Lisboa. Vale a pena conferir o lindo e complexo trabalho.
Praia da Lagoinha
Como uma pequena enseada protegida por costões com vegetação, a bela Praia da Lagoinha oferece tranquilidade em uma típica vila de pescadores.
Localizada a 34 km do centro de Florianópolis, a Praia da Lagoinha é pequena, com 680 metros de extensão, mas apresenta grande beleza natural.
A praia é a foz de vários pequenos riachos que tem suas águas represadas pelas areias, formando uma lagoa de água doce, a lagoinha, que dá nome à praia.
Praia de mar aberto, com águas calmas e cristalinas e areias claras e finas, a Praia da Lagoinha atrai muitas famílias com crianças em busca de um lugar tranquilo para descansar, enquanto os pequenos brincam.
No local não há infraestrutura turística, mas fica próximo de outras praias que oferecem serviços, rede hoteleira e vasto comércio.
Praia do Sambaqui
Cenário típico do século XIX e vista panorâmica de Florianópolis, em um ambiente de paz e tranquilidade. Assim são as atrações da Praia do Sambaqui.
Localizada a 21 km do centro de Florianópolis, a tradicional vila de pescadores de colonização açoriana preserva além da arquitetura e tradições nas danças e músicas, a culinária elaborada a base de pescados e frutos do mar.
Com pouco mais de 1 km de extensão, a Praia do Sambaqui é utilizada para cultivo de ostras e mariscos, que são servidos frescos e com qualidade nos restaurantes da cidade.
O nome do local vem do Sambaqui, do tupi-guarani, ‘monte de conchas’, que é o depósito de resíduos orgânicos fossilizados, construídos por antigos habitantes da região, que atualmente está coberto pelas areias da praia, sendo um sítio arqueológico de Santa Catarina.
Litoral Leste
Praia da Joaquina
Reduto conhecido dos surfistas, a Praia da Joaquina é o belo cenário que recebe competições do esporte e muitos visitantes.
Localizada a 18 km do centro de Florianópolis, a Praia da Joaquina foi descoberta na década de 1970 por surfistas que buscavam na região as ondas perfeitas. Eles encontraram, então, na Joaca, como é carinhosamente conhecida a Praia da Joaquina, um reduto de tranquilidade e ondas fortes. Atualmente a praia de 3 mil metros de extensão é palco de diversos campeonatos de surf, abrigando também outros esportes como windsurfe e bodyboard.
Além das águas, as areias da Praia da Joaquina também são disputadas no verão, por banhistas e por praticantes de vôlei de areia, futevôlei ou pelo sandboard, realizado nas Dunas da Joaquina. O esporte, que nasceu na região, é a descida das dunas com uma prancha de madeira similar a do snowboard, com a mesma característica de proporcionar momentos únicos aos esportistas e amadores.
A Praia apresenta boa infraestrutura, sendo um bairro residencial com opções de comércio, bares e restaurantes.
Veja a galeria de Fotos da Praia da Joaquina
Praia Mole
Fortes ondas de mar aberto, a Mole é uma das praias mais belas e perigosas de Florianópolis, procurada por surfistas e ecoturistas.
A 17 km do centro de Florianópolis, acessada por uma trilha após a rodovia SC 406, onde há estacionamentos próximos, a Praia Mole tem mar de águas agitadas e perigosas, onde o cuidado deve ser redobrado.
Com 960 metros de extensão, a orla da Praia Mole é muito frequentada por banhistas pela boa faixa de areia fina e clara, mar de águas claras, porém muito agitado e morros verdes completando a bela paisagem.
Devido a característica geográfica local, a profundidade do mar aumenta abruptamente, fazendo com que haja muito repuxo. Devido a isto, muita atenção com os banhos de mar.
Já nas areias, os bares a beira mar agitam a Praia dia e noite.
Os morros que circundam a praia servem de rampa e local de pouso para paragliders, que enfeitam o céu da região.
Veja a galeria de Fotos da Praia Mole
Praia do Gravatá
Deserta e pequena, a Praia do Gravatá é pouco conhecida, o que a torna um refúgio em meio ao agito de Florianópolis.
Localizada a 17 km do centro de Florianópolis, a Praia do Gravatá é pequena, com apenas 60 metros de extensão e uma faixa de areia que forma uma baía, de águas tranquilas e frias.
Muitos moradores não conhecem a praia, nem sabem da sua localização, que fica entre as praias Mole e Joaquina.
O nome da praia vem das bromélias conhecidas popularmente como gravatá, que cobrem resistentes e com espinhos cobram as pedras, dando um charme natural ao local.
Praia Moçambique
Selvagem, rústica e tranquila: assim é a Praia Moçambique, a maior de Florianópolis.
Com 7,5 km de extensão, a Praia Moçambique faz parte do Parque Florestal do Rio Vermelho, o que a preserva sua rusticidade. O parque é uma reserva de aproximadamente 400 mil m² com vegetação predominante de pinus e plantas rasteiras em meio a dunas de areias.
Sem qualquer tipo de construção, a Praia Moçambique fica a 35 km do centro de Florianópolis. Suas águas oceânicas geladas, com forte salinidade e ondas violentas também afastam os turistas para banhos, sendo o local ideal para quem quer privacidade e é adepto ao ecoturismo.
Seu nome é devido ao molusco chamado Moçambique, facilmente encontrado na praia, semelhante à ostra, que pode ser encontrado em alguns restaurantes da cidade. O local também é farto para quem gosta de pesca artesanal, com siris e peixes, como a tainha.
Veja a galeria de Fotos da Praia Moçambique
Praia da Galheta
Cercada por morros e vegetação nativa, a bela Praia da Galheta é semideserta, local para os adeptos do naturismo.
A 18,7 km do centro de Florianópolis há um reduto para os adeptos do estilo de vida naturista. A Praia da Galheta, também chamada de Calheta, é uma praia de nudismo deste a década de 1970.
Acessa por uma trilha de 300 metros em meio à vegetação e formações rochosas, a paisagem compensa pela extensa faixa de areia e águas calmas e rasas numa orla de 950 metros de extensão.
A praia pertence ao Parque Municipal da Galheta, com área total de 149,30 hectares de preservação permanente, sendo proibida qualquer construção ou alteração ambiental. Assim, a praia não oferece infraestrutura turística.
Na praia há pequenas vertentes de água doce que nascem do morro do Parque deságuam na Galheta, servindo de ótimo chuveiro pós-praia.
Praia Barra da Lagoa
Preservando as raízes açorianas, com a pesca e a produção de trançados, a Praia Barra da Lagoa traz muita história e cultura.
Localizada a 20 km do centro de Florianópolis, a Praia Barra da Lagoa é o maior núcleo pesqueiro da Ilha de Santa Catarina, com capacidade para 50 embarcações, que abastecem os restaurantes e casas locais de peixes e frutos do mar fresquinhos e de qualidade.
Os 650 metros de extensão da praia e os 4,7 km² do bairro de Barra da Lagoa são privilegiados pela natureza, com morros incrustados entre o oceano e a Lagoa da Conceição, que formam o Canal da Barra, a única ligação das águas salobras da Lagoa da Conceição com as águas salgadas do mar. Devido à correnteza do canal, as águas da praia da Barra da Lagoa são mais tranquilas e tem ondas suaves, atrativas para os banhistas.
A Barra da Lagoa também foi privilegiada pelas Dunas da Barra da Lagoa, que são tombadas como Patrimônio Natural e Paisagístico de Florianópolis. 6,6 hectares formam a área de dunas fixas e móveis de baixa altitude, formando um belo cordão litorâneo à beira-mar que emoldura a paisagem.
Veja a galeria de Fotos da Praia Barra da Lagoa
Prainha da Barra da Lagoa
Famosa pelo samba que ocorre todo sábado, a Prainha da Barra da Lagoa tem ondas suaves, que atraem banhistas de todas as gerações.
20 km do centro de Florianópolis o único restaurante da Prainha da Barra da Lagoa atrai muitos visitantes todos os sábados, devido ao tradicional samba de qualidade, já famoso na cidade. Além da música, a culinária tradicional a base de frutos do mar também é destaque do local.
Chamada também de Prainha do Leste, a Prainha Barra da Lagoa tem 70 metros de extensão com mar aberto e águas tranquilas, pela correnteza do canal ali localizado, e areias claras e finas. É acessada apenas por uma trilha um pouco íngreme, estreita e irregular a partir do canal da Barra da Lagoa.
Litoral Sul
Praia da Armação
Com ambiente de aldeia açoriana, a Praia da Armação é núcleo de pesca artesanal e um belo cenário para os adeptos do surf.
Um dos principais núcleos de pesca artesanal da ilha, a Praia da Armação está localizada a 17 km do centro de Florianópolis e tem 3.200 metros de extensão com larga faixa de areia branca e fina e águas com ondas suaves ao sul e agitadas ao norte, separando banhistas de surfistas.
O nome da praia se deve a uma construção do século XVIII, chamada de armação, para pesca e industrialização do óleo de baleia, a principal atividade econômica da região na época. Com a movimentação local, em 1772, foi construída a Igreja Sant´Ana, em homenagem a santa e assim se desenvolveu a comunidade pesqueira, que até hoje tem na pesca artesanal de peixes e frutos do mar sua maior atividade.
Veja a galeria de Fotos da Praia da Armação
Praia Matadeiro
Com morros ao redor, águas claras e areia fina, a Praia Matadeiro é refúgio para quem quer paz e tranquilidade.
A 21 km do centro de Florianópolis, a Praia Matadeiro está do jeito que a natureza deixou: apenas areia, mar e vegetação nativa. Deserta e sem infraestrutura turística (apenas alguns bares rústicos que servem refrescos e petiscos), a Praia tem acesso por uma trilha atravessando um pequeno riacho, o rio Quinca Antônio, que começa na Lagoa do Peri e tem a foz na praia. Devido às marés, em alguns dias é fácil atravessar as águas do rio e em outros o trajeto é mais perigoso para chegar ao Matadeiro.
O nome Matadeiro é devido à praia ser o local onde eram abatidas as baleias pescadas para extração do óleo, no século XVIII.
Atualmente, os ecoturistas que se integram à natureza são os frequentadores da Praia Matadeiro que tem apenas 850 metros de extensão, mas muita beleza.
Praia do Campeche
Bela praia, dunas, ilha paradisíaca, ponto de esportes náuticos e banhos, a Praia do Campeche é a praia mais eclética de Florianópolis.
A 17 km do centro de Florianópolis, a Praia do Campeche, com 3.800 metros de orla, fica entre as praias da Joaquina e Morro das Pedras, que sem limites naturais, tem uma extensão de 10 km, ideal para longas caminhadas.
Com mar aberto de ondas fortes, a praia é ponto dos surfistas no litoral sul, que se juntam aos praticantes de outros esportes náuticos como o caiaque e mergulho de observação.
O Campeche também é famoso pela Ilha de mesmo nome, que tem cenário paradisíaco, a 2 km da praia. Acessada por embarcações turísticas, a ilha é formada por costões e apresenta rico ecossistema, preservando muitas espécies da flora e fauna e também a histórica da região, com mais de 100 inscrições rupestres distribuídas em 10 sítios arqueológicos. Por esta importância, a Ilha do Campeche foi tombada no ano 2000 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional. Como patrimônio, há regras na ilha que devem ser seguidas, como o acompanhamento de monitores em todos os passeios.
Outro patrimônio na Praia do Campeche é a área de 121 hectares tombada como Patrimônio Natural e Paisagístico de Florianópolis, constituída de dunas com vegetação rasteira e até arbórea nativas, deixando a paisagem mais bonita e exótica.
A Praia do Campeche também recebeu a visita ilustre de escritor e aviador francês Antoine de Saint-Exupèry, cuja obra mais famosa é o Pequeno Príncipe. Na década de 1920, Exupèry fez escala em um dos seus voos no Campeche e escreveu sobre a região posteriormente. Assim, deixou a praia mais conhecida.
Veja a galeria de Fotos da Praia Campeche
Praia Ribeirão da Ilha
Ribeirão da Ilha oferece bela paisagem natural, de águas calmas e areia grossa, orla com arquitetura açoriana dos séculos XVIII e XIX e bons restaurantes.
A 26 km do centro, Ribeirão da Ilha foi a segunda colônia açoriana a se desenvolver na antiga ilha de Desterro, atual Florianópolis.
Histórica, a praia de Ribeirão da Ilha é formada por três pequenos trechos totalizando 750 metros de extensão. Possui águas tranquilas, de ondulação suave, com areia grossa de conchas quebradas, ideal para caminhadas.
O bairro tem este nome devido a um riacho do Morro da Cabeça do Macaco, o mais alto de Florianópolis com 530 metros, que desemboca na Praia do Saco, a 3 km de Ribeirão da Ilha.
A pesca tradicional aliou-se ao cultivo de mariscos, fazendo a gastronomia se desenvolver na região. Bons restaurantes servem pratos à base de peixes e frutos do mar, fresquinhos e saborosos, ótima pedida para as refeições são as ostras produzidas no local.
As rendas típicas portuguesas, como o bilro, estão expostas nas lojas de artesanato da orla de Ribeirão da Ilha, lembrança típica do local.
Praia do Morro das Pedras
Reduto dos surfistas no litoral sul, a Praia do Morro das Pedras preserva o ambiente com muitas belezas naturais.
Localizada a 9,6 km do centro de Florianópolis, a Praia do Morro das Pedras é vizinha as praias da Joaquina e do Campeche e por não ter divisões geográficas, totaliza uma orla de 10 km de extensão, ideal para longas caminhadas em meio as belezas naturais do local.
Com 2.450 metros de extensão e larga faixa de areia clara e fofa, a Praia do Morro das Pedras tem mar agitado constantemente, ideal para prática do surf e outros esportes náuticos.
Não possui infraestrutura turística. No alto do morro uma construção jesuítica de pedras locais se destaca. Atualmente funciona a Casa de Retiro Vila Fátima e tem um lindo mirante com vista panorâmica da região.
Veja a galeria de Fotos da Praia Morro das Pedras
Praia dos Açores
Cercada de morros, com bela praia e vista para as ilhas da região, a Praia dos Açores é perfeita para os amantes do ecoturismo.
Distante 31 km do centro de Florianópolis, a Praia dos Açores tem águas azuis, frias, agitadas e com forte repuxo, sendo muito procurada pelos surfistas.
A Praia dos Açores é cercada pelos morros Pântano, Costa de Dentro, Trombudo e Córrego dos Naufragados, fazendo do local ponto perfeito para trekkings em meio à Mata Atlântica preservada, com muitas trilhas para belos pontos.
Sem divisão natural da Praia Pântano do Sul, a extensão da orla fica prolongada, com cerca de 3 km, permitindo caminhadas a longas distâncias.
Praia Pântano do Sul
A tranquilidade de vila de pescadores, histórica pelos sambaquis e agitadas pela gastronomia: assim é Pântano do Sul, uma bela mistura de antigo e moderno.
Localizada a 28 km do centro de Florianópolis, a Praia Pântano do Sul é a maior e mais tradicional colônia de pescadores da ilha, com cerca de 3 km de extensão, sendo as águas coloridas pelas embarcações que bem cedo saem para alto mar.
A praia não é atrativa para banho, mas a área protegida pelo Morro do Pântano, também chamado de morro do cemitério, forma uma pequena enseada, onde o mar é calmo e ganha profundidade aos poucos, sendo frequentada pelos banhistas.
Devido à pesca da tainha, cação-mangona, garoupa, robalo, camarões e lagostas, a praia tem na orla muitos bares e restaurantes especializados em pescados e frutos do mar, que servidos fresquinhos tem excelente qualidade.
A parte histórica de Pântano do Sul é formada por sambaquis, que são depósitos de conchas, resíduos orgânicos e de esqueletos de antigas tribos que habitaram a região há aproximadamente 4.500 anos, sendo um sítio arqueológico importante na ilha.
Veja a galeria de Fotos da Praia Pantano do Sul
Praia da Solidão
Enseada de areia branca, águas claras e verdes morros de Mata Atlântica. O nome já indica: Praia da Solidão é quase deserta, refúgio de tranquilidade.
A 30 km do centro de Florianópolis há um pedacinho de paraíso. Cercada de morros, formando uma enseada, a Praia da Solidão é semideserta, com mar de águas mansas e cristalinas e areia branca. Nos 850 metros de orla não há infraestrutura turística.
A praia é frequentada por quem gosta de tranquilidade e também ecoturismo. O Rio das Pacas desemboca na enseada e faz as águas ficarem mais frias. Uma trilha após o rio leva a uma bela cachoeira com uma piscina natural de águas geladas, banho refrescante e relaxante.
Praia Naufragados
Praia Naufragados, semideserta, oferece ecoturismo e camping para os adeptos do estilo de vida.
A 38 km do centro de Florianópolis, a Praia Naufragados tem difícil acesso, devido a um maciço de morros que não permite o trânsito de veículos. Para chegar à praia é preciso percorrer uma trilha acidentada de cerca de 40 minutos de caminhada a partir da Caieira da Barra do Sul. Devido a isso, a praia é frequentada pelos amantes do trekking e por campistas que buscam integração com a natureza.
Os 1.450 metros de orla tem mar de ondas fortes e areia branca e fina e é ótima para esportes náuticos. Nas suas águas frequentemente são avistados golfinhos, que brincalhões, chamam atenção dos visitantes.
A região de Naufragados pertence à área de preservação do Parque Estadual do Tabuleiro e apenas poucas casas de madeira formam uma pequena comunidade, onde funcionam restaurantes que servem pratos típicos da região, principalmente a base de ostras.
As Ilhas Três Irmãs, Moleques do Sul e Araçatuba, além da Ponta dos Papagaios, no município de Palhoça, completam a linda paisagem da Praia Naufragados.
Praia Lagoinha do Leste
Praia, costões, matas nativas, lagoa e cachoeira: a Praia Lagoinha do Leste é deserta e com muitas opções de ecoturismo.
Localizada a 31 km do centro de Florianópolis, a Praia Lagoinha do Leste tem acesso apenas via trilhas. São duas: a mais rápida das trilhas tem duração média de 1 hora e sai da praia Pântano do Sul, e é de fácil percurso apesar das pedras e mata fechada. Após subir, há um lindo mirante de onde se pode avistar a região. A outra trilha sai da Praia do Matadeiro e é mais longa e de maior dificuldade, com subidas mais íngremes e muitas pedras. Tem duração de cerca de 3 horas.
A pequena enseada de Lagoinha do Leste possui 1.200 metros de extensão e é cercada de morros e costões, que oferecem maior privacidade. Águas doce e salgada se misturam na praia, pois há uma lagoa formada a partir de rios do Morro do Matadeiro, que seguem até o mar por um córrego. Os rios, antes de desembocar na lagoa, formam pequenas cachoeiras que também são atrativos do local.
A Praia da Lagoinha do Leste, em algumas épocas, tem a ocorrência de um fenômeno raro, que é a abundância de plânctons bioluminescentes (algas fosforescentes) que fazem a água brilhar à noite, deixando o clima mágico.
A partir de 1992, a região da Lagoinha do Leste foi decretada área de preservação com a criação do Parque Municipal da Lagoinha do Leste, com 453 hectares com muitas opções para trekking e observação da Mata Atlântica, um dos últimos espaços conservados deste bioma em Florianópolis.
Veja a galeria de Fotos da Praia da Lagoinha do Leste
Atrativos Culturais em Florianópolis
Patrimônio Histórico
A Praça XV de Novembro é o núcleo do centro de Florianópolis. Rodeada por antigas construções coloniais, acompanhou a trajetória da pequena Vila do Desterro que se tornar capital dos catarinenses.
Os casarões, igrejas e prédios centenários hoje abrigam museus e centros de exposições, misturando arte, história e cultura. A partir da Catedral Metropolitana, que resgata a religiosidade dos colonizadores açorianos, o passeio segue por várias edificações coloniais, próximas umas às outras, que refletem o estilo de arquitetura do século XVIII.
O Mercado Público Municipal, em frente à Alfândega, chama atenção pela sua beleza e também pela rica gastronomia, com pratos a base de ostras e mariscos, que são servidos nos seus bares e restaurantes. O Teatro Álvaro de Carvalho, de construção neoclássica, é até hoje um dos principais centros culturais da Ilha.
Museus como o do Palácio Cruz e Souza, o de Victor Meirelles, o do Mundo Ovo de Eli Heil, Hassis, da Imagem e do Som, do Lixo, do Presépio e do Homem de Sambaqui resgatam a história, a arte, a cultura, os hábitos e as tradições locais, expondo peças arqueológicas e etnográficas encontradas na região.
Circular pelo centro histórico de Florianópolis é fazer uma viagem de volta ao passado.
Praça XV de Novembro
Em 1662 o bandeirante Francisco Dias Velho fundou a Vila Nossa Senhora do Desterro. Hoje, o ponto inicial de desenvolvimento da cidade é a Praça XV de Novembro, que ainda conserva a pavimentação de petit pavê com desenho do artista plástico Hassis.
A Praça abriga um Monumento em Honra aos Heróis Mortos na Guerra do Paraguai e os bustos de Cruz e Sousa, Víctor Meirelles, José Boiteux e Jerônimo Coelho, celebridades catarinenses.
No século XIX, a praça foi arborizada e recebeu belos exemplares de palmeiras imperiais, ficus indianos e cravos da Índia, com destaque para a Figueira Centenária. Conta-se que a Figueira nasceu em 1871 dentro do jardim que existia em frente à Igreja Matriz e foi transplantada para a Praça XV de Novembro em 1891. Atualmente, seus galhos são escorados por postes de metais devido ao peso excessivo. Pela beleza e grandiosidade, já foi cantada em verso e prosa por artistas locais e é envolvida em várias superstições, como contorna-la várias vezes atrai casamento e guardar uma folha recém-caída traz fortuna. Só testando para ver se funciona.
Situada em frente à Praça XV de Novembro, a Praça Fernando Machado, ganhou este nome em homenagem ao herói morto em 1868 na Batalha do Itororó, Guerra do Paraguai. No local havia o Miramar, um trapiche e espaço de encontro da elite intelectual do século XIX, que desapareceu com o aterro da Baía Sul. A praça também abrigava o primeiro Mercado Público Municipal e foi palco da inauguração simbólica da obra da ponte Hercílio. Atualmente, a praça está restaurada e possui uma exposição permanente contando a história do Miramar.
Catedral Metropolitana
A Catedral Metropolitana iniciou sua história como Igreja Nossa Senhora do Desterro, em 1678. Com o desenvolvimento da vila, a partir de 1748, recebeu várias ampliações até finalizar como a atual Catedral Metropolitana de Florianópolis, que foi tombada como Patrimônio Histórico Municipal em 1986.
De arquitetura colonial portuguesa misturada a elementos do art nouveau e art déco, a Catedral abriga um magnífico acervo de arte sacra, com obras famosas como a ‘Fuga para o Egito’, datada de 1902 do artista tirolês Demetz Groeden, que em dois blocos de cedro entalhou a mão a fuga da Sagrada Família em tamanho natural.
Mercado Público Municipal
Na Rua Conselheiro Mafra, número 255, um imponente prédio de cor amarela e detalhes brancos se destaca entre as construções históricas. Trata-se do Mercado Público Municipal, substituto do antigo mercado localizado na Praça Fernando Machado, que foi demolido em 1896. Construído em frente à Alfândega, o atual Mercado Público foi edificado em duas etapas: a primeira ala teve início em 1898 e a segunda em 1915, junto às torres e pontes que interligam o vão central.
Atualmente, o mercado tem vida agitada, contando com 140 boxes de comércio de roupas, artesanatos, utensílios domésticos e alimentos, como o melhor pescado fresco da cidade, servido nos seus bares e restaurantes, junto a mariscos e ostras típicos de Florianópolis, com destaque para o tradicional Box 32.
Veja a galeria de Fotos do Mercado Publico - Florianópolis
Casa da Alfândega
Edificado em 1875, o prédio neoclássico da Casa da Alfândega é considerado o melhor exemplo de arquitetura neste estilo em Florianópolis. Construído em substituição à primeira alfândega que foi destruída por um incêndio em 1866, teve suas atividades encerradas em 1964, quando desativaram o porto da cidade.
Tombada como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN em 1975, a Casa foi restaurada e hoje abriga a galeria da Associação de Artistas Plásticos de Santa Catarina, além de uma loja de artesanato e um bar.
Teatro Álvaro de Carvalho
Na Rua Marechal Guilherme número 26, foi planejado em 1854 a construção de uma edificação para receber a quinta arte na capital catarinense, o teatro. Após muitas discussões, apenas em 1857 as obras do então Teatro Santa Isabel, em homenagem a Princesa, tiveram início e encerraram em 1875, após ser inaugurado em 1871, mesmo inacabado.
Sempre em torno de muita polêmica, o teatro recebeu inúmeras peças e muitos frequentadores, até ser abandonado e servir de prisão. Em 1894, mudou de nome em homenagem ao primeiro dramaturgo catarinense, Álvaro de Carvalho. E em 1955 passou por uma reforma para tentar reaproximar o público do espetáculo. Pela sua importância e valor para Florianópolis, foi tombado Patrimônio Cultural Municipal em 1988.
Entre muitas emoções, o Teatro Álvaro de Carvalho completou 100 anos e segue funcionando como um espaço cultural respeitável de Florianópolis, agora sob o encargo administrativo da Fundação Catarinense de Cultura.
Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa
O Palácio Cruz e Sousa é um casarão do século XVIII tombado em 1984 como patrimônio histórico do centro de Florianópolis.
Em estilo barroco e neoclássico, possui 10 estátuas esculpidas pelo artista italiano Gabriel Silva ornamentando a parte externa, como a padroeira do Estado, Santa Catarina, a ninfa evocativa dos mares, Anfritite e o deus mitológico Mercúrio. Internamente se destaca a escadaria, com sua balaustrada e balcões em mármore de Carrara e os vitrais em estilo art nouveau.
O imponente prédio já foi o Palácio do Governo, presenciou o nascimento do historiador Afonso D´ Escragnolle Taunay, filho do Visconde de Taunay, e recebeu importantes visitantes como a dos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II. Como episódio histórico, foi tomado de assalto em 1891 devido a Revolução Federalista.
A partir de 1977 foi restaurado e atualmente abriga o Museu Histórico de Santa Catarina, que além das peças do Palácio expõe e mobiliários, objetos, utensílios e algumas obras de arte adquiridas ao longo dos anos.
Museu Victor Meirelles
Victor Meirelles de Lima nasceu em 1832 na, ainda, vila de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis. Filho de imigrantes portugueses teve sua vocação para pintura estimulada por seus pais desde os 14 anos. Após frequentar a Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, aos vinte anos pintou a célebre tela ‘São João Batista no Cárcere’ e foi ganhando notoriedade, até ser considerado um dos maiores nomes da arte no Brasil do século XIX.
Sua morte se deu em 1903 e a casa onde residiu em Florianópolis ficou extremamente mal preservada, até que em 1952 o sobrado tipicamente luso-brasileiro do final do século XVIII, se transformou em Museu Victor Meirelles e foi tombada como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN.
Atualmente, o museu expõe e divulga a vida e obra de Victor, como a famosa tela ‘A Primeira Missa no Brasil’, que foi reproduzida em vários outros meios, inclusive no dinheiro brasileiro como homenagem ao grande artista.
Museu de Armas Major Lara Ribas
A histórica Fortaleza de Santana, construída em 1761 sob a Ponte Hercílio Luz, tinha o objetivo de proteger a região a partir da defesa da Baía Norte da Ilha. Desativada desta finalidade, foi tombada como Patrimônio Histórico Nacional em 1938 e desde 1975 abriga o Museu de Armas Major Lara Ribas.
O Museu ganhou este nome devido ao Coronel da Polícia Militar Antônio de Lara Ribas, que durantes anos servindo ao Estado, selecionou e catalogou diversas armas de valor histórico que foram apreendidas em Santa Catarina.
Ordenadas de acordo com a evolução cronológica dos mecanismos de disparo, as armas estão na exposição permanente do Museu, com 122 m², que conta com pistolas, fuzis, metralhadoras, antitanques e até armas antiaéreas, além de fardamento de soldados, insígnias e antigas fotos de Florianópolis que contam um pouco da história da cidade.
Museu do Homem do Sambaqui
O Museu do Homem do Sambaqui foi iniciado e organizado pelo Padre João Alfredo Rohr, a partir de 1964. Possui um dos maiores acervos arqueológicos do Brasil, com peças retiradas de escavações no sul da Ilha de Florianópolis, em Balneário Camboriú e no município de Itapiranga.
Quase 5 mil objetos e 200 esqueletos em ótimo estado de conservação, fazem parte da coleção. Urnas funerárias, artefatos indígenas e fragmentos cerâmicos tupi-guarani, alguns de 8 mil anos contam um pouco da pré-história de Florianópolis. Os esqueletos tem idade estimada entre 1.055 e 1.552 anos, sendo os primeiros habitantes da região.
O Museu do Homem do Sambaqui também abriga uma ala de zoologia, com animais conservados por meio de taxidermia; uma ala numismática, de notas e moedas; ala malacológica (moluscos); ala geológica (rochas e minerais), arte sacra e vestes litúrgicas.
Museu de Arqueologia e Etnologia
A Universidade Federal de Santa Catarina abriga o Museu de Arqueologia e Etnologia, também conhecido por Museu Oswaldo Rodrigues Cabral, que possui um acervo arqueológico pré-colonial, etnológico indígena e documental, que resgata a história e a identidade cultural da região de Florianópolis.
O Museu também guarda a coleção ‘Profa. Elizabeth Pavan Cascaes’ com mais de 2.700 peças do artista Franklin Joaquim Cascaes, que retratam os hábitos, a religiosidade, o folclore e as tradições dos primeiros colonizadores da Ilha de Santa Catarina.
Museu O Mundo Ovo de Eli Heil
A artista plástica catarinense Eli Heil, conhecida internacionalmente por suas obras ‘pouco comuns’, tem suas criações expostas no jardim e ateliê, hoje Museu O Mundo Ovo de Eli Heil, fundado em 1987.
O acervo de obras criadas a partir de 1962, conta com cerca de 2 mil peças, entre pinturas, esculturas, cerâmicas, tapeçarias e desenhos. Também abriga livros, catálogos e documentos sobre a vida da artista.
O museu é dividido em 4 espaços: Sala de Esculturas, Sala de Exposição, Anexo, onde está sua obra mais conhecida, ‘Presépio’, e o Jardim do Museu, que possui muitas esculturas, entre elas ‘O Paraíso’.
Museu Sacro da Capela Menino Deus
Mantido pela Irmandade do Senhor Jesus dos Passos, o Museu Sacro da Capela Menino Deus foi inaugurado em 2002, na ocasião dos 237 anos da instituição mantenedora.
As obras do acervo são esculturas, pinturas em tela, porcelanas, pratarias, vasos centenários e roupas litúrgicas, que resgatam a história da capela, do hospital e da irmandade desde o século XVIII, com objetos da instituição e também doados por famílias da região.
Casa da Memória
Conforme o nome indica, a Casa da Memória de Florianópolis reúne, restaura, organiza, preserva e divulga registros visuais, sonoros, bibliográficos e documentais relativos à história, à memória, à identidade e à produção cultural da cidade.
Foi inaugurada em 2004 e abriga, além do acervo, um auditório para cursos, palestras e eventos culturais. Dividida em 3 áreas, coordena as atividades da Fundação Franklin Cascaes Publicações, que já lançou livros e DVDs de artistas locais.
Museu Arqueológico Ar Livre Costão do Santinho
Localizado a direita da Praia do Santinho, o Museu Arqueológico Ar Livre Costão do Santinho é um espaço histórico diferente dos demais museus.
Por meio de uma trilha ao ar livre, próxima ao mar, é possível observar em uma extensa rocha de diabásio inscrições rupestres datadas entre 1 a 4 mil anos, entre elas figuras antropomorfas, geométricos, painéis e sinalizações isoladas.
A visita é livre e deve-se ir quando ainda está claro para melhor observação.
Museu das Oficinas Líticas ou Museu dos Brunidores
O museu abriga um sítio arqueológico com rochas esculpidas pelos habitantes pré-históricos de Florianópolis, contando com um acervo de pedras usadas como afiadores e amoladores e outros artefatos líticos utilizados no dia a dia, como machadinhas, pontas de lanças e pesos para rede de pesca.
Criado em 2002, pelo Instituto de Patrimônio histórico e Artístico Nacional – IPHAN em parceria com o Resort Costão do Santinho, o museu está localizado no costão sul da Praia dos Ingleses, norte de Florianópolis.
A visitação é gratuita e deve ser visitado durante o dia.
Museu Contador Renato Gonçalves
O Museu Contador Renato Gonçalves resgata a história da contabilidade catarinense, com documentos, fotografias, móveis e equipamentos utilizados diariamente pelos profissionais, doados por contabilistas e instituições ligadas a atividade.
O museu está instalado no prédio do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) e a visitação é gratuita em horário comercial.
Museu do Judiciário Catarinense
Criado em 1991, o Museu do Judiciário Catarinense está localizado no prédio do Superior do Tribunal de Justiça, com o objetivo de preservar a memória da instituição.
O acervo é composto por processos, livros, fotografias, documentos, registros, armas, objetos, além de mobiliário e utensílios utilizados pelo Judiciário Catarinense no exercício de suas atividades desde o final do século XVIII. Destaque para a Ata de Instalação do Tribunal de Justiça do Estado, datado de 1891.
Museu Hassis
Outro artista é homenageado em um museu: Hiedy de Assis Corrêa, conhecido como Hassis, era curitibano, mas viveu em Florianópolis toda sua vida, sendo sua casa transformada em museu em 2001.
No acervo estão obras em desenho, pintura, cinema 8 mm, Super 8, fotografias e audiovisuais que preservam e divulgam a vida e arte deste famoso artista, que viveu de 1944 a 2001.
O Museu Hassis possui 6 ambientes: Acervo pictórico (com a primeira e última obra do artista, inacabada devido a seu falecimento); Acervo escultórico (com obras criadas a partir de lixos da construção civil); Acervo de obras sobre papel (reúne mais de 1.500 obras, inclusive o primeiro desenho feito aos 11 anos de idade, em 1937); Acervo documental (com jornais e catálogos que relatam os trabalhos de artistas de Santa Catarina); Acervo Fotográfico (mais de 8 mil fotografias que retratam Florianópolis da década de 50 e 60 e a vida do artista); e o Acervo audiovisual (como pioneiro do cinema 8mm e Super 8 em Florianópolis, possui muitos registros e alguns experimentais, como ‘Ano 66’ (8mm), Mãos (Super 8) e Dança Boi (Super 8).
Memorial do Centro Educacional Menino Jesus
O Centro Educacional Menino Jesus (CEMJ) possui muita história preservada e foi isso que fez a Associação das Irmãs Franciscanas de São José e a Associação de Pais e Professores do CEMJ buscar apoio da Lei de Incentivo a Cultura para organizar e criar o Memorial do Centro Educacional Menino Jesus na casa tombada como Patrimônio Histórico Municipal.
O acervo documental, fotográfico, iconográfico e cultural da instituição conta a história do centro e as transformações ocorridas na educação. Além disso, desenvolve projetos educativos e culturais junto aos alunos, professores e a comunidade.
Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina
Criado em 1998, o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina – MIS - preserva e divulga os registros audiovisuais importantes do Estado.
O acervo conta com filmes, vídeos, discos de vinil e cera, CDs, fitas magnéticas de rolo, fitas cassetes, cartuchos de áudio, fotografias, negativos em vidro e película, equipamentos como câmeras fotográficas, filmadoras, gravadores, videocassetes, toca-discos, projetos e gramofones e documentos como projetos e roteiros de cinema, partituras, além de livros, periódicos e catálogos de registros de som e imagem.
No MIS há a exibição frequente de filmes, com sessões gratuitas, e a administração oferece cursos e oficinas técnicas audiovisuais, onde os participantes tem contato inicial com a área de cinema e vídeo.
Museu do Presépio
O casarão do século XVIII, tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal, no interior do Bosque Vereador Pedro Medeiros, no bairro Estreito, abriga vários presépios, com tamanhos, cores, materiais e formas diferenciadas, constituindo o Museu do Presépio, uma das poucas coleções permanentes do mundo neste tema.
Criado em 2002 e mantido pela Prefeitura de Florianópolis, o museu conta com um acervo de 105 conjuntos artesanais de presépios, elaborados em metal, papel, pedras semipreciosas, conchas, cerâmica, mármore, porcelana e até os mais incomuns feitos de palha, algas e massa de pão, originários de várias partes do Brasil e de países como Alemanha, Argentina, México, Peru, Uruguai, Israel e China. Destaque para o menor, em uma caixa de fósforos e para o maior, em tamanho natural, em cerâmica.
Museu do Naufrágio
Diferente dos demais espaços, o Museu do Naufrágio possui um acervo numeroso de objetos recolhidos do fundo do mar pertencentes a uma embarcação naufragada no final do século XVII na costa de Florianópolis.
Localizado na Praia dos Ingleses, resgata um pouco da história da região por meio de utensílios e objetos do desastre marítimo ocorrido.
Museu de Arte de Santa Catarina - MASC
O Museu de Arte de Santa Catarina tem o início de sua história na Exposição de Arte Contemporânea, de 1948, trazida à Florianópolis pelo escritor carioca Marques Rebelo. A partir da repercussão da exposição, em 1949 foi criado o Museu de Arte Moderna de Florianópolis - MAMF, posteriormente Museu de Arte de Santa Catarina - MASC.
O acervo reúne 1.750 obras de artistas locais, nacionais e internacionais, como Hassis, Eli Heil, Rodrigo de Haro, Rubens Oestroem, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Carlos Scliar, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, entre outros.
O museu organiza mostras didáticas permanentes, e algumas temporárias, com o objetivo de informar a comunidade sobre as obras e artistas importantes para a arte nacional.
Museu Etnográfico Casa dos Açores
O sobrado da primeira metade do século XIX pertencente ao fazendeiro João Ramalho da Silva Pereira desde 2004 abriga o Museu Etnográfico Casa dos Açores, com o objetivo de preservar a cultura dos colonizadores de Florianópolis.
Entre o acervo de peças utilizadas na caça às baleias e nos engenhos de farinha de mandioca e de açúcar, o museu abriga uma biblioteca com mais de 400 livros doados pelo Governo dos Açores, além de artesanato e trajes folclóricos daquele arquipélago.
Museu do Lixo
Criado em 2003, a partir da iniciativa dos empregados da Comcap, empresa de reciclagem de Florianópolis, o Museu do Lixo resgata materiais jogados como memória sobre hábitos e consumos da sociedade atual.
O acervo conta com materiais reutilizados, como ferros de passar roupa, latas de refrigerante e cerveja, máquinas fotográficas e de costura, aparelhos de telefones e até computadores.
A visita ao Centro de Transferência de Resíduos Sólidos da Comcap e ao museu é referência em educação ambiental no Estado de Santa Catarina, voltada ao tema de consumo sustentável, baseado no conceito de Reduzir, Reutilizar e Reciclar. As visitas devem ser agendadas com antecedência.
Museu Histórico de São José
O casarão colonial rústico português, considerado um marco arquitetônico pela conservação da sua construção original, foi construído em 1772 e já foi sede da Guarda Nacional, serviu de residência e de Escola Militar e até chegou a ser um cortiço.
Atualmente, o belo casario restaurado abriga o Museu Histórico São José e a Biblioteca Pública do município continental vizinho a 15 km de Florianópolis.
O acervo de porcelanas, armamentos, mobiliários e instrumentos musicais preserva um pouco da cultura açoriana e atual da região.
Igreja de São Francisco
Na Rua Deodoro, esquina com Felipe Schmidt, calçadão do centro histórico de Florianópolis, está localizada a bela Igreja de São Francisco, da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, a mais antiga instalada na Ilha, em 1745.
Para construção da Igreja, hoje tombada como Patrimônio Histórico de Florianópolis e de Santa Catarina, o terreno foi doado à Ordem, em 1754, pelo português Domingos Francisco de Araújo e as obras iniciaram em 1802 com inauguração em 1803. Em estilo barroco e neoclássico, seus portais e sinos foram adquiridos em 1819. Em 1851, as torres com problemas estruturais foram fechadas para visitação.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
Localizada na Rua Marechal Guilherme, 60, no centro histórico de Florianópolis, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito pertencia a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.
A Irmandade é a segunda mais antiga da Ilha de Santa Catarina e foi fundada em 1750 por escravos, ex-escravos e alguns homens brancos humildes. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, para abrigar as cerimônias da Irmandade, teve sua construção realizada pelos devotos, com início em 1787 e conclusão apenas em 1830. Em estilo barroco, abriga imagens sacras simples, como a de Nossa Senhora do Rosário.
Capela Sagrado Coração de Jesus
Na Estrada Dom João Becker, Praia dos Ingleses, uma construção simples, de tijolinhos e curva como o arco-cruzeiro chama a atenção em meio a tantas outras construções modernas. Trata-se da Capela do Sagrado Coração de Jesus, que foi construída em 1881 por iniciativa de um rico morador da praia e até hoje preserva a religiosidade local, realizando celebrações. É bastante frequentada nas tradicionais festas do Divino Espírito Santo e de Nossa Senhora dos Navegantes.
Igreja Nossa Senhora da Lapa
Em Ribeirão da Ilha, a Igreja Nossa Senhora da Lapa teve sua construção iniciada em 1763 e até 1845 passou por muitas reformas e obras, inclusive com ajuda financeira de Dom Pedro II.
Apesar de tantas intervenções, a igreja mantém características da arquitetura colonial, com fachada triangular e duas torres, uma delas com sinos. Internamente, há uma clássica divisão nave e capela-mor, separadas pelo arco cruzeiro e no teto pinturas da Sagrada Família, da visita dos Reis Magos e do Cristo crucificado. A Igreja abriga belas peças de arte sacra dos séculos XVIII e XIX, sendo visita obrigatória em um passeio pela vila açoriana.
Capela Menino Deus
Localizada nos fundos do Hospital de Caridade, a Capela foi construída em 1762 em um terreno com muita vegetação e uma vista panorâmica do centro de Florianópolis.
Abriga até hoje o segundo maior acervo de arte sacra da cidade, devido às várias obras adquiridas ao longo do tempo. Por este motivo, a capela foi ampliada diversas vezes, inclusive em 1845, que por ocasião do lançamento da pedra fundamental das novas instalações, contou com a presença de Dom Pedro II e Dona Teresa Cristina.
Em 1994, 70% da Capela Menino Deus foi destruída, sendo reconstruída no mesmo ano com a ajuda da comunidade. Em 1995, há a criação do Parque Ecológico Menino Deus, para preservar os 218 mil m² de Mata Atlântica nativa que estão no terreno da capela, onde estão também o hospital e o Cemitério da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos, com lápides e mausoléus imponentes onde estão enterradas figuras históricas de Florianópolis.
Igreja Nossa Senhora da Conceição
Localizada junto ao Morro da Lagoa, a Igreja Nossa Senhora da Conceição foi concluída 29 anos depois da solicitação de construção a Portugal, em 1751. Assim como outras igrejas de estilo arquitetônico português, recebeu auxilio financeiro, em 1847, de Dom Pedro II, para custear objetos de prata. O Imperador doou anos depois os sinos que até hoje compõe o campanário da Igreja.
Conhecida como Igrejinha da Lagoa foi tombada como Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Município de Florianópolis, junto a outras quatro igrejas em estilo colonial açoriano, com frente triangular e interior dividido em nave e capela-mor. Em 1999, a Igreja Nossa Senhora da Conceição foi elevada à categoria de Santuário.
Igreja de São Sebastião
A Igrejinha do Campeche, como é conhecida a Igreja São Sebastião do Rio Tavares, foi construída em 1826 por iniciativa de uma rica família do bairro. A Igreja tem destaque pela construção, junto à nave, do Teatro do Divino, que é uma edificação de pequeno porte, tradicional da Ilha dos Açores.
Tombada como Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Município de Florianópolis, a capela abriga imagens sacras, entre elas a de Santa Catarina, doada em 1922, que teria pertencido à Matriz de Nossa Senhora do Desterro, e a imagem de São Sebastião datada do século XVII.
Igreja Nossa Senhora das Necessidades
A Igreja Nossa Senhora das Necessidades está localizada na vila Santo Antônio de Lisboa, tipicamente açoriana, é uma das três igrejas mais antigas da Ilha de Florianópolis.
Construída entre 1750 e 1756, é tombada Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Município e recebeu em 1845 a visita oficial do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Thereza Christina, que doaram recursos para obras de restauração.
Em estilo português, a Igreja tem fachada simples, contrastando com seu interior requintado, característico do período de transição entre o barroco e o rococó. Abriga entre um belo altar entalhado estilo rococó, muitas imagens sacras com alto valor artístico e histórico.
Esportes em Florianópolis
Praticar esportes em Florianópolis é uma tarefa fácil. São várias opções dentro e fora da água para os amantes da boa forma e saúde. No mar, o surf, windsurfe e kitesurf são incentivados desde cedo, com aulas para crianças e adultos nas principais praias da cidade. Nas areias, o sandboard domina as Dunas de Joaquina. Ainda em terra firma, o trekking é a principal atividade de ecoturistas na Lagoinha do Leste. Embaixo d’água o mergulho de observação é praticado próximo às Ilhas, com lindos cenários subaquáticos. E pelos ares também tem opção, o parapente parte dos morros para incrível visão panorâmica de Florianópolis.
Windsurf e Kitesurf
Ondas suaves e ventos constantes: este é o ambiente ideal para a prática de kite e windsurfe, que encontram nas águas da Lagoa da Conceição e das praias do litoral Norte, como Jurerê e Ponta das Canas, o palco perfeito para aprender os esportes ou treinar para competições que são realizadas em Florianópolis. Confira os 5 melhores picos de kite e windsurfe na capital catarinense.
Sandboard
Unindo o surfe às manobras do skate, o sandboard foi criado em 1986 nas areias das dunas de Florianópolis. De lá pra cá, ganhou muitos praticantes, inclusive com campeonatos mundiais, onde o Brasil é campeão.
Com uma prancha de madeira, similar a de snowboard, os esportistas fazem manobras descendo as areias das dunas com muita velocidade, o que deixa o esporte mais emocionante.
Em Florianópolis, muitas áreas de dunas podem ser encontradas. Os menores bancos de areia estão localizados nas praias do Santinho, Moçambique, Campeche, Armação e Pântano do Sul e os maiores na Praia dos Ingleses e na divisa da Praia da Joaquina com a Lagoa da Conceição.
As Dunas dos Ingleses não são muito altas e se misturam à praia, sendo que a maior formação é utilizada como trilha para ir até a Praia Moçambique, atraindo poucos adeptos do esporte.
Já nas Dunas da Joaquina, o sandboard ganha mais espaço. As dunas berço do esporte são altas e móveis, proporcionando boa velocidade de descida com possibilidade de muitas manobras. As Dunas da Joaquina são muito frequentadas pelos profissionais, mas também tem lugar para os amadores e iniciantes que querem aprender o ‘surf na areia’, pois na praia há o aluguel de pranchas e oferecimento de aulas na alta temporada.
Trekking
Trilhas não faltam pelas praias e morros de Florianópolis, deixando os adeptos do trekking com lindas opções de passeios e paisagens inesquecíveis.
As trilhas mais conhecidas e frequentadas são a da Lagoinha do Leste, o Caminho da Costa, os três caminhos da Lagoa do Peri, a Trilha Naufragados, a Trilha da Praia do Gravatá, a da Barra da Lagoa à Praia da Galheta e a Trilha dos Macacos.
Trilha da Lagoinha do Leste
A Trilha da Lagoinha do Leste, que leva até a praia deserta que dá nome ao trajeto, passa por costões e mirantes com lindas vistas. Localizada a 31 km do centro de Florianópolis, Lagoinha do Leste tem acesso apenas via trilhas, que são duas: a mais rápida tem duração média de 1 hora e sai da praia Pântano do Sul, e é de fácil percurso apesar das pedras e mata fechada. Após subir o morro que separa as praias, há um lindo mirante de onde se pode avistar a região.
A outra trilha sai da Praia do Matadeiro e é mais longa e de maior dificuldade, com subidas mais íngremes e muitas pedras, com caminhada de duração de cerca de 3 horas, sendo os primeiros 30 minutos os mais difíceis e cansativos, com subidas íngremes e, em alguns pontos, mata fechada.
Trilha da Lagoa do Peri
Nas proximidades da Lagoa do Peri também saem trilhas em meio à mata nativa com belos cenários. São 3 caminhos: do Saquinho, da Restinga e da Gurita.
O Caminho do Saquinho segue por entre a Mata Atlântica por cerca de 1 hora até os engenhos coloniais de cachaça e farinha de mandioca.
O Caminho da Restinga percorre uma bela trilha até a Praia da Armação, passando por áreas arborizadas com pinheiros e eucaliptos no bioma da restinga. Com duração de cerca de 1 hora e meia de caminhada leve.
Já o Caminho da Gurita é o mais conhecido e percorrido, sendo o mais longo dos três e com atrativos para banhos, como o riacho e as pequenas cachoeiras. O Caminho da Gurita termina na vila açoriana de Ribeirão da Ilha. São 3 horas e meia de caminhada em um percurso difícil, que beira a Lagoa do Peri até o Sertão do Peri, onde está a propriedade do Sr. Miro, com um engenho à tração animal e a Cachoeira Grande, com várias quedas ótimas para banho e abastecimento de água. Segue-se ao outro lado do rio e sobe até uma área de plantação de cana, com uma linda vista da Lagoa do Peri e da Ilha do Campeche. Após este trecho, chega-se ao Sertão do Ribeirão e basta atravessar a comunidade rural para chegar ao Ribeirão da Ilha.
Trilha Caminho da Costa
Outra trilha muito bonita e de fácil percurso é a que leva do Canto dos Araçás ao Canto da Lagoa, passando por sete vilas de pescadores, na ordem: Vila Verde, Praia Seca, Praia da Areia, Baixada, Centrinho, Praia do Sul e Saquinho.
São 7 km de caminhada contornando parte da Lagoa da Conceição, que, além das belezas naturais, oferece um passeio por conservadas construções históricas e por sete pequenos povoados, que ainda preservam tradições açorianas.
No Canto da Lagoa, o final da trilha é no Saquinho, onde há bares e restaurantes que servem típicos pratos à base de peixes e ostras, pertinho do mar, ponto de descanso para o retorno. Se preferir, os pescadores oferecem o retorno pela água, em suas rústicas embarcações e preços bem convidativos (média de R$ 2,00 por pessoa), saindo da Praia do Sul com desembarque no trapiche do Centrinho da Lagoa, após uma hora de viagem pelas águas da Lagoa da Conceição.
Trilha Naufragados
A Trilha à Praia de Naufragados fica a 38 km do centro de Florianópolis. Com difícil acesso, devido a um maciço de morros que não permite o trânsito de veículos, é preciso percorrer uma trilha acidentada de cerca de 40 minutos de caminhada a partir da Caieira da Barra do Sul para chegar à Praia de Naufragados. A bela praia tem exuberante natureza e nas suas águas é comum a presença de golfinhos, que brincam constantemente chamando atenção dos ecoturistas que se aventuram até lá.
Naufragados pertence à área de preservação do Parque Estadual do Tabuleiro e apenas poucas casas de madeira formam uma pequena comunidade, onde funcionam restaurantes que servem pratos típicos da região, principalmente a base de ostras.
Trilha Praia do Gravatá
Curta e fácil de percorrer, a Trilha Praia do Gravatá tem o trajeto a partir da Estrada Geral da Barra da Lagoa, entrando na trilha demarcada para Parapente Sul, e segue até a Praia do Gravatá. O início é uma subida, não muito íngreme, e no alto do morro está uma rampa para saltos de parapente. Chegando ao costão na Ponta do Gravatá pode-se avistar a Praia da Joaquina e a Praia Mole. Ao amanhecer, é comum encontrar lontras no local.
Trilha Barra da Lagoa à Galheta
Uma trilha de média dificuldade é a da Barra da Lagoa até a Praia da Galheta. Após o Canal da Barra, segue-se por um caminho calçado por cerca 20 minutos até chegar ao topo do morro, onde está o Farol da Barra da Lagoa e com uma vista panorâmica belíssima da Praia da Barra, Lagoa da Conceição e Reserva Ecológica do Rio Vermelho. Após este ponto, inicia a descida até a Praia da Galheta, em um trajeto sinuoso. É preciso ter atenção para percorrer a trilha, pois alguns trechos estão apagados.
Trilha dos Macacos
Um dos belos caminhos a ser percorrido na Ilha de Florianópolis, a Trilha dos Macacos tem este nome devido a área ser refúgio dos pequenos mamíferos e primatas, os macacos-prego, que aparecem na região pela manhã em pequenos bandos.
A Trilha liga Vargem Grande à Lagoa da Conceição e é de difícil percurso, devido ao abandono do local, hoje coberto pela vegetação e com muitas bifurcações sem sinalizações. São 8 km percorridos em cerca de 3 horas de caminhada. O início da trilha é a 100 metros após o ponto final do ônibus da linha Vargem Grande, com final na Praia do Saquinho, na Costa da Lagoa, após muita caminhada sob mata nativa fechada do Parque Florestal do Rio Vermelho. Chegando à bifurcação que leva a comunidade do Rio Vermelho, é preciso seguir em frente pelo caminho principal e somente abandoná-lo quando encontrar o riacho que leva à Praia do Saquinho.
Depois do trekking pesado, o retorno pode ser com embarcações dos pescadores que saem da Praia do Sul e desembarcam no trapiche do Centrinho da Lagoa, após uma hora de viagem pelas águas da Lagoa da Conceição, com preço médio de R$ 2,00 por pessoa.
Mergulho em Florianópolis
As águas do mar que circundam a Ilha de Florianópolis apresentam condições de mergulho ideais, ou seja, águas claras com rica fauna e flora marinha durante o ano todo.
Vários são os pontos de mergulho, como a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e as Ilhas do Xavier, das Aranhas, Mata-Fome, além da área de naufrágio dos navios Lili e Orion nos Ingleses, que no verão abrigam robalos, manjubas, peixes-espada e golfinhos, e no inverno tainhas, anchovas e as baleias francas, que vem da Antártica procriar em águas mais quentes.
Os mergulhos noturnos são indicados apenas para profissionais. Mergulho livre ou autônomo pode ser contratado em empresas locais, que oferecem embarcações e equipamentos, além de aulas para o ‘batismo’ nas águas catarinenses.
Reserva Biológica Marinha do Arvoredo
Patrimônio natural e arqueológico da região, a Reserva Biológica fica na Ilha do Arvoredo com rica biodiversidade protegida, a 20 km de Florianópolis.
Acessada via embarcações próprias ou por meio de agências que oferecem passeios para o local, a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo possui 17.104,47 hectares, com muitas espécies animais e vegetais da região litorânea de Santa Catarina, que tem na ilha um viveiro natural protegido, além de sítios arqueológicos e históricos. As ilhas de Galé e Deserta também compõe a Reserva, totalizando quase 17.800 hectares de área preservada.
A melhor época de mergulhar na reserva é entre os meses de janeiro a maio, quando a temperatura e a visibilidade da água têm condições ideais. Os barcos naufragados tornam o mergulho mais interessante e curioso, como o rebocador Lili, afundado em 1958.
Ilha do Xavier
Em frente à Praia Mole está a Ilha do Xavier, com profundidade que varia de cinco a 18 metros, com fortes correntezas em alguns dias do ano. Na parte sul da ilha há um grande salão que abriga cardumes de peixes e ao lado outras duas ilhotas de pedras com paredes aprofundam 30 metros, permitindo bela concentração de vida marinha.
Ilha das Aranhas
Formada por duas ilhotas em formato de L entre as praias do Santinho e Moçambique, a Ilha das Aranhas é abrigada de ventos, possibilitando mergulhos tranquilos. Há sete fendas com paredes íngremes, onde mergulhadores podem chegar até 30 metros de profundidade com ótima visibilidade e observação de várias espécies de peixes e vegetação marinha.
Ilha Mata-Fome
Ideal para iniciantes no mergulho, a Ilha Mata-Fome está localizada em frente à Praia dos Ingleses e é rasa, comparativamente a outros pontos de mergulho, com 12 metros de profundidade. Um dos pontos mais bonitos é chamado de aquário, que concentra corais e peixes mais coloridos. Devido à ilha estar próxima a costa, em dias de mar agitado a água pode perder visibilidade, tornando-se perigoso o mergulho.
Ingleses
Mergulhar para conhecer os destroços do naufrágio do navio Orion é bastante interesse. A cerca de 100 metros da Praia dos Ingleses, os restos do barco pesqueiro afundado abriga muitas espécies de peixes, corais, estrelas do mar e ouriços. A profundidade máxima é de sete metros e, em geral, pode-se chegar a área do naufrágio nadando, sem embarcações de apoio. A visibilidade da água deve ser boa, pois o navio ainda apresenta pontas de ferro e não é recomendada a entrada no navio, pois há perigo de acidentes.
Surf em Florianópolis
O surf é o principal esporte das praias de Florianópolis.
A constituição natural do relevo propicia a formação de ótimas ondas, atraindo os praticantes deste esporte para a Praia da Joaquina e Praia Mole, que também são palco das etapas de competições nacionais e internacionais de surf.
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Vida Noturna em Florianópolis
Após um dia desfrutando das belas praias e lagoas, a noite promete muita agitação, música, gente bonita e muita diversão nos bares, boates, beach clubs e casas noturnas que fará da festa noturna na Ilha da Magia uma verdadeira experiência inesquecível.
O verão é a época das melhores e mais concorridas festas em Floripa, devido a grande movimentação de turistas e veranistas na cidade. Tem opções para todos os estilos, gostos e bolsos. O clima eclético da Ilha pode ser confirmado na variedade de músicas e casas noturnas: do eletrônico ao pagode, passando pelo rock, pop, reggae, samba, forró, entre outros, as boates promovem dias temáticos com decoração e comidas típicas.
Para encontrar um espaço para chamar de seu na noite, a cidade pode ser dividida conforme as atrações: Lagoa da Conceição e Centro; Baía Norte da Ilha; e Baía Sul da Ilha.
Lagoa da Conceição e Centro
Nos arredores da Lagoa da Conceição o agito é garantido dia e noite. Se não sabe aonde ir e quiser otimizar seu tempo, vá direto para lá. O local é repleto de bares, restaurantes, cafés e casas noturnas, sendo as mais famosas a Confraria das Artes, John Bull Pub e The Black Swan, com programação diária sempre diferente, desde música ao vivo a esportes passando na TV.
Para quem prefere um happy hour, digamos mais histórico, os bares do Mercado Municipal são o ponto certo. O Box 32 é o mais famoso, servindo deliciosos petiscos, inclusive as tradicionais ostras, acompanhadas do mais gelado chopp da cidade.
A casa noturna mais procurada no centro de Floripa é a El Divino Lounge e a Scuna Bar não fica para trás. O circuito GLS tem espaço garantido na região, com as movimentadas casas Concorde Club e Mix Café Club.
Para quem tem um estilo mais simples e tranquilo, a Barra da Lagoa, com seu clima de vila de pescadores, também oferece vários bares onde a diversão rola pela madrugada.
Se preferir continuar próximo ao mar, nas Praias da Joaquina e Mole há muitas opções beira mar de restaurantes e bares para apreciar os belos entardeceres, e a noite boa comida acompanhada de música em um ambiente agradável e requintado.
Baía Norte da Ilha
É na região norte de Florianópolis que a concentração de turistas é maior, principalmente nas Praias de Canasvieiras e Jurerê. Muitos uruguaios, argentinos e ingleses frequentam esta região, que os agrada com serviços bilíngues, na maioria dos estabelecimentos.
Em Canasvieiras e Praia Brava, restaurantes e bares servem pratos tradicionais regados a drinks diferenciados, em um ambiente agradável, alguns com vista para o mar.
Mas, é em Jurerê Internacional que a festa rola desde tarde até o amanhecer. Conhecida como Miami Brasileira pelas casas de luxo e movimentada vida noturna com frequente presença de celebridades, Jurerê tem nos beach clubs sua principal atração. O Parador 12, o Divino Beach e o Pacha Floripa são os mais famosos, agitados e sofisticados.
Baía Sul da Ilha
A parte sul da Ilha, apesar de possuir praias mais desertas e menor população, também oferece opções de diversão noturna, em especial na Praia do Campeche, onde se encontram excelentes restaurantes, bares e algumas casas noturnas, como o Espaço Cultural Moai Bar e Vineria e o Point do Riozinho.
Floripa também oferece opções culturais para os turistas que querem alternativas a agitação das festas noturnas. Duas casas de espetáculos, o Teatro Ademir Rosa e o Teatro Álvares de Carvalho, têm programação diversificada e constante, com ótimos shows, apresentações e peças teatrais.
Para noite em Floripa, basta conferir a programação conforme seu estilo e aproveitar até o sol raiar.
Quando ir à Florianópolis
Florianópolis tem atrações em todas as estações. No verão o agito é maior, pois há atividades planejadas para os turistas com oferecimento de serviços de passeios e é quando todos os locais estão abertos à visitação. Bares, restaurantes, beach clubs e casas noturnas também tem na alta temporada seu maior movimento, assim como os esportes náuticos e seus campeonatos regionais ou nacionais.
Nos meses de abril, maio, outubro e novembro, as temperaturas continuam agradáveis e o número de visitantes é menor, sendo que as atrações seguem ativas, ideal para quem procura mais tranquilidade.
No inverno faz frio e as praias ficam vazias, mas a cidade tem movimento com a Festa Nacional da Ostra e da Cultura Açoriana, a Fenaostra, que é realizada no Centro de Convenções da cidade, CentroSul, que além da gastronomia típica, oferece festivais de degustação de ostras, comércio de produtos e artesanatos tradicionais e apresentação de grupos folclóricos locais e da Ilha dos Açores, convidados especiais.
Como Chegar em Florianópolis
Via aérea
O Aeroporto Hercílio Luz, localizado a 11 km do centro de Florianópolis, é o maior de Santa Catarina e recebe voos diários das principais companhias aéreas brasileiras e algumas internacionais.
Via rodoviária
O acesso a Florianópolis, chegando pelo norte ou sul, é via BR 101 e seguindo na Via Expressa da BR 282 até São José (cidade vizinha a Florianópolis que fica na parte continental). A Via Expressa termina na ponte que liga o continente à Ilha da Magia. A distância de Curitiba é de 300 km e de Porto Alegre, 480 km.
Distante 1.500 km da Argentina, recebe muitos visitantes deste país que vem de automóvel para curtir o verão nas praias da capital catarinense.
Via ônibus
De São Paulo, Curitiba e Porto Alegre saem linhas diretas para Florianópolis, diariamente em vários horários, pelas empresas Catarinense, Itapemirim e Pluma, que faz inclusive trajetos internacionais. As chegadas são todas no Terminal Rodoviário Rita Maria, no centro da cidade, de fácil acesso para todos os demais pontos de Florianópolis.
Informações Úteis de Florianópolis
Informações Turísticas
Fone: 0800-644-6300
Centros de Atendimento ao Turista
CAT Portal Turístico
Atendimento: 09 às 19h diariamente.
Fone: (48) 3348-3554
CAT Rodoviária
Atendimento: 09 às 19h diariamente.
Fone: (48) 3228-1095
CAT Praça XV de Novembro
Atendimento: 09 às 19h diariamente.
Fone: (48) 3223 - 6648
Aeroporto Internacional Hercílio Luz
Avenida Domício Freitas, 3.393
Fone informações: (48) 3331-4000
Terminal Rodoviário Rita Maria
Avenida Paulo Fontes, 1.101
Fone informações: (48) 3212- 3100
Fortalezas
Horários de Visitação:
Baixa temporada (abril a novembro): das 09 às 17h todos os dias.
Alta temporada (dezembro a março): das 09 às 19h todos os dias.
Valores: R$ 8,00 por pessoa. Estudantes, crianças acima de 6 anos e idosos com mais de 65 anos pagam meia entrada, R$ 4,00.
Há um Ingresso com visitação à Fortaleza de Santo Antônio dos Ratones e de Santa Cruz de Anhatomirim a um preço de R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia-entrada.
Museus e outros atrativos
Palácio Cruz e Sousa
Praça XV de Novembro, 227
Horário de visitação: terças a sextas das 10 às 18h e sábados e domingos das 10 às 16h.
Valor: R$ 2,00 por pessoa.
Grupos estudantis são isentos, mas devem agendar a visita.
Fone: (48) 3028-8091
Museu Victor Meirelles
Rua Victor Meirelles, 59
Horário de visitação: terças a sextas das 10 às 18h, sábados das 10 às 14h e domingos e feriados é fechado.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3222-0692
Site: http://www.museuvictormeirelles.blogspot.com.br/
Museu de Armas Major Lara Ribas
Av. Beira Mar Norte, na cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz, na Fortaleza.
Horário de visitação: de terça a domingo das 9 às 12h e 13 às 17h.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3229-6263
Site: http://www.pm.sc.gov.br/institucional/historia/museu.html
Museu do Homem do Sambaqui
No Colégio Catarinense
Rua Esteves Júnior, 711
Horário de visitação: segunda a sexta das 13:30 às 17:30 min.
Entrada gratuita.
As visitas devem ser agendadas antecipadamente via fone.
Fone: (48) 3251-1516
Site: http://www.museudohomemdosambaqui.com.br/
Ecomuseu do Ribeirão da Ilha
Rodovia Baldicero Filomeno, 10.106
Ribeirão da Ilha.
Horário de visitação: segunda a sexta das 9 às 12h e 14 às 17h.
Entrada gratuita.
As visitas guiadas devem ser agendadas antecipadamente via fone.
Fone: (48) 3237-8148
Site: http://ecomuseuribeirao.wordpress.com/
Museu O Mundo Ovo de Eli Heil
Rodovia SC 401, km 7, 7.079
Santo Antônio de Lisboa
As visitas devem ser agendadas por telefone ou por e-mail.
Fone: (48) 3235-1076
E-mail: [email protected]
Site: http://www.eliheil.org.br/
Museu Sacro da Capela Menino Deus
Rua Menino Deus, 376 - anexo ao Hospital Caridade
Horário de visitação: terça a Sexta das 8 às 12h e 13 às 17h.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3221-7588
Casa da Memória
Rua Padre Miguelinho, 58
Horário de visitação: segunda a sexta das 13 às 19h.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3333-1322
Museu Contador Renato Gonçalves
Avenida Osvaldo Rodrigues Cabral, 1900
Horário de visitação: segunda a sexta das 9 às 18h.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3027-7000
Museu Hassis
Rua Luiz da Costa Freylesben, 87
Horário de visitação: segunda a sexta das 14 às 18h.
As visitas guiadas devem ser agendadas, grupos ou individuais.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3348-7370
Site: http://www.fundacaohassis.org.br/
Memorial do Centro Educacional Menino Jesus
Rua Esteves Junior, 696
Horário de visitação: segunda a sexta das 14 às 17h
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3251-1900
Museu de Arte de Santa Catarina
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5.600
Horário de visitação: terça a sábado das 10:00 às 20:30min e domingos e feriados das 10:00 às 19:30min.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3953-2319
E-mail: [email protected]
Site: http://www.masc.sc.gov.br/
Museu do Judiciário Catarinense
Praça Tancredo Neves, 208
Horário de visitação: segunda a sexta das 13:00 às 18:30min.
Entrada gratuita.
Fones: (48) 3287-2480 e (48) 3287-2481
Museu da Imagem e do Som
Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5.600
Horário de visitação: segunda a sexta das 13 às 19h.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3953-2329
Site: http://www.fcc.sc.gov.br/mis/
Museu de Arqueologia e Etnologia
Centro de Filosofia e Ciências Humanas – UFSC
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3721-9325
E-mail: [email protected]
Museu do Presépio
Bosque Pedro Medeiros
Rua Afonso Pena, 1.070 – Estreito
Horário de visitação: terça a domingo das 08:00 às 17:30min.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3348-4328
Museu Etnográfico Casa dos Açores
Rodovia BR 101, km 189 - Biguaçu
Horário de visitação: terça a domingo das 8 às 12h e 13 às 17h.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3243-4166
Site: http://www.fcc.sc.gov.br/casadosacores/
Museu do Lixo
Rodovia Admar Gonzaga, 71 - Itacorubi
As visitas devem ser agendadas pelo telefone.
Fone: (48) 3338-3031
E-mail: [email protected]
Site: http://www.museudolixocomcap.blogspot.com.br/
Museu Histórico de São José
Rua Gaspar Neves, 3.175
Centro Histórico de São José
Horário de visitação: segunda a sexta das 8 às 18h.
Entrada gratuita.
Fone: (48) 3247-0059
Catedral Metropolitana
Praça XV de Novembro
Horário de visitação: segunda a sexta das 06:15 às 20:00min, sábados das 8 às 12h e 14 às 20h, domingos das 7 às 12h e 16 às 21h e feriados das 06:15 às 12:00 e 16 às 20h.
Fone: (48) 3224-3357
Parque Ecológico do Córrego Grande
Rua João Pio Duarte Silva, 535 - Córrego Grande
Horário de visitação: diariamente das 7 às 18h. No verão das 7 às 19h.
Fone: (48) 3234-3522
Aulas de Yoga e Tai Chi Chuan
Professora: Mônica Santana
Horários Yoga: segundas, quartas e sextas às 8h e terças e quintas às 16:30min.
Horário Tai Chi Chuan: domingo às 10h.
Educação Ambiental da Fundação Municipal do Meio Ambiente – Floram
Agendar a visita guiada antecipadamente via fone.
Fone: (48) 3338-0021
Site: http://floramea.blogspot.com.br/
Serviços
Passeios de barco
Floripa a Bordo
Rua Gilmar Darli Vieira, 254 - Campeche
Fone: (48) 3338-4084 / 9972-3656
Veleiro Planckton
Santo Antônio de Lisboa
Fone: (48) 9608-8922
Capitão Gancho Martin
Servidão Pacífico, 171 - Ponta das Canas
Fone: (48) 9963-9273 / 9977-1441
Ondança Passeios Personalizados
Lagoa da Conceição
Fone: (48) 3232-1965 / 8803-3772
Scuna Sul
Av. Osvaldo Rodrigues Cabral, s/n - Centro
Fone: (48) 3225-1806 / 3225-4425 / 9971-1806
Projeto Lontra
Lagoa do Peri
Horários de Visitação: segunda a sexta, das 08:30 às 11:00 min e das 15:00 às 18:00min. Sábados e domingo apenas visitas agendadas com antecedência.
Fone: (48) 3237-5071
E-mail: [email protected]
Site: http://www.ekkobrasil.org.br
Preços: adultos R$ 10,00. Estudantes e crianças acima de 6 anos: R$ 5,00. Crianças até 6 anos: gratuito.