Chapada dos Guimarães
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No ponto equidistante da América do Sul, no Mato Grosso, está a cidade de Chapada dos Guimarães, a 67 km da capital Cuiabá. Uma cidade tranquila, com moradores simpáticos e acolhedores, e que reserva belezas naturais incrível saindo da urbanização.
A 25 km da cidade, imensos paredões avermelhados fizeram a fama da região. Lá se encontra o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, de incrível beleza natural e muitas lendas. Mas, as belezas já podem ser vistas pertinho da Rodoviária, com a Salgadeira, o antigo caminho de tropeiros que possui uma linda cachoeira. E o chamado Portão do Inferno, um mirante para apreciar o início dos paredões de arenito.
Cortada pelo paralelo 15° sul, uma linha imaginária que passa também pelo Lago Titicaca, a Chapada dos Guimarães tem muito misticismo envolvido. Segundo as profecias do padre Italiano Dom Bosco, estes lugares teriam uma energia superior. Por isso, é comum encontrar esotéricos que vão para lá renovar as forças.
O Parque foi criado em 1989 e ocupa uma área de 33 mil hectares. Um cenário do bioma Cerrado, com cachoeiras e cânions. E, de todo lindo local, cinco atrativos são os mais procurados: Mirante do Véu da Noiva, Circuito das Cachoeiras, Casa de Pedra, Morro de São Jerônimo e Vale do Rio Claro.
A Cachoeira Véu da Noiva, cartão-postal do Parque, tem uma queda de 86 metros e uma trilha fácil de 550 metros para seu mirante. O Circuito das Cachoeiras é um trajeto de 6 horas que passa por diversas cascatas, belíssimo passeio para quem está com disposição. Já a Casa de Pedra é uma gruta com inscrições rupestres. O Morro de São Jerônimo, com 836 metros de altura, é o ponto mais alto da região e o preferido pelos amantes dos animais, ótimo local para observação da fauna local, principalmente das araras os habitantes mais frequentes de se ver. E o Vale do Rio Claro é para os aventureiros que adoram as trilhas em 4x4.
Saindo do Parque, Chapada dos Guimarães ainda tem muitas atrações. A Caverna Aroe Jari é uma das mais conhecidas, com seus 1.500 metros de extensão de rochas areníticas e inscrições rupestres.
Outro ponto que merece destaque é a Cidade de Pedra, formações rochosas pontiagudas que se espalham por cânions de até 350 metros de altura e que remetem a castelos medievais.
Entre cachoeiras, grutas, cavernas, morros e cânions, a Chapada dos Guimarães atrai visitantes e praticantes de trekking, rapel, escalada, bike, entre outros esportes, que aproveitam o cenário natural perfeito para fazerem o que amam: descansar e aproveitar.
O que fazer na Chapada dos Guimarães
Chapada dos Guimarães é repleta de atrações para quem gosta de natureza, tranquilidade ou esportes radicais. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é visita obrigatória na região, bem como fazer a trilha até o Mirante do Véu da Noiva e ver a bela queda d´água de 86 metros em um paredão rochoso avermelhado. Para quem tem mais disposição, só seguir pelo Circuito das Cachoeiras ou subir ao Morro de São Jerônimo, 836 metros acima para apreciar a belíssima vista do Parque. A Casa de Pedra é o local para os que gostam de arqueologia, com as inscrições rupestres e Vale do Rio Claro para os que curtem trilhas de veículos 4x4. Fora do Parque as belezas continuam com a Caverna Aroe Jari e a Cidade de Pedra. Após os passeios, aproveite para curtir a região, que segue do Cerrado ao Pantanal, e também para provar a gastronomia mato-grossense.
Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
Um ponto equidistante entre o Oceano Atlântico e o Pacífico, com formações rochosas exóticas, abrigando bela natureza. É o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, com cachoeiras, trilhas e muitas paisagens.
Chapada é o nome dado às bordas dos paredões rochosos na região. A formação de rocha arenítica avermelhada se estende por quilômetros e forma a Chapada dos Guimarães.
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães foi criado em 12 de abril de 1989 e ocupa uma área de 33 mil hectares, para preservar a fauna e flora locais, em meio a formações rochosas areníticas únicas. Abrange a área do Rio Mutuca até o Morro São Jerônimo.
Os pontos turísticos principais do Parque são: a Cachoeira Véu da Noiva, o Circuito das Cachoeiras, o Morro de São Jerônimo, a Casa de Pedra e o Vale do Rio Claro. Além das inúmeras belezas naturais, o Parque abriga um patrimônio histórico-cultural. Sítios arqueológicos com inscrições rupestres feitas há milhares de anos e ossadas de animais pré-históricos podem ser vistos na Lapa do Frei, Chapéu-do-Sol, Casa de Pedra, entre outros pontos.
A melhor maneira de circular pelas atrações é de carro ou de bicicleta, mas alguns pontos precisam de automóveis com tração 4x4, então é preciso informar-se antes de iniciar o passeio.
Pontos principais do Parque:
Cachoeira Véu da Noiva: o cartão-postal do Parque, a Cachoeira Véu da Noiva impressiona pela altura e beleza. A Cachoeira Véu da Noiva é a maior cachoeira do Parque, com 86 metros de queda em um lindo paredão de arenito, formados pelo Rio Coxipó. O Mirante da Cachoeira é o ponto mais visitado do Parque e fica à beira do cânion, proporcionando uma visão privilegiada.
Circuito de Cachoeiras: sete belas cachoeiras, além da Véu da Noiva, são encontradas neste refrescante passeio pelo Parque. Também conhecido como Caminho das Águas e 7 Cachoeiras, o Circuito de Cachoeiras é um passeio de 4 km pelas principais cachoeiras do Parque. A primeira delas é a mais famosa e a maior, a Véu da Noiva, com 86 metros de queda. A seguir percorre-se uma trilha com outras 7 cachoeiras no Rio Sete de Setembro, entre elas estão a Cachoeira Independência, do Pulo, Salto das Andorinhas e Cachoeirinha. A Cachoeiras conta com infraestrutura e banheiros e restaurante.
Morro de São Jerônimo: ponto mais alto da chapada, o Morro de São Jerônimo é envolto em mistérios extraterrestres. Um enorme platô de 1.020 metros de altitude e bordas arredondadas forma o Morro de São Jerônimo, local de histórias de discos voadores e onde se situa o Ovniporto, dizem os que acreditam ter visto serem de outros planetas visitando a região. E não é para menos que os visitantes ‘estrangeiros’ cheguem no local. A trilha que leva até o alto do Morro é belíssima, mas difícil. São 5 horas de caminhada e cerca de 30 minutos de escalada - só a ida, para vencer os 836 metros de altitude. Mas, o esforço vale a pena, pois a paisagem panorâmica do alto é de extrema beleza e as atrações de pedra ao longo do caminho também são muitas, como Casa de Pedra, o Jacaré, o Cogumelo, o Totem e a Mesa de Sacrifício, assim batizadas pela similaridade com estes objetos e animais. A trilha foi fechada por uma época pois está desmoronando e as escaladas são desaconselhadas pelo Ibama. Reaberta em 2010, atualmente somente é possível fazê-la com guia credenciado de quinta a segunda-feira.
Casa de Pedra: uma caverna de 40 m², formada por rochas areníticas, devido a ação das águas do Córrego Independência durante os anos. O córrego passa por baixo das pedras, deixando o lugar muito bonito.
Vale do Rio Claro: o vale é o local onde nasce o Rio Claro e apresenta grande valor arqueológico no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Grandes paredões de arenito, envoltos por vegetação do Cerrado preservado, possuem inscrições rupestres, mostrando as marcas milhares do povo pré-histórico que ali viveu. O vale deve ser percorrido em veículo 4x4, devido as estradas de chão.
Cidade de Pedra: formações rochosas areníticas esculpidas pelo vento e pela chuva formam a Cidade de Pedra, nome dado devido à similaridade das rochas com as ruínas de uma cidade medieval. O local chega a 350 metros de altura e é habitado por muitas araras-vermelhas, que enfeitam ainda mais o paredão. O acesso até a Cidade de Pedra é via Estrada para Água Fria, com trilha bastante precária, de areia, com 19 km. Chegando a um ponto para deixar o carro, são mais 300 metros fáceis de caminhada Cerrado a dentro.
Caminho das Pedras: interessantes formações areníticas se equilibram em bases muito pequenas ao longe de 8 km de caminhada por um dos principais sítios arqueológicos da Chapada dos Guimarães. Este é o Caminho das Pedras, que abriga o Jacaré de Pedra (com pequenos fósseis de conchas), a Pedra Furada, o Cogumelo de Pedra, a Mesa do Sacrifício e o Chapéu de Sol. Da trilha é possível avistar o Morro São Jerônimo, o maior mirante do parque.
Cachoeiras da Chapada dos Guimarães
Espalhadas pelo interior da Chapada dos Guimarães, as várias Cachoeiras da região atraem os visitantes que amam o ecoturismo.
Formadas pelos diversos rio e riachos que cortam os cânions da Chapada dos Guimarães, as cachoeiras e cascatas se espalham pela região. Algumas de fácil acesso e outras com entrada restrita.
As mais procuradas estão próximas da cidade e ficam em sequência, sendo a primeira a Cachoeira das Andorinhas, uma queda de 15 metros com uma piscina natural ideal para banhos. Seguindo por uma trilha de 400 metros beirando o rio, chega-se a Cachoeira da Prainha, com areia branca e pedras para sentar e se refrescar. A partir da Prainha, subindo o rio por uma ladeira de pedras incrustradas de cristais, encontram-se as Cachoeiras do Degrau e do Pulo, ótimas para banhos e tranquilas para relaxar.
Caverna Airo e Lagoa Azul
A Caverna Airo é mais extensa caverna de arenito do Brasil e um interessante ponto a ser visitado em Chapada dos Guimarães.
Com cerca de 1.550 metros de extensão, a Caverna Airo, localizada na Fazenda Água Fria, a 46 km de Chapada dos Guimarães, sentido Chapada-Campo Verde, é a maior caverna de arenito do Brasil e uma das mais belas cenicamente. Possui muitas cachoeiras e a Lagoa Azul em uma de suas extremidades.
Igreja de Nossa Senhora de Santana do Sacramento
Relíquia histórica da Chapada dos Guimarães, a Igreja de Senhora Santana do Santíssimo Sacramento, fica no Centro e guarda rica arte sacra.
O largo da Praça Dom Wunibaldo abriga uma pequena igreja barroca, datada de 1751, época em que sua cobertura era de palha. Restaurada em 1779, seguiu abrigando as belas imagens sacras de Santana, Santo Inácio de Loyola e São Francisco Xavier.
A Igreja de Santana, como é chamada hoje, foi a primeira Igreja a ser tombada como Patrimônio Histórico do Mato Grosso, em 1957. Atrai a atenção dos visitantes pela riqueza de ornamentos e baixos relevos dourados em seu interior, com uma barra de azulejos portugueses do século XVIII, conservados, contornando toda a igreja. Além disso, belíssimas imagens de São Miguel Arcanjo e de São José de Botas estão em dois pequenos altares, com lâmpadas de prata e um conjunto de coroa, cetro e salva também de prata
Complexo da Mata Fria
Mata Fria foi e ainda é um ponto de parada agradável para conhecer a história e os produtos regionais.
Mata Fria é um distrito de Chapada dos Guimarães que relembra a história da região. No local está a Estrada Antiga, de 1910, onde localiza-se a Porta do Céu, um ponto de parada da época, onde os viajantes alimentavam os animais e faziam rezas.
Não deixe de passar na Casa do Mel e provar (além de levar para casa) o melhor mel e seus derivados da Chapada.
Garimpo de Salvador
Na esperança de ficarem ricos, os garimpeiros saiam de Cuiabá para explorar toda região. Hoje, o Garimpo de Salvador mostra um pouco desta história.
Água Fria é um Distrito de Chapada dos Guimarães, a 40 km da cidade, que se desenvolveu em torno de um garimpo de diamantes a partir de 1925.
O Sr. Salvador é um morador local, nascido e criado na Água Fria, garimpeiro por toda a vida. Passou por altos e baixos e hoje é proprietário de uma pequena chácara com garimpo artesanal, o Garimpo de Salvador. No local é possível ver como se garimpava antigamente, artesanalmente, sem dragas e nem mercúrio.
O local também abriga a antiga pousada para os tropeiros, chamada de Curral da Pedra, com formações rochosas diferenciadas esculpidas pela ação do vento e da água. Interessante passeio.
Mirante do Ponto Equidistante da América do Sul
O ponto equidistante entre os Oceanos Atlântico e Pacífico ganhou um monumento especial, que está localizado na Chapada dos Guimarães.
O Ponto Geodésico da América do Sul fica em Cuiabá e tem um monumento erguido para demarcar este local. Mas, na Chapada dos Guimarães outro ponto chama atenção: é o local com medidas iguais do Oceano Atlântico com o Oceano Pacífico e, coincidentemente, também é o ponto de encontro da planície pantaneira com a Chapada dos Guimarães. Do local, marcado por sua altura, é possível ver Cuiabá e o Morro de Santo Antonio, um dos pontos mais altos da região.
Quando ir a Chapada dos Guimarães
De abril a setembro a Chapada dos Guimarães passa pela época seca, sendo o melhor período para visitação. Entretanto, no inverno, há nebulosidade nas áreas do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães e a paisagem pode ficar comprometida. Já de outubro a março as chuvas são frequentes e o calor abafado convida para banhos de cachoeira.
Chapada dos Guimarães promove, em junho, a festa chamada Cavalhada, que é uma representação da batalha entre Cristãos e Mouros, com direito a cenário e muitos cavalos em cena. Além disso, na festa há danças e gastronomia típica à vontade.
Como Chegar na Chapada dos Guimarães
De avião:
O aeroporto mais próximo da cidade de Chapada dos Guimarães é o Aeroporto Internacional de Cuiabá - Marechal Rondon, que recebe diariamente voos regulares das principais companhias aéreas brasileiras e algumas internacionais. O aeroporto fica a 73 km do Centro de Cuiabá.
De carro:
Saindo de Cuiabá, o acesso é pela MT-305. São 62 km da cidade e 115 km do Parque. Saindo de Brasília, o trajeto é via BR- 070, são 1.032 km e de Campo Grande, é via BR-163 e são 720 km.
De ônibus:
Apenas de Cuiabá sai ônibus direto para Chapada dos Guimarães, das demais capitais é necessário ir a Cuiabá antes.
A Viação Rubi e o Expresso Chapadense fazem o trajeto de hora em hora, a partir das 05 até às 19h, a uma tarifa média de R$ 12,00.
Viação Rubi/Expresso Chapadense
Fone: (65) 3621-1764
Informações Úteis da Chapada dos Guimarães
Informações turísticas
Fone: (65) 3301-2045
Rodoviária da Chapada
Fone: (65) 3301-1280
Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
Centro de Visitantes
Rodovia Deputado Emanuel Pinheiro (MT-251), km 55 em direção a Cuiabá
Fone: (65) 3301-1133
Horário de visitação: quinta a segunda-feira das 11:00 às 16:30min.
O Circuito das Cachoeiras só é permitido com guia cadastrado.
Atenção: é recomendável tomar a vacina contra febre amarela dez dias antes da viagem e leve sempre repelente.