Campo Grande
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Capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande é conhecida como Cidade Morena, devido ao seu solo arenítico de cor escura, que permite o desenvolvimento de uma ampla biodiversidade de flora e fauna.
Campo Grande é uma das cidades brasileiras que foram planejadas, contando hoje com ruas largas e arborizadas que apresentam uma estrutura lógica para deslocamento. Mesmo capital organizada, a cidade com fuso horário de 1 hora a menos que o oficial de Brasília, não perdeu os ares interioranos, sendo tranquila e agradável aos seus moradores e visitantes.
A cidade tem influência de diversas culturas. Das tribos indígenas locais, os paraguaios e bolivianos dos países vizinhos, aos japoneses, imigrantes de longa distância. Dos primeiros vieram costumes e o belo artesanato de cerâmica, madeira e tapeçaria. Os paraguaios contribuíram com a culinária, assim como os japoneses, que influenciaram também em termos de organização e disciplina.
A capital sul-mato-grossense apresenta diversas atrações para os turistas, que passam pela cidade, principalmente, a caminho do Pantanal.
O Parque das Nações Indígenas é muito frequentado e possui áreas esportivas, jardins, lago, restaurante e um teatro de arena para apresentações artísticas que movimentam a vida cultural da cidade. Além disso, o Parque abriga o Museu de Arte Contemporânea e o Museu do Índio, que homenageia e preserva a cultura indígena.
Os primeiros habitantes da região, os índios, ainda estão presentes no cotidiano de Campo Grande, sendo obrigatória a visita na Aldeia Indígena Urbana Marçal de Souza, a única do país, e no Memorial da Cultura Indígena, onde é possível conhecer as tradições e cultura Terena, já bem integrada a cidade.
Não vá embora sem experimentar os pratos típicos campo-grandenses, como a linguiça de Maracaju, o sobá e a sopa paraguaia, que é servida com qualidade no Mercado Municipal Antônio Valente.
O tour pela cidade pode ser realizado em um ônibus especial, que conta com um guia que apresenta os 42 pontos turísticos em um passeio de três horas, passando por parques, praças, monumentos e prédios históricos.
Para chegar ao Pantanal, uma das opções é via Trem do Pantanal, que sai de Campo Grande rumo a Miranda, com parada em Aquidauana, um trajeto de 220 km que permite ao turista apreciar as belezas naturais e históricas da região sul-mato-grossense.
Passeio belo e imperdível, como toda a Cidade Morena.
O que fazer em Campo Grande
Campo Grande é uma mistura cultural e, sendo assim, não perca esta variedade de costumes e sabores. Passeie pelos pontos turísticos de Campo Grande fazendo o tour com o ônibus especial. Aproveite o dia no Parque das Nações Indígenas, curtindo as áreas verdes e visitando o Museu do Índio e o Museu de Arte Contemporânea.
Conheça a cultura e as tradições da etnia Terena na Aldeia Urbana Marçal de Souza, que abriga também o Memorial da Cultura Indígena, com muitos utensílios e artesanatos. Saboreie os pratos típicos pantaneiros, paraguaios e japoneses no Mercado Municipal Antônio Valente e na Feira Central. E, após bons dias passeando em Campo Grande, embarque no Trem do Pantanal rumo à Miranda, para conhecer um rico e belíssimo bioma do Brasil.
City Tour em Campo Grande
Um ônibus especial leva os turistas para um passeio pelos pontos mais bonitos da Cidade.
O ônibus especial turístico é uma ótima opção para conhecer e passear por Campo Grande, principalmente para quem não tem tanto tempo na cidade.
O passeio, que dura cerca de três horas e meia, passa por 42 pontos turísticos em um trajeto de 48 km, guiado por um instrutor que apresenta e conta a história da cidade.
O tour passa, entre outros pontos, pelo Mercado Municipal, Estação Ferroviária, Praças Ary Coelho, das Araras, do Rádio Clube, dos Imigrantes e Oshiro Takimori, Parque das Nações Indígenas, Igrejas de Santo Antônio, São Francisco, São José, Memorial do Papa e a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
O ponto inicial do passeio é na Morada dos Baís, um dos primeiros sobrados em alvenaria, construído entre 1913 e 1918 para residência da família de Bernardo Franco Baís. Atualmente, a Morada dos Baís é um espaço cultural com exposições de instituições locais.
Parque das Nações Indígenas
O amplo espaço de jardins, áreas esportivas e museus, fazem do Parque das Nações Indígenas o local mais frequentado de Campo Grande.
Localizado na principal rua de Campo Grande, a Avenida Afonso Pena, o Parque das Nações Indígenas movimenta o lazer e a cultura da capital. Ocupa uma área de 120 hectares, conta com gramados, jardins com vegetação nativa, pistas de caminhada, quadras poliesportivas, além de teatro de arena e um palco, onde são realizados os diversos eventos durante o ano.
O parque também possui uma reserva ecológica e um lago formado pelo Córrego Prosa, que corta a extensão do parque.
O Museu Dom Bosco, conhecido como Museu do Índio, e o Museu de Arte Contemporânea dividem espaço com os jardins no belo Parque.
Museu Dom Bosco ou Museu do Índio
Conhecido como Museu do Índio, o Museu Dom Bosco abriga riquezas arqueológicas, minerais e zoológicas.
O Museu Dom Bosco, fundado em 1951, conhecido popularmente por Museu do Índio, é um importante espaço de divulgação da cultura indígena originária do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Amazonas e Rondônia. O Museu está dividido entre artefatos arqueológicos, etnológicos, de paleontologia, mineralogia e de zoologia.
Arqueologia: o acervo reúne cerca de 215 objetos de diferentes povos da pré-história do Brasil, representando os períodos arcaico e formativo.
Etnologia: por meio das mais de 5 mil peças indígenas, como utensílios domésticos, redes, cerâmica, cestas, além de vestimentas, instrumentos musicais e ritualísticos, é possível conhecer um pouco da história dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul.
Mineralogia: possui um acervo diversificado, constituído desde os minerais mais comuns como o quartzo e a pirita, até os mais raros, como cornetita e eudialita.
Paleontologia: com 2519 exemplares de fósseis do Brasil, da Itália, Estados Unidos e Inglaterra, esta parte do museu conta com uma incrível variedade petrificada de vegetais e animais.
Zoologia: uma das maiores coleções de animais empalhados do Mato Grosso do Sul, dividida em duas subseções, Invertebrados e Vertebrados, com acervo de aproximadamente 30.000 espécies oriundas de diversas partes do Brasil e do mundo, com destaque para a coleção de malacologia, a mais completa do país.
Museu de Arte Contemporânea
O imponente prédio do MARCO, como é chamado o Museu de Arte Contemporânea, divulga a produção artística local e nacional em Campo Grande.
O prédio do Museu de Arte Contemporânea, o MARCO, projetado pelo arquiteto Emmanuel de Oliveira, fica em destaque no Parque das Nações Indígenas. Finalizado em 2002, o Museu abriga, em seus 4 mil m², as obras oriundas da Pinacoteca Estadual e de doações, contribuindo para a consolidação da arte e da cultura do Mato Grosso do Sul.
Seu acervo de aproximadamente 900 obras de diversas modalidades valoriza e divulga os artísticas em 5 salas de exposição, sendo uma com mostra permanente das obras. Conta também com uma área educativa, onde são ministradas oficinas de artes plásticas.
Aldeia Indígena Urbana Marçal de Souza
Campo Grande é a única cidade brasileira com uma aldeia indígena urbana. Visita-la é programa imperdível.
O Conjunto Habitacional Marçal de Souza é a residência oficial atual de famílias da etnia Terena que trocaram as reservas pela vida na cidade, habitando 135 ocas de alvenarias.
Visitar a Aldeia Urbana é uma experiência obrigatória por quem passa por Campo Grande, pois o local preserva a cultura indígena, apresentando um acervo variado de artesanato em cerâmica, palha, tapeçaria, madeira, além de literatura específica no Memorial da Cultura Indígena.
A Aldeia tem uma particularidade: uma escola bilíngue, que ensina em português e na língua Terena, para não perder a cultura indígena dos alunos.
Passar o dia por lá é conhecer o cotidiano Tereno e suas adaptações para viver na cidade.
Memorial da Cultura Indígena
O artesanato está preservado no Memorial da Cultura Indígena, que expõe, comercializa e ensina as técnicas Terenas.
Localizado na aldeia indígena urbana Marçal de Souza, o Memorial da Cultura Indígena é uma construção em bambu e palha de bacuri que abriga duas alas em 340 m².
Uma das alas é para exposição e comercialização de peças artesanais e a outra é utilizada como sala de aula para oficinas de artesanato com técnicas utilizadas pelos índios.
Mercado Municipal Antônio Valente
Famoso pelos pratos típicos, o Mercado Municipal movimenta o comércio de Campo Grande.
Abrigado em um prédio de 1958, o Mercado Municipal Antônio Valente, carinhosamente chamado de Mercadão, teve sua origem a partir de uma feira livre entre a Avenida Afonso Pena e a Rua 7 de Setembro.
A área de 2.051 m² foi revitalizada em 2006, ganhou modernas instalações, e hoje possui 214 bancas e 70 boxes, onde é possível encontrar grande variedade de produtos alimentícios e utensílios, com preços bastante atrativos.
Parque do Prosa, do CRAS e dos Poderes
Uma reserva ambiental no meio de Campo Grande. É o Parque do Prosa que preserva uma nascente de rio.
Localizado na Avenida Afonso Pena, continuação do Parque das Nações Indígenas, o Parque do Prosa preserva a nascente do Córrego de mesmo nome que corta a cidade.
Em uma área de 135 hectares, abriga também o CRAS, que contribui para a conservação da fauna sul-mato-grossense e faz ligação com o Parque dos Poderes, onde estão situados os prédios do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, em meio a uma bela área verde.
Parque Ecológico do Sóter
Áreas esportivas e um riacho fazem do Parque Ecológico do Sóter um local de passeio dos moradores de Campo Grande.
Localizado na área norte da cidade, o Parque Ecológico Sóter foi inaugurado em 2004 e conta com área verde de 22 hectares, com quadras poliesportivas, pista de skate e patinação, pista de caminhada e ciclismo. Há um riacho que corta o parque e nas suas margens os moradores se reúnem para tomar o tereré, mate gelado tradicional na região, além de apreciar as capivaras habitantes do local.
Lagoa Itatiaia
Lazer, bela paisagem para o entardecer e pescaria. Estas são as atividades na Lagoa Itatiaia.
A Lagoa Itatiaia está situada no Bairro Jardim Itatiaia e foi revitalizada em 2006. A partir deste ano, a lagoa de 350 metros de largura, passou a ser local de caminhadas e lazer de Campo Grande, sendo um belo ponto para apreciar o por do sol. Quando anoitece, é a vez dos pescadores tomarem conta da paisagem, em busca de tilápia.
Museu da Força Expedicionária Brasileira – FEB
Uma viagem à Itália da época Segunda Guerra Mundial. O Museu da FEB resgata e homenageia os combatentes brasileiros.
O Museu da Força Expedicionária Brasileira, ou Museu da FEB, é um dos 10 museus destinados à memória dos mais de 25.334 soldados brasileiros que lutaram ao lado dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, em operações na Itália, de 1944 a 1945.
O Museu, fundado em 1995, conta com acervo de artigos da Segunda Guerra Mundial, entre utensílios, cédulas da época, armamentos, capacetes, pistolas alemãs, fotografias, roupas, objetos de acampamento, entre outros.
Praças
As praças também são destaque em Campo Grande, com monumentos e opções de lazer.
Praça das Araras: idealizada pelo artista plástico Clair Ávila, para apoiar a preservação das araras, a Praça das Araras é uma revitalização da antiga Praça da União, e passou a ser ponto turístico pelas grandes aves expostas.
Praça Oshiro Takimori: conhecida como Praça do Mercado, a Praça Oshiro Takimori foi inaugurada em 1960, homenageando um dos grandes colaboradores para o desenvolvimento do Estado. É nela que acontece, desde 2000, a Feira Indígena, que comercializa produtos agrícolas das aldeias indígenas da região.
Praça do Rádio Clube: localizada no centro de Campo Grande, esta Praça abriga o Monumento da Imigração Japonesa, uma justa homenagem a estes imigrantes que ajudaram a desenvolver a cidade e a região.
Trem do Pantanal
Emoldurado por belas paisagens, o trajeto do Trem do Pantanal parte de Campo Grande em direção a Miranda, região pantaneira do Estado.
A antiga moradia dos Funcionários da Rede Noroeste do Brasil é atualmente a Estação Ferroviária, uma construção de 1914 que foi o marco da chegada do progresso à região. É de lá que parte o Trem do Pantanal, um belo passeio a partir de Campo Grande.
220 km separam Campo Grande da interiorana Miranda, com um cenário belíssimo durante o trajeto, passando por campos de cerrado, áreas rochosas até chegar ao alagadiço Pantanal, um dos biomas mais ricos em fauna e flora do Brasil.
O Trem do Pantanal tem saídas aos sábados de Campo Grande, com parada em Aquidauana para almoço e passeios. Segue viagem à Miranda, onde chega no final da tarde. São cerca de 8 horas apreciando as belas paisagens do cerrado e pantanal e percorrendo dezenas de pontos históricos.
Quando ir a Campo Grande
Campo Grande é quente e chuvosa no verão e seca e com temperaturas mais baixas no inverno. Para as visitas nos pontos turísticos da cidade, não há tempo ruim. Entretanto, fique atento para melhor aproveitar a região pantaneira.
As cheias ocorrem de dezembro a março, onde o pantanal fica alagado e é ideal para observação de aves. Já a seca ocorre de julho e setembro, sendo o período ideal para observação dos mamíferos e da vegetação verde e florida. Entre abril e maio, há a formação de lagoas que represam algumas das 280 espécies de peixes, entre dourados, pintados, pacus e piranhas, atraindo seus predadores, como aves e jacarés, momento bom para aprecia-los.
Como Chegar em Campo Grande
De avião:
Campo Grande possui um aeroporto, o Aeroporto Internacional de Campo Grande - Antônio João, a 9 km do Centro da cidade, que recebe voos regulares das principais companhias aéreas nacionais e internacionais, em vários horários.
De Carro:
Saindo de São Paulo, são 992 km até Campo Grande pela BR-262.
De Brasília são 1.056 km via BR-060 e após BR-262.
E de Cuiabá são 707 km via BR-163, com belas paisagens pantaneiras no trajeto.
De ônibus:
A empresa Motta faz o trajeto até Campo Grande saindo de várias cidades.
De São Paulo há linha direta em quatro horários diários, a um valor de R$ 167,11.
De Brasília, em apenas um horário a R$ 236,35.
De Curitiba, a Eucatur tem horários diários à Campo Grande a R$ 179,85.
E de Cuiabá, ambas as empresas tem linhas diretas, a uma tarifa média de R$ 97,00.
Motta
Fone: 0800 728 9898
Site: www.motta.com.br
Eucatur
Fone: 0800 45 5050
Site: www.eucatur.com.br
informações Úteis de Campo Grande
Secretaria de Turismo
Avenida Afonso Pena, 3.297 - Centro
Fones: (67) 3314-3588, 3314-3589 ou 3314-3592
E-mail: [email protected]
Terminal Rodoviário Senador Antonio Mendes Canale
Avenida Gury Marques, 1.215
Fone: (67) 3314-4448
City tour – ônibus turístico
Saída da Morada dos Baís
Avenida Noroeste, 5.140
Fone: (67) 3321-0800
Valor: R$ 33,00 por pessoa. Agendar antecipadamente.
Parque das Nações Indígenas
Avenida Afonso Pena, 7.000
Fone: (67) 3326-2254
Museu Dom Bosco
Parque das Nações Indígenas
Fone: (67) 3326-9788
Horário de funcionamento: terça a sexta das 08 às 17h e sábado e domingo das 13 às 17h.
Ingresso: R$ 5,00 por pessoa. Crianças até 7 anos não pagam.
Museu de Arte Contemporânea
Rua Antônio Maria Coelho, 6.000
Parque das Nações Indígenas
Fone: (67) 3326-7449Horário de funcionamento: terça a sexta das 12 às 18h e sábado, domingos e feriados das 14 às 18h.
Memorial da Cultura Indígena
Aldeia Indígena Urbana Marçal de Souza
Rua Terena, s/n
Fone: (67) 3314-3544
Horário de funcionamento: diariamente das 08 às 18h.
Parque Ecológico do Sóter
Rua Cristóvão Lechuga Luengo, 25 - Mata do Jacinto
Fone: (67) 3314-8304
Horário de funcionamento: diariamente das 06 à 21h.
Museu da Força Expedicionária Brasileira – FEB
Avenida Afonso Pena, 2.270 - antigo prédio do Colégio Militar
Fone: (67) 3384-8482
Horário de funcionamento: segunda a quinta das 09 às 11h e das 14 às 16h. Sexta das 08 às 11h.
Entrada gratuita.