TURISMO NA AVENIDA PAULISTA: um passeio pelo principal cartão postal de São Paulo
Com 2,7 quilômetros de extensão e algumas dezenas de metros de largura, a avenida Paulista retrata em toneladas de concreto a vida cotidiana do paulistano: a corriqueira pressa em um vai e vê constante, em busca de um pouco de tudo no mesmo lugar.
E, realmente, variedade é o que não falta nesta extensa via. Por iniciativa de Joaquim Eugênio de Lima e do Dr. Clementino de Souza e Castro, a Paulista inicialmente não dispunha de tanta verticalidade urbana, mas não tardou para que andares e mais andares preenchessem a extensão de um dos pontos mais altos da cidade de São Paulo.
Hoje, engravatados perambulam pelo mesmo caminho que jovens universitários, artistas em geral e toda a gama de gente, em busca de completar o seu dia a dia.
Para satisfazer a necessidade de todos, bares costumam se apinhar de trabalhadores em busca de uma hora extra de diversão pós-labuta, apreciadores de arte encontram na Casa das Rosas, no acervo e exposições do Masp (Museu de Arte Moderna Assis Chateaubriand) ou mesmo em uma sessão de cinema em salas do Conjunto Nacional ou dos shoppings Center 3 ou Paulista, o seu reduto.
Há, inclusive, formas de fugir da fumaça asfixiante da rotina adentrando o Parque Villon (popularmente conhecido como Trianon), que preserva vida animal e um pouco de Mata Atlântica, mesmo diante de tantos carros e prédios ao redor.
É uma área cosmopolita, com arroz e feijão, no almoço, e cardápios internacionais aos montes, para qualquer hora. Os casarões de outrora que corriam a sua extensão são raridade hoje em dia, mas os poucos que ainda resistem chocam pela temporalidade entre passado e presente quebrada nesta arquitetura tão singular.
A Avenida Paulista é roteiro obrigatório para o turista – e para o paulista –, pois sua variedade abriga sem nenhuma distinção pessoas de todos os portes, idades e objetivos, 24 horas por dia e em todas as outras que compõem um ano.