PRAIA DE COPACABANA: o que saber antes de ir e o que fazer
Quem nunca sonhou em visitar Copacabana, andar pelo famoso calçadão de pedras portuguesas e mergulhar nas águas da praia mais famosa do Rio de Janeiro? Não é à toa que o bairro carrega a fama de ser o mais charmoso da Cidade Maravilhosa, que por si só já é considerada um dos melhores destinos litorâneos do mundo inteiro.
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A Princesinha do Mar – como bem diz a canção de Tom Jobim – carrega incontáveis encantos, e que agradam públicos de todos os gostos: de jovens em busca de agito e azaração até a terceira idade procurando relaxar em uma das praias mais agradáveis do Rio. E passando, é claro, por casais de todas as gerações em busca de romance.
Por ser tão plural, heterogênea e versátil, todos deveriam visitar Copa – como é carinhosamente chamada pelos cariocas – ao menos uma vez na vida. Por isso, vamos ajudá-lo a planejar sua viagem ao Rio e à Copacabana. Confira!
O que saber
Como chegar
O turista que chega ao Rio com destino a Copacabana pode desembarcar tanto no Galeão, o aeroporto internacional, quanto no Santos Dumont, que atende somente voos domésticos. O ideal é escolher um voo para o segundo, que fica a cerca de 10 km de distância e menos de 20 minutos de carro, enquanto o primeiro está bem mais longe, a cerca de 30 km e quase uma hora distante.
Ambos os aeroportos possuem ônibus executivos que levam ao bairro e custam menos de R$20. Para quem procura mais conforto, um táxi pode custar aproximadamente R$30 do Santos Dumont para lá, e pelo menos R$60 do Galeão (pedir um uber, tão popular hoje em dia, pode reduzir esse valor até pela metade, em certos casos). De toda forma, Copa é muito bem servida de transporte público justamente por ser um dos principais – se não o principal – pontos turísticos da cidade, com linhas de ônibus vindas de todos os cantos e três estações de metrô.
O que levar
Não é segredo que o Rio de Janeiro é uma das cidades mais quentes do Brasil – e no ano inteiro. Por isso, roupas leves e trajes de praia não podem ser esquecidos. E não se preocupe, os cariocas estão acostumados a usar bermuda, camiseta e chinelo para ir a qualquer lugar; de shoppings a restaurantes, de festas a eventos esportivos. A não ser que seja indicado explicitamente que não é permitida a entrada com certa vestimenta, pode ter certeza que vai encontrar por lá alguém vestido assim.
Naturalmente, protetor solar também é item imprescindível na mala, assim como a roupa de banho! De resto não é preciso muita coisa além do essencial de qualquer viagem, porque a maior parte das atrações de Copa são ao ar livre.
Quando ir
O Revéillon (já abordamos a virada em Copa em um post exclusivo, confira aqui) e o Carnaval lotam a cidade e o bairro de formas inimagináveis para quem nunca viu. Para quem gosta de animação e agito ou pretende ir especificamente nessas épocas, ótimo. Mas, quem prefere um pouco mais de paz deve evitar as datas e escolher outro momento. Ah, e alta temporada toda deixa os preços mais caros e tudo mais cheio, como em qualquer lugar.
Mas, não ache que é preciso ir a Copa no verão para aproveitar a praia. O inverno brasileiro não tem muita vez no Rio, e faz calor a qualquer período do ano, mesmo em julho. Aqui a dica é a mesma que se costuma ouvir em outros destinos: a primavera e o outono são levemente melhores para visitar. Embora não faça tanta diferença em uma praia que está sempre cheia por ser o coração de uma das cidades mais procuradas do mundo.
Onde ficar
Copa possui hospedagens para todos os bolsos. Hotéis reconhecidos internacionalmente não faltam, como o eterno Copacabana Palace, que já recebeu inúmeras estrelas da música, do cinema e de tudo mais durante sua história, e outros – como o Othon, o Pestana, o Windsor, o Miramar, o Ritz, entre tantos mais.
O bairro também é repleto de hostels (albergues), alternativas bem mais em conta não só para jovens e mochileiros, mas para qualquer um que deseje ficar no bairro sem gastar tanto, já que todos os hoteis por lá são razoavelmente caros.
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Outra opção, bastante na moda, é procurar casas ou apartamentos para alugar no AirBnb ou outros serviços do tipo. Com alguma pesquisa, é possível se hospedar por lá sem gastar tanto.
O que fazer em Copacabana
Copa pode ser calma ou barulhenta, segura ou perigosa, badalada ou parada: tudo depende do lugar e do momento. Mas não há dúvidas que as atrações são muitas e não falta o que fazer por lá. A praia, naturalmente, é o primeiro lugar que qualquer turista visita – e vai do Leme ao Forte em pouco mais de 4 km de extensão total.
A Praia de Copacabana
O Leme costuma ser um cantinho menos cheio da praia. É a ponta esquerda para quem olha na direção do mar, próxima à pedra de mesmo nome e quem tem uma visão da orla quase tão espetacular quanto a do Arpoador, na vizinha Ipanema. Apesar da faixa de areia ser a mesma, é considerado outro bairro, e possui duas favelas (Babilônia e Chapéu-Mangueira) que podem assustar um pouco os desavisados. Mas, em geral, tudo é tranquilo no calçadão, na areia e nas ruas próximas, sem maiores problemas.
Em seguida, o Posto 2 fica quase em frente ao badalado Copacabana Palace. Lá é o ponto mais cheio da orla em qualquer época, por ser a primeira descida de quem vem de ônibus ou metrô (estação Cardeal Arcoverde) do centro ou da zona norte do Rio. Durante o Revéillon, mal dá para andar. Mas poucas coisas se comparam à imponência do Copa (o apelido do hotel) de frente para o mar.
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Os postos 3, 4 e 5 são bem o meio da praia, um pouco menos cheios, mas não menos bonitos. No Posto 3 fica a estação Siqueira Campos do metrô, enquanto o Posto 4 recebe a terceira e última do bairro, a estação Cantagalo. Ambas são mais para dentro da praia (três ou quatro quarteirões).
Por fim, o trecho de areia acaba no Posto 6, com a famosa estátua de Carlos Drummond de Andrade (apreciando a beleza da praia) e no Forte de Copacabana, que conta com o Museu Histórico do Exército e a deliciosa Confeitaria Colombo, onde é possível comer um café da manhã ou lanche da tarde com vista para toda a extensão da praia. Durante domingos e feriados, a Avenida Atlântica fica fechada em seu pedaço mais próximo do calçadão, e é possível andar de bicicleta, patins, skate ou apenas caminhar/correr com tranquilidade por ela.
Sugestão: as bikes gratuitas oferecidas pelo Itaú em diversos pontos, basta se cadastrar, pagar uma taxa simbólica e devolver em qualquer estação em uma hora. Cadastre-se, pegue uma, curta a orla inteira e devolva na hora marcada. Você pode devolver e pegar outra logo em seguida para seguir o passeio.
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Onde comer e beber em Copacabana
Assim como a hospedagem, a cena gastronômica de Copa atende todos os bolsos – e é bastante plural, como toda a culinária do Rio. A orla possui restaurantes, bares, botecos, pubs, quiosques e food trucks que servem de tudo. Como o clima carioca é um eterno verão, o mais comum é encontrar os moradores locais e muitos turistas tomando um chope e comendo um petisco no calçadão ou do outro lado da Avenida Atlântica. Nas ruas internas também é possível beber e comer com qualidade, mas a preferência local é mesmo essa: chope, cerveja ou caipirinha (dos mais variados sabores e feita com a tradicional cachaça brasileira) acompanhada de belisquetes.
Para almoçar ou jantar com mais pompa, existem muitos galetos ou churrascarias no bairro. Embora esteja no litoral, os frutos do mar não são pontos tão fortes de Copa, embora seja possível encontrar peixes, camarões e tudo mais de muita qualidade por lá. Ainda se encontra várias redes de fast food e barraquinhas ou carrinhos oferecendo churrasquinho de rua, tapioca, churros, hambúrgueres e cachorros quentes para matar a fome a qualquer momento. Não deixe de visitar os famosos botecos cariocas, desde os chamados pés sujos, bem tradicionais e com cerveja barata, até as franquias um pouco mais chiques.
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Bairros próximos para curtir
Além de todo o charme e clima inigualável que possui, Copacabana ainda se encontra bem perto de outros bairros com muitos atrativos. Ipanema fica logo ao lado, com sua imponência e sua mistura de simplicidade com sofisticação, além da maravilha Pedra do Arpoador.
Logo depois vem o Leblon, ainda mais chique e um dos bairros mais ricos do Rio cheio de bares que reúnem pessoas de todos os tipos. A Gávea oferece o conhecido Baixo Gávea, reduto da boemia da zona sul carioca, assim como Botafogo com seus barzinhos e o pólo gastronômico. O Jardim Botânico, o Parque Lage e a Lagoa Rodrigo de Freitas também ficam próximos, acessados inclusive de bike para quem gosta de pedalar.
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Já viu que quem visita Copa tem incontáveis alternativas de lazer, para todas as tribos, e não sai de lá sem ficar encantado com uma das praias mais lindas do mundo e o bairro mais simpático da Cidade Maravilhosa. Prontos para curtir?
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