Como fazer um SEGURO VIAGEM?

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Contratar um seguro viagem para se proteger de imprevistos é sempre uma escolha inteligente. Afinal, muitas vezes acidentes acontecem, voos atrasam e bagagens são extraviadas, entre tantas outras eventualidades a que qualquer turista está sujeito. Mas qual é o seguro correto para você? Muita gente tem dúvidas nessa hora, já que existem modalidades e pacotes distintos cobrindo as mais diversas variedades de proteção.

Entre as diferentes políticas de seguro para viagens, o turista se depara com alternativas desde cancelamento de voos até atendimento médico de emergência. E sempre variando bastante no que está coberto pela modalidade e no valor a ser cobrado. Por isso, é fundamental prestar bastante atenção na hora de contratar e ler detalhadamente tudo que está incluso. Além, é claro, de procurar uma empresa respeitada e com bom histórico no assunto – é sempre útil consultar a internet para descobrir quais são as de melhor reputação.

Mas como saber do que você precisa? Para começo de conversa, é necessário saber o que você já tem coberto através de planos que paga durante a rotina. Alguns planos de saúde, por exemplo, já cobrem emergências médicas em outros estados e países. Há também o caso dos cartões de crédito, com muitos deles oferecendo coberturas de seguro para viagem e que podem incluir acidentes físicos, perda de bagagem, cancelamento de voos e outros pontos – basta consultar o seu para descobrir.

Tipos de seguro para viagem

Em resumo, o seguro viagem funciona como uma garantia para o turista. Ele garante que será indenizado em caso de imprevistos e acidentes como os já explicados acima. Seu tempo de duração e detalhes da cobertura são definidos em contrato no momento da assinatura.

No seguro de viagem em si, as despesas para custeamento são arcadas pelo próprio viajante, que depois precisa apresentar recibos e notas para pedir o reembolso dentro dos limites previstos no contrato. A burocracia toda pesa contra, mas a liberdade para escolher onde vai ser atendido conta a favor.

Já na modalidade chamada de assistência de viagem, a empresa contratada custeia todas as despesas a partir do momento em que se torna necessário acioná-la, mas antes é preciso entrar em contato e avisar. A própria seguradora vai indicar o local dentro de sua rede de conveniados para o atendimento – e essa é a desvantagem – com a exceção de emergências.

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No geral, as empresas vendem ambos juntos para que o segurado esteja coberto de todas as maneiras. Mas vale ficar atento sobre essas diferenças para evitar surpresas negativas.

Outros planos especiais são os para grávidas, para idosos acima de 70 anos e para viagens de negócios. Vale a pena consultar as condições específicas de cada um em caso de necessidade. Há também modalidades voltadas para os mochileiros: aqueles viajantes com orçamento apertado e que, em sua maioria, não pretendem gastar muito na viagem. Com uma cobertura bastante reduzida (e um preço também pequeno), ao menos cobre os problemas mais comuns aos turistas – extravio de bagagem, despesas médicas e hospitalares e perda de documentos.

Sobre o que está incluído dentro dos seguros, alguns detalhes sobre os casos mais comuns. Sobre despesas com saúde em geral, incluem gastos com atendimento médico, com internação em hospitais e com traslado do paciente. Os extravios de bagagem protegem o contratando caso a companhia aérea perca, desvie ou atrase as malas por mais de 12 horas. Para problemas com o voo, a cobertura trata de pagar por hospedagem, alimentação e novos arranjos de viagem caso o atraso ultrapasse 6 horas ou seja cancelado. E o cancelamento ou interrupção de viagem, geralmente em casos de saúde, diminui o prejuízo caso seja necessário deixar de viajar ou voltar antes por alguma emergência médica.

O seguro nacional

Contratar um seguro de viagem para destinos nacionais pode parecer exagero para a maioria. Afinal, os planos de saúde brasileiros costumam oferecer cobertura para o país todo, então não há necessidade de gastar mais dinheiro com isso, certo? Errado. Como já dito, não são apenas as emergências médicas que podem surgir como empecilho em uma viagem.

Os traslados nacionais costumam, sim, render menos problemas e dores de cabeça ao viajante em relação aos internacionais – como extravio de bagagens ou cancelamento de voos. Mas, ainda assim, eles podem acontecer, e você não quer ser pego de surpresa e perder dinheiro por isso.

Entre os incidentes que os seguros nacionais cobrem estão a perda de bagagem (por volta de R$500 de reembolso), despesas farmacêuticas (R$300), regresso antecipado (até R$2.000), cancelamento da viagem (até R$3.000) e até morte acidental com traslado do corpo (R$10.000 cada).

Há também uma alternativa voltada para os mais aventureiros: os seguros que cobrem esportes radicais. Como o ecoturismo e as modalidades de aventura crescem bastante no Brasil, é sempre interessante procurar esse tipo de seguro para quem pretende viajar e praticar trilhas, mergulho, rapel, rafting e qualquer outro esporte de risco. Geralmente os planos básicos não incluem despesas médicas válidas para acidentes praticando algo assim.

A extensão dos planos mais básicos ainda pode incluir seguros para equipamentos eletrônicos, como câmeras fotográficas, notebooks e smartphones. Para os mais precavidos – ou aqueles que carregam equipamentos caros e importantes – vale a pena abrir o bolso e pagar um pouco mais para evitar dores de cabeça no futuro.

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O seguro internacional

Já para viagens internacionais a maioria dos países exige um seguro de viagem, justamente para cobrir despesas que o brasileiro não teria direito gratuitamente fora da residência, como hospitais e médicos. Além do mais, estar em país estrangeiro sem falar a mesma língua e ter de se virar sozinho para resolver qualquer problema que possa acontecer é um cenário não muito animador. E como muitos planos de saúde do Brasil não cobrem emergências no exterior, então mais importante ainda procurar uma seguradora e se garantir antes de pegar o avião.

Para o caso de necessidade de despesas médicas e hospitalares fora do país, por exemplo, os seguros costumam ter limite de mais de R$100.000 – o que já é bastante. Despesas odontológicas e farmacêuticas também estão incluídas em até R$5.000, assim como qualquer traslado médico (também mais de R$100.000). Outros pontos importantes cobertos em viagens internacionais são despesas jurídicas (até R$5.000), extravio de bagagem (até R$5.000), cancelamento ou interrupção da viagem (R$4.000), retorno de menores (R$6.000), invalidez permanente ou parcial (R$200.000), morte acidental (R$200.000) e traslado do corpo (mais de R$100.000). Outros serviços como localização de bagagem e orientação em caso de perda ou roubo de documentos também estão incluídos

Como deu para notar, para viagens ao exterior o limite de gastos cobertos pelas seguradoras costuma ser bem maior, justamente pelos trâmites necessários em outros países. Quem viaja para fora também pode tomar precauções para proteger os equipamentos eletrônicos de maior valor que carregar. Assim como qualquer outro, principalmente para esportes: pranchas de surfe, bicicletas, etc. A cobertura médica para acidentes causados em prática de esportes radicais também precisa ser negociadas separadamente – muitas pessoas fazem viagens internacionais para praticar esqui ou mergulho, por exemplo.

Como garantir o seu seguro?

Mesmo depois de acertar tudo e até pagar pelo seguro escolhido para a sua viagem, é essencial tomar alguns cuidados para poder usá-lo caso seja preciso. O turista não pode esquecer de levar o contrato com todos os detalhes de cobertura, ainda que tenha feito a escolha pela modalidade do seu cartão de crédito – não deixe de exigir que enviem cópia do documento para você antes de viajar. Ao menos, é bom ter uma versão digital também que seja facilmente acessível em seu celular, computador ou via email.

Ter sempre em mãos o número de telefone e outras formas de contato com a empresa seguradores é outro ponto importante, para poder falar com eles no momento em que precisar. Vale a pena que todas as pessoas do grupo de viagem tenham esses contatos em fácil acesso – e até mesmo deixar alguns com parentes ou amigos em sua cidade natal.

Em caso de necessidade, basta ligar para o número disponibilizado pela empresa, explicar para a seguradora o que aconteceu e seguir os passos que vão explicar. Mas se for emergência e não houver como falar com eles antes do atendimento médico ou do que for preciso, é fundamental fornecer os dados do seguro no local e entrar em contato assim que possível. Se for seguro de viagem, você terá de pagar tudo na hora, recolher todos os comprovantes e dar entrada em pedido de reembolso posteriormente. Nas assistências de viagem o trato financeiro é feito diretamente entre a empresa e o médico ou hospital conveniado.

Em linhas gerais, contratar o seguro viagem é extremamente importante para qualquer turista – e em especial para os que viajam para o exterior. Todos estão sujeitos a imprevistos, então o melhor a fazer é, de toda forma possível, minimizar as chances de prejuízo financeiro e de dor de cabeça nas férias contratando o seguro mais adequado.

Por Guia Viagens Brasil Texto: Thaisy Sluszz Fotos:  Ricardo Junior 18 de fevereiro de 2018


 

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