ILHA DO CAMPECHE: o que saber antes de ir e o que fazer
Há uma boa razão pela qual Florianópolis é considerada um dos melhores e mais bonitos destinos litorâneos do Brasil. A capital de Santa Catarina atrai turistas de todo o país, além de muitos estrangeiros, com a sua combinação de belas praias, estrutura moderna para receber visitantes e a badalação de clubes, casas noturnas, restaurantes e bares.
E não são poucas as praias famosas na Ilha da Magia – seu apelido carinhoso. A Costa Norte reúne mais os locais badalados, com muita gente jovem e rica e beach clubs cheios de festas quase 24 horas por dia. Mas há quem diga que os lugares mais incríveis de Floripa ficam mesmo localizados na parte Sudeste. E é exatamente lá que fica a Ilha do Campeche, que vem sendo mais descoberta pelo turismo recentemente.
Apesar de ficar famosa há pouco tempo, a ilha já recebeu o título de melhor praia de Florianópolis para muitos – às vezes empatada com outra praia não tão conhecida de lá, Lagoinha do Leste. De frente para a Praia do Campeche, ela possui um dos mais ricos ecossistemas do sul do país, ideal para quem deseja ter contato com a natureza enquanto curte sol e mar, sombra e água fresca, fugindo um pouco do agito na sempre fervente capital catarinense.
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Como chegar a Ilha do Campeche
Por ser uma cidade muito turística e recebendo gente nova o tempo inteiro, Floripa é de bastante fácil acesso. Os voos para o Aeroporto Internacional Hercílio Luz chegam de todos os cantos, e com muitas opções. E o melhor: ele não fica longe dos pontos de saída para a Ilha do Campeche. Para quem pretende ir de carro, chegar na capital também é bem simples, através das rodovias federais BR 101 e BR 282.
Ao chegar, é preciso escolher um dos três locais de onde saem embarcações para a Ilha do Campeche. E aí tem tudo a ver com onde vai se hospedar. A saída mais próxima do centro e com melhor estrutura é a de Barra da Lagoa, que fica na Lagoa da Conceição, principal point da cidade e repleta de opções de lazer. Mas o barco leva 1h20 para fazer o trajeto.
Também é possível sair da Praia do Campeche, com percurso de 15 minutos em botes infláveis.
E o terceiro ponto de saída é a Praia da Armação, ainda mais ao sul de Florianópolis, com barcos de pesca que levam 40 minutos até a Ilha do Campeche. Seja qual for a alternativa escolhida, pode ter certeza que vale a pena.
Quando ir e o que levar
Naturalmente, o clima fica melhor no verão. Afinal, praia combina com muito sol e calor. Mas a alta temporada apresenta uma cidade ainda mais cheia, e a Ilha do Campeche também recebe mais visitas na estação. O inverno não é tão recomendado porque Floripa fica no sul do país, então pode fazer frio. O momento ideal para visitar o local, então, pode mesmo ser as estações intermediárias: outono e primavera. Em ambas é possível pegar tempo bom sem estar muito lotada.
Como é uma ilha, não se pode esquecer de levar sunga ou bíquini, já que as praias são as maiores atrações de lá. Mas também existem trilhas, então é necessário apostar em roupas leves e adequadas para a caminhada no meio do mato. O protetor solar é indispensável, enquanto repelentes são bem vindos. E a câmera fotográfica não pode faltar, para captar toda a beleza da Ilha do Campeche.
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O que fazer na Ilha do Campeche
Apesar de ser uma ilha, existe apenas uma praia por lá: a Praia da Enseada. É nela que chegam as embarcações trazendo turistas o tempo inteiro. Por ter águas bastante calmas e sem ondas, o local é perfeito para levar crianças, que podem brincar no mar verde ou turquesa (depende do momento) com tranquilidade – e cercadas por uma paisagem incomparável.
A praia também é ótima para mergulhar e observar a vida marinha do mar catarinense – então vale a pena levar o seu snorkel ou alugar um por lá. Existe apenas um restaurante na Ilha do Campeche, então é recomendado levar de casa seu lanche e as bebidas, já que ele pode ficar bastante cheio, a depender do período de visita, principalmente na alta temporada.
Toda a Ilha do Campeche é protegida pelo IPHAN, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Isso porque a região abriga dez sítios arqueológicos, com monumentos em rocha, ruínas de ocupação, nove resquícios de antigas oficinas líticas e mais de 100 gravuras talhadas nas pedras. Tudo isso forma um dos maiores acervos rupestres de todo o mundo, e não é a toa que o lugar foi tombado como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional.
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A ilha, inclusive, possui um acervo maior do que a do resto de Florianópolis – e a capital também possui uma grande cota de vestígios arqueológicos pré-históricos. Na Ilha do Campeche, é possível encontrar símbolos, flechas, máscaras e muito mais, tudo deixado por povos milenares no passado. Por essas e outras, o local merece a visita além da praia, com suas trilhas que levam em uma verdadeira viagem no tempo.
A ilha sofre com algumas espécies de animais em extinção, por isso é pedido aos turistas que não alimente nenhum dos que vier a encontrar no meio das trilhas. E para percorrer todas elas em busca dos sítios arqueológicos, dos costões e mirantes é preciso contratar um guia, geralmente fornecido pelo IPHAN, que administra o local. Ainda é cobrada uma taxa para esses passeios, com o dinheiro arrecadado sendo destinado à manutenção do meio ambiente, e podem variar entre R$10 e R$25.
Uma das trilhas, mais longe e difícil, exige agendamento com antecedência e necessidade de boa condição física para realizar. Outra excelente alternativa para se divertir e se encantar com a natureza da Ilha do Campeche é a trilha subaquática. Com snorkel, nadadeiras e todo o equipamento adequado, além de acompanhamento de um monitor, o turista pode observar as maravilhas do fundo do mar. Mas esse passeio é um pouco mais caro e restrito a grupos de até quatro pessoas.
Durante a alta temporada, vale se atentar para o fato de que um máximo de 800 pessoas pode permanecer na ilha ao mesmo tempo. Então não se assuste se tentar visitá-la e não conseguir. Nesse caso, vale a pena explorar as outras belas praias do leste e sudeste de Florianópolis, como a Lagoinha do Leste, a Praia Mole e a Praia do Campeche, entre outras.
A Mole fica bem perto da Lagoa da Conceição e da Joaquina, também famosa. Lá é reduto de surfe, ideal para quem quer curtir ainda mais e sempre cheia de jovens. Já a Lagoinha é um paraíso para quem gosta de trilhas e ecoturismo, mais reservada e com uma natureza de tirar o fôlego para qualquer um. No total, a capital possui 42 praias para todas as tribos, então não se preocupe se precisar deixar a Ilha do Campeche para outro dia por estar lotada.
Para estender a diversão
A vida noturna em Floripa é muito agitada e com opções para todos os gostos. Ao retornar da Ilha do Campeche, o turista pode descer na Barra da Lagoa e rumar para a Lagoa da Conceição, por exemplo – sempre repleta de gente em busca de suas boates, bares e restaurantes, considerada o bairro mais divertido da capital catarinense. Em Campeche e na Armação, os outros pontos de desembarque, também não faltam alternativas, embora a estrutura não seja a mesma.
Quem estiver com disposição pode rumar para a Costa Norte, principalmente na badaladíssima Jurerê Internacional, com seus beach clubs. Neles, as festas rolam na praia e durante o dia, mas muitas se estendem até depois do anoitecer.
É só escolher o que mais agradar e curtir, mas sem esquecer de descansar para muito mais diversão no dia seguinte, afinal, o nome Ilha da Magia não foi dado por acaso.
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Curtiu a Ilha do Campeche? Temos certeza que você irá adorar esse passeio por Florianópolis!