Chapada Diamantina
Nesta página, você vai encontrar:
- O que fazer
- Atrativos culturais
- Esportes
- Vida noturna
- Compras
- Quando ir
- Como chegar
- Informações Úteis
Veja também:
No coração da Bahia, esta é a região da Chapada Diamantina, um destino privilegiado e abençoado pela natureza. Cânions, grutas, cachoeiras, rios, piscinas e poços naturais, mirantes, corredeiras, cavernas, formações rochosas, mata de restinga e cerrado, flores e cactos fazem parte dos muitos atrativos da região. A maior parte das belezas ficam dispostas no Parque Nacional da Chapada Diamantina, da onde é possível realizar trilhas que vão do nível médio ao super alto. As cidades que circundam o parque são Lençóis, principal porta de entrada para o parque e que reúne a maior parte dos atrativos; Mucugê, Andaraí e Vale do Capão, um distrito de Palmeiras.
A região da Chapada ficou famosa em meados do século 19 pela sua intensa atividade de garimpo nos jazidos que eram forradas de diamantes preciosos. Traços da época áurea ainda estão marcados nos vilarejos, principalmente no centro onde se encontram antigas casas de garimpeiros, casarios coloniais coloridos, igrejinhas clássicas e lojas, restaurantes e bares sofisticados. Os charmosos estabelecimentos se destacam por conquistar os turistas pelo estômago, com pratos da culinária regional caprichados como o ensopado de banana verde, picadinho de cacto, mamão verde ou abóbora e o arroz de garimpeiro com mistura de carnes e castanha de caju. As delícias podem ser encontradas tanto nos hotéis e pousadas quanto nos restaurantes entre um vilarejo e outro.
Porém, nada atrai mais os visitantes do que as atividades ao ar livre em um contato profundo com a natureza. Esportistas se realizam em trekkings de 70 km que duram cinco dias de muita aventura com pernoite em casa de nativos que servem comidas caseiras, iluminação rústica de lampião e contam muitas histórias. Outra opção é praticar tirolesa nos altos cânions, mergulho nas águas cristalinas formadas pelas quedas d´água e por aí vai. Vale conhecer o morro do Pai Inácio que descortina a mais bela vista de todas, a 1200 metros de altura e a Cachoeira da Fumaça, maior do país com 380 metros de queda surpreendente.
A região foi habitada inicialmente pelos índios maracás e depois por bandeirantes mineradores e garimpeiros que chegaram em 1710 para explorar as riquezas presentes na natureza. A pedra mais valiosa e abundante encontrada em 1844 era o diamante no entorno do Rio Mucugê. A partir de então, a colonização instaurada começa a atrair turistas, comerciantes, jesuítas e colonos. Os bairros se desenvolveram a partir de então, formando casas suntuosas e construções peculiares. Apesar da atividade do garimpo ter se esgotado, o local ainda permanece com registros históricos do apogeu com ricos traços do passado.
O que fazer na Chapada Diamantina
Localizada bem ao centro da Bahia está este tesouro escondido pela natureza. Apesar das jazidas de diamantes terem se esgotado e a prática do garimpo ter terminado, a Chapada da Diamantina continua valiosa resguardando surpresas e belezas da natureza. Como se não bastasse admirar a incrível vista, a região permite aventuras em meio a grutas, cânions, cachoeiras e paredões com formações curiosas.
Os aventureiros podem se esbaldar com a prática do rapel ou trekking que exigem um acúmulo de energia para chegar a mirantes naturais surpreendentes. Além disso, vale reservar mais alguns dias para conhecer os atrativos culturais e naturais encontrados nas cidadezinhas e vilarejos que abrigam o parque nacional.
Ao cair da noite, vale apreciar a culinária típica local, intensamente elogiada por seus pratos fartos e repletos de sabores e temperos exóticos. A opção da compra artesanal ou vida noturna nos bares também está disponível para os que ainda tiverem disposição, após um dia exaustivo.
Parque Nacional da Chapada Diamantina
O Parque Nacional da Chapada Diamantina é o local perfeito para as pessoas que querem vivenciar um contato profundo com as diversas formas de manifestações da natureza. O local abriga formações rochosas interessantes, como grutas e cachoeiras cristalinas em meio à relva, onde é possível mergulhar e realizar práticas de aventura.
Ao todo, o parque abrange uma área de 1500 quilômetros que incluem algumas cidades, como Lençóis, considerada a principal e algumas outras vizinhas como Palmeiras, Andaraí e Mucugê. Cada uma guarda atrativos interessantes que devem ser apreciados com tempo. Além de viajar sem pressa, é indicado levar um guia, pois as trilhas são mal sinalizadas. Vá bem disposto, pois as caminhadas são desgastantes. Dentre os atrativos mais recomendados estão: a Cachoeira da Fumaça, com a maior queda d’água do país e o Morro do Pai Inácio, com uma das mais incríveis paisagens.
O que levar: Calças compridas (para fugir dos insetos), botas ou tênis para facilitar a caminhada, repelente, água, chapéu, protetor solar, blusa para se proteger do vento que costuma ser intenso e capa de chuva para eventuais mudanças climáticas. Caso não esteja viajando com agências, leve lanches para se alimentar no caminho.
Lençóis
A cidade é a principal dentre as outras que dão acesso ao Parque Nacional Chapada Diamantina. Já foi nomeada como capital do diamante e hoje resguarda cachoeiras e morros intocados. Suas ruas de pedras resguardam os traços rústicos que a fizeram tão popular. Os casarios coloridos do século 19 espalhados pela cidade foram tombados pelo IPHAN e hoje tornaram-se bares, restaurantes e pousadas.
Cachoeira do Sossego
Uma trilha de três horas de duração leva até a Cachoeira do Sossego. Não é a toa que leva esse nome, a caminhada intensa compensa ao chegar em um local que mais parece um santuário, rodeado por um paredão, queda d´água com 15 metros que formam piscinas naturais e energias positivas. O local é ideal para banhos relaxantes em águas cristalinas.
Cachoeira dos Mosquitos
Para chegar às belezas presentes na Cachoeira dos Mosquitos prepare as pernas! São 2 km de caminhada + travessia de um rio com água até os joelhos + descida em barranco. Esta maratona compensa e leva até poços para banhos relaxantes permeados por mata nativa e morros. No entorno está a Serra das Paridas com pinturas rupestres e sítios históricos.
Poço do Diabo
Este é um dos destinos que exige menos do turista. São apenas 15 minutos de caminhada para se alcançar uma pequena queda d’água que forma um poço e abriga um cânion. Praticantes de rapel e tirolesa se aproveitam da paisagem para realizar o esporte.
Ribeirão do Meio
Os 40 minutos de caminhada leve levam até ribeirão. Um tobogã de água natural é o atrativo do lugar que torna-se perfeito para banhos e contemplação da natureza.
Parque Municipal do Serrano
Este parque abriga vários atrativos, dentre eles caldeirões de garimpagem que hoje são poços perfeitos para banhos, Salão das Areias Coloridas com pedras de tonalidades que formam degradês exuberantes, Poço Halley, Cachoeirinha e Cachoeira da Primavera, ideais para banhos. Para completar, o parque descortina uma bela vista panorâmica de Lençóis.
Palmeiras
A cidade abriga dois vilarejos com ares hippies e rústicos, são eles: Vale do Capão e Caetê-Açu. Neles, estão atrativos inesquecíveis, como a Cachoeira da Fumaça, considerado a maior queda d´água do país. É dali também que partem os mais arriscados e aventureiros trekkings. Ao centro da cidade estão algumas lojas de artesanato, de comidas típicas e casas de nativas que comercializam o geladinho para atenuar o calor.
Cachoeira da Fumaça
Esta cachoeira é a mais alta do país, com 380 metros de queda d´água. Ao redor, encontra-se mata nativa e imensas rochas. A visibilidade pode ser apreciada de dois ângulos: de baixo, após três dias de trekking nas serras ou de cima, após duas horas de caminhada.
Morro do Pai Inácio
É daqui onde é possível contemplar a mais bela e ampla vista da Chapada Diamantina. Fica a 1.120 metros de altura e traz uma paisagem que inspira qualquer cidadão e surpreende desavisados. Vale a pena ficar para o pôr do sol que some em meio às imensas formações rochosas. O acesso se dá após vinte minutos de subida de 300 metros. Fica na cidade de Palmeiras, a 22 km de Lençóis.
Águas Claras
Para chegar aqui deve-se percorrer 6 km de caminhada de apenas ida. O percurso é por trilha aberta com sol a pino, mas o ponto final compensa pelas águas límpidas ideais para mergulhos e o cenário rodeado de verde, um dos mais belos da região.
Andaraí e Igatu
Antiga vila de garimpeiros, ambas regiões abrigam infraestrutura pequena e atrativos exuberantes como o Poço Azul, uma caverna com 16 metros de pura água azulada. As ruelas, casas antigas e ruínas dão o tom rústico aos vilarejos. Na região se encontrava a maior mina de diamantes, chamada Brejo-Verruga, por isso, o local recebia no passado inúmeros visitantes. Chegou a ter mais de nove mil moradores em seus tempos áureos, mas atualmente não passa de 300. O artesanato local também é forte e atrai turistas que passam pelas redondezas.
Poço Azul
Este lindo poço resguarda uma água que se confunde entre transparente e azul. Em determinados períodos do ano, raios solares invadem a caverna à tarde, trazendo feixes luminosos que lembram raios. A profundidade do poço é de 16 metros e pode-se flutuar com snorkel, máscara e coletes salva-vidas em alguns trechos de livre acesso. O local fica situado fora da área do parque e por isso é cobrado ingresso. É exigido o acompanhamento de guia.
Igreja de São Sebastião
Esta linda igrejinha mistura pedra, cal e pintura branca resplandecente. As construções permanecem completamente preservadas. Em frente está o Cemitério Bizantino, porta de entrada da cidade.
Galeria Arte & Memória
Em Igatu está uma galeria no mínimo diferente. O museu do diamante surpreende por ficar ao ar livre, entre blocos de pedras que mais lembram um labirinto. Isso porque o museu foi construído em ruínas de antigas casinhas de pedras. O acervo conta com utensílios utilizados em garimpos entre os anos 30 e 50, fotografias antigas, poemas, exposições temporárias, esculturas de artistas produzidas por artesãos regionais com fibra de vidro, pedra sabão, cerâmica e outras matérias primas. O curioso local abriga ainda um café com deliciosos quitutes. Fica na Rua São Luís dos Santos em Igatu.
Ruínas do Bairro Fantasma
O bairro Luís dos Santos em Igatu é também chamado de bairro fantasma. O local resguarda as ruínas das casas dos garimpeiros que moravam na região no período áureo das jazidas de diamante. Todo feito em pedra, desde o calçamento até as residências, hoje só restaram pedaços de parede. Fica bem próximo à Estrada Velha do Garimpo.
Mucugê e Ibicoara
As serras, rios e cachoeiras a 900 metros de altura é o que mais chama a atenção na região. Dentre os atrativos estão o Cachoeirão e a Cachoeira da Fumacinha. Ao centro, uns casarios antigos colorem a paisagem bucólica. Apesar de não fazer parte dos atrativos do parque, compensa a visita pelo visual e cenários privados.
Cachoeira da Fumacinha
Os cem metros de altura dessa cachoeira são possíveis após quatro horas de caminhada em meio à cânions. No caminho, lagoas e cachoeiras marcam presença. Mas, a vista vale a pena por ser uma das mais belas quedas entre as rochas.
Cachoeira do Buracão
No caminho para Buracão os turistas devem se deparar com poços de água cristalina formados pelo Rio Manso que banha a região e outras cachoeiras do entorno. Após uma hora de caminhada, chega-se ao destino final: um cânion de 90 metros de altura com 85 metros só de queda d´água. Pode-se nadar deliciosamente nas águas escuras, entrar na cortina de água ou contemplar o mirante lá do alto.
Cachoeirão
O cachoeirão se destaca pelas várias quedas d´água que caem sobre o solo formando uma piscina natural irresistível. É indicado admirar a vista de cima do cânion, a 300 metros. Para chegar até lá deve-se percorrer cerca de seis horas de caminhada.
Cemitério Bizantino de Mucugê
Logo na entrada da cidade, em Mucugê, depara-se com uma imponente construção datada do século XIX que é nada mais nada menos do que um cemitério. O que mais chama a atenção é a riqueza de detalhes das miniaturas que imitam igrejas e capelas brancas de estilo gótico com torres pontiagudas.
Iraquara
A cidade de Iraquara se destaca por suas interessantes grutas com curiosas formações pontiagudas. Elas aparecem em todas as grutas desde as mais pequenas e estreitas como a Gruta da Fumacinha, quanto nas extensas, como a Gruta da Lapa Doce, a terceira maior do país. Os mergulhos e tirolesa podem ser feitos em algumas grutas. É indicado levar lanternas e tênis. É obrigatória a presença de um guia e pagamento de entrada por ficar em propriedades privadas, fora do circuito do parque nacional.
Gruta Torrinha
As formações suntuosas da Gruta Torrinha, as chamadas agulhas de gipista chegam a 60 cm de comprimento que, pontiagudas, completam o cenário. Ao longo do tour, que leva de uma a duas horas, se encontram algumas flores exóticas como a aragonita. Deve-se ir acompanhado de um guia e preparado para andar agachado em certos trechos.
Gruta da Lapa Doce
Terceira maior gruta do Brasil. Essa é a principal definição de Lapa Doce. Os 17 km de extensão são escuros e mapeados, mas apenas 850 metros estão abertos à visitação. As imensas formações rochosas ganharam nomes como “Presépio” e “Anjo” e impressionam pela grandeza e estrutura. Os passeios acontecem com um guia e lampiões para iluminar o caminho. A entrada da gruta reserva uma descida de 70 metros. É necessários ir de tênis para evitar acidentes.
Gruta da Pratinha e Gruta Azul
Pratinha fica dentro de uma fazenda de mesmo nome. A água de um azul turquesa inunda toda a gruta, permitindo mergulhos com colete, máscara e snorkel. Um túnel escuro pode ser percorrido de bote inflável e leva até formações curiosas e peixes coloridos. Após o percurso chega-se a uma piscina natural que lembra uma praia e permite atividades de caiaque, mergulhos e tirolesa de 85 metros. A Gruta Azul fica ali nas proximidades e é perfeita para flutuação e mergulhos profundos nos 70 metros de profundidade. À tarde, feixes de luz invadem a caverna, tornando a água transparente em um azul resplandecente.
Gruta da Fumacinha
As formações rochosas pontiagudas, chamadas de estalactites e estalagmites é o que mais chamam a atenção. As formações pontiagudas parecem mais um lustre de cristal pendurado no teto. A gruta, diferentemente das outras, é estreita e de difícil locomoção por causa da presença de degraus irregulares.
Itaetê
Algumas grutas e cachoeiras se apresentam na cidadezinha, mas nada se compara ao Poço Encantado, principal atrativo da cidade e que revela uma imensa cortina d´água dentro de uma funda caverna.
Poço Encantado
A aventura no Poço Encantado começa logo na chegada, quando é preciso descer através de cordas até o fundo da caverna. O sombrio ambiente se ilumina com a presença de água azulada que se estendem por 110 metros de comprimento por 70 metros de largura. Apesar de não ser permitido mergulhos, a visita compensa pelo cenário que merece várias fotos.
Atrativos Culturais na Chapada Diamantina
Apesar do quesito natureza ser o principal da região, não pode-se deixar de lado as belezas arquitetônicas e herança cultural deixada pelo período do garimpo nas redondezas. Por isso, inúmeras construções antigas, museus e ruínas são encontradas preservadas nas cidades dos arredores e podem ser visitadas por turistas que dispõem de mais tempo.
Casario de Lençóis
O casario presente na cidade de Lençóis foi tombado pelo IPHAN em 1973. Os sobrados do século XIX relembram o período de prosperidade advindo do garimpo de diamantes, principal atividade da região na época. Dentre os casarios estão algumas igrejinhas clássicas e um museu de estilo neoclássico onde fica a Prefeitura.
Cemitério Bizantino de Mucugê
Logo na entrada da cidade, em Mucugê, depara-se com uma imponente construção datada do século XIX que é nada mais nada menos do que um cemitério. O que mais chama a atenção é a riqueza de detalhes das miniaturas que imitam igrejas e capelas brancas de estilo gótico com torres pontiagudas.
Galeria Arte & Memória
Em Igatu está uma galeria no mínimo diferente. O museu do diamante surpreende por ficar ao ar livre, entre blocos de pedras que mais lembram um labirinto. Isso porque o museu foi construído em ruínas de antigas casinhas de pedras. O acervo conta com utensílios utilizados em garimpos entre os anos 30 e 50, fotografias antigas, poemas, exposições temporárias, esculturas de artistas produzidas por artesãos regionais com fibra de vidro, pedra sabão, cerâmica e outras matérias primas. O curioso local abriga ainda um café com deliciosos quitutes. Fica na Rua São Luís dos Santos em Igatu.
Ruínas do bairro fantasma
O bairro Luís dos Santos em Igatu é também chamado de bairro fantasma. O local resguarda as ruínas das casas dos garimpeiros que moravam na região no período áureo das jazidas de diamante. Todo feito em pedra, desde o calçamento até as residências, hoje só restaram pedaços de parede. Fica bem próximo à Estrada Velha do Garimpo.
Garimpo do Cori
Seu Cori é figura conhecida na região, antigo garimpeiro, faz questão de acompanhar as visitas ao Museu do Garimpo projetada no quintal de sua casa. Ele conta aos interessados como era feito o garimpo na época e outras histórias curiosas. O acervo conta com peneiras e máquinas de lapidação de diamante. Seu Cori exerceu a profissão dos 12 aos 78 anos quando se aposentou. Fica na Rua São Benedito em Lençóis.
Esportes na Chapada Diamantina
Os adeptos do trekking se realizam plenamente na Chapada da Diamantina. A região é propícia e uma das melhores do mundo para caminhadas de nível médio e “hard”. As caminhadas variam de percurso a percurso, mas podem chegar até 70 km (a mais longa da região). Além disso, a prática de rapel é muito visada pelos aventureiros e pode ser praticada em Lençóis.
Trekking
Inúmeras trilhas compõem o parque e é praticamente impossível evitar as caminhadas entre um atrativo e outro. Porém, os aventureiros e experientes em trekking podem optar por caminhadas médias e pesadas, como a que leva até Capão Verde, que são sete horas de caminhada leve em um percurso de 24 km. Para se recuperar das caminhadas extenuantes, vale pernoitar na casa de nativos no vilarejo. Outra trilha um pouco menos intensa é o que leva ao morro do Pai Inácio, são 15 km que podem ser percorridos em quatro horas. Agora, se quiser um desafio, escolha a trilha do Vale do Paty, com 70 km de caminhadas que podem ser completadas em cinco dias, com direito a pernoite. É uma das mais elogiadas do país por passar por platôs e morros que revelam cenários intocados.
Rapel
O rapel é uma atividade que pode ser realizada em Lençóis, nos morros que o circundam. São dois os principais para a realização da prática: Poço do Diabo, mais leve, com 22 metros de descida e a Gruta do Lapão que tem 48 metros e, por isso, exige mais experiência.
Vida Noturna na Chapada Diamantina
Dentre as cidadelas que circundam a Chapada da Diamantina, uma em especial se destaca pelos atrativos noturnos: Lençóis. Basta o sol se pôr para os antigos casarões abrirem suas portas dando lugar a bares charmosos.
Os noctívagos podem aproveitar a noite em Lençóis nos restaurantes e bares localizados em casarões antigos do século XIX. Uma das ruas principais e que concentra maior número de pessoas e opções de estabelecimentos é a Rua das Pedras com boates dançantes e barzinhos rústicos que servem as cachaças artesanais de alambique.
Compras na Chapada Diamantina
Enquanto que em Lençóis está o burburinho dos bares e restaurantes, em Igatu encontram-se inúmeras opções de compras de artesanato como peças de decoração, utensílios e obras de arte.
Obras de arte, objetos de decoração e utilitários se encontram na Galeria Arte & Memória e no Ponto de Amarildo, um armazém que mais parece uma biblioteca, com uma infinidade de livros que contam a rica história da região. O local pertence ao habitante e os livros contém histórias são contadas à mão por Amarildo. No entorno pode-se adquirir e levar alguns produtos para presente, como as cachaças artesanais, mel de engenho e cosméticos a base de ervas aromáticas.
Quando ir à Chapada Diamantina
É indicado viajar até Chapada Diamantina em período de poucas chuvas. De abril a setembro é o melhor período para aproveitar os passeios no parque.
Evite os meses de abril a março que costuma chover bastante na região e dezembro a fevereiro quando os passeios costumam lotar de turistas de todos os lugares.
No inverno, dois festivais divertem os turistas, trata-se do tradicional São João em junho e o Festival de Lençóis em agosto com apresentações musicais de artistas renomados.
Festa de Lençóis
No Reveillon e Carnaval a região costuma receber inúmeros visitantes, como é costume em diversas cidades da Bahia. Mas, no São João em junho e principalmente durante o Festival de Lençóis que dura quatro dias é que a região se colore com as comemorações.
Lençóis vira palco de cultura e apresentações musicais de nomes consagrados da música brasileira no mês de agosto. O evento dura quatro dias e já virou tradição por acontecer todos os anos há mais de dez anos. Os shows são gratuitos e abertos ao público.
Como Chegar na Chapada Diamantina
De avião:
O aeroporto mais próximo é na cidade de Lençóis. Do aeroporto internacional de Salvador é possível pegar voos diretos até a cidade.
De carro:
De Salvador, o acesso é pela BR-324 até a altura da Feira de Santana, depois siga pela BR-116 e enfim BR-242 até Lençóis.
De ônibus:
Existem duas possibilidades, ou sair de Salvador com a Real Expresso até Lençóis ou com a Águia Branca até Andaraí e Mucugê.
Informações Úteis da Chapada Diamantina
Distâncias: Salvador – 394 km / Ibotirama – 273 km / Feira de Santana – 279 km.
Informações turísticas – Lençóis (75) 334-1380 / Mucugê – (75) 338-2255
Aeroporto de Lençóis – (75) 3625-8100
Rodoviária de Lençóis – (75) 3334-1112
Parque Nacional da Chapada da Diamantina – (75) 3332-2818
Mais infos no site: www.guiachapadadiamantina.com.br